O Hip Hop busca apropriar-se dos espaços públicos, assim como das regiões nobres e centrais da cidade, seus atores segundo Rose (1997), reinterpretam a experiência da vida urbana, apropriando-se de modo simbólico do espaço urbano, através da dança, do rap, do estilo.
A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estabelece os pontos de atenção para o atendimento de pes- soas com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas.
O principal objetivo é promover a autonomia, auxiliar na construção de projetos de vida e ampliar a participação social e cidadania dos beneficiários. Isso envolve também suas famílias e a comunidade.
Nesse gênero musical, o mais importante é a letra, geralmente repleta de questões cotidianas, abordando a luta contra a opressão social, entre outros temas. Podendo ser reproduzido a capella1 ou com beatbox² (música ao fundo), o rap costuma ser uma forma de brado de pessoas pobres das grandes cidades.
Sua principal função é transmitir informação a fim de conscientizar as comunidades periféricas para a luta contra os preconceitos e as injustiças. O rap designa, assim, a voz de um grupo que se reconhece enquanto marginalizado e menosprezado pelo sistema, porém luta e tenta, de alguma, forma ser notado.
A MAIOR TRETA do CENTRAL CEE... (Central Cee vs Digga D)
Quais são os objetivos do rap?
A arte do Movimento Hip Hop possibilita aos jovens a valorização de si mesmo e da periferia, informação e conhecimento e substituição da violência pela força das idéias e das palavras. Palavras-chave: rap, hip hop, arte, narradores, cultura, política.
Mas, além de levantar críticas sobre a violência e a desigualdade social, as músicas do rap assumem outro importante papel: o de auxiliar o artista e o ouvinte na sua formação social, psicológica, política e econômica.
Ou seja, é uma mistura de ritmos intensos, com rimas poéticas, integrando o contexto social, cultural e politico onde está inserido. A música Rap em si, se lhe podemos chamar assim, tem uma batida rápida e bem acelerada, e a própria letra vem em forma de discurso, com muita informação e com pouca melodia.
Com isso o movimento Hip Hop e o RAP se tornam inicialmente tecnologias eficientes para retratar e combater as mazelas vividas nas periferias da centralidade capitalista, abordando o dia a dia e as guerras de gangues, entre outros problemas de cunho social que se apresentam nos “guetos” e bairros periféricos até os ...
No Rap, as rimas desempenham um papel fundamental. As rimas são as palavras que terminam com sons semelhantes e são usadas para criar padrões rítmicos e melódicos na música. As rimas no Rap são muitas vezes rápidas e complexas, demonstrando habilidade e criatividade por parte dos artistas.
A RAPS adota como princípios de sua inserção a ética, o respeito aos direitos de cidadania, o combate aos estigmas e preconceitos, o acesso e a qualificação das ofertas e ampliação das modalidades de ações e serviços (Mângia, 2008).
Nossa fundação foi antes dos episódios de junho de 2013, quando uma onda de protestos mostrou ao Brasil e ao mundo a insatisfação da população com a qualidade dos serviços públicos ofertados, com as instituições e, em certa medida, com a própria qualidade da representação política.
Funcionam com equipes volantes multiprofissionais, com- postas por integrantes da Saúde Mental, Atenção Básica e Assistência Social. Essas equipes fazem a primeira abordagem com os usuários e oferecer ações de promoção, prevenção e cuidados básicos em saúde.
O Projeto RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo) tem como missão utilizar a musicalidade e a poesia do RAP como ferramenta pedagógica emancipadora para promover os valores da cultura de paz e dos Direitos Humanos.
Os quatro elementos culturais que compõem o movimento Hip – Hop são: rap (ritmo e poesia), grafites (assinaturas), Dj's e Mc's, e Street Dance. Alguns autores dividem a dança de rua em dois tipos: o Hip – Hop (movimento cultural, de rua) e a Street Dance (dança oriunda de academias e escolas de dança).
O Rap é um dos pilares do Movimento Hip Hop que se originou nos guetos de Nova Iorque por comunidades pobres jamaicanas, latinas e afro-americanas. O objetivo desse movimento era, e ainda é, o de combater a pobreza, a violência, o racismo, o tráfico de drogas, a falta de saneamento e de educação.
Rap (em inglês, também conhecido como rapped) é um discurso rítmico com rimas e poesias, que surgiu no final do século XX entre as comunidades afro-descendentes nos Estados Unidos. É um dos cinco pilares fundamentais da cultura hip hop, de modo que se chame metonimicamente (e de forma imprecisa) hip hop.
O rap, por sua vez, é a expressão que mais difundiu e difunde este movimento de resistência, inclusive na mídia. Traz à tona o preconceito racial e social, a pobreza e a violência, presentes no cotidiano das comunidades negras, sendo uma manifestação contemporânea fundamental na cena cultural brasileira.
Desde a década de 80 no Brasil, o Hip-Hop, em especial o rap, vem tocando na tecla sobre violência policial e ausência de saneamento básico e segue sendo uma ferramenta importantíssima na organização da população que vive nas mais precarizadas situações de Norte ao Sul do país.
O nome RAP é uma sigla para a expressão em inglês “Rhythm And Poetry”, o que traduzindo significa “Ritmo e Poesia”. Foi na década de 60, na Jamaica, que o rap ganhou ainda mais destaque com o surgimento de equipamentos sonoros que amplificavam o som e ficavam ao ar livre.
Hoje, o rap tornou-se mais empreendedor e menos engajado com questões sociais e políticas – com o gênero trap dominando o cenário musical. Embora a expansão traga transformação, também torna o gênero mais ambíguo como a voz dos desprivilegiados.
O rap legitima a territorialidade e denuncia a marginalidade e a exclusão social históricas, fazendo parte da cultura hip-hop, cujas raízes vêm da ancestralidade africana. O hip-hop, desde seu surgimento, viu-se alvo do preconceito racial e social, situação que ainda perdura.
Atualmente, o rap e a cultura hip-hop como um todo se tornaram maiores do que a própria tribo. Sua influência vai além da música, sendo também responsável por criar muitas das tendências de moda que vão para as passarelas, estilo de vida e até mesmo gírias.
A sua importância para a sociedade vem do fato que, através de suas letras conseguem se comunicar com diversas classes, principalmente as classes sociais mais baixas. Se conectando com o público em sua maioria periférica, rappers que também surgem desse contexto e cantam com propriedades sobre o que vivem.