A Shein encontra, atualmente, um novo perfil consumidor de seus produtos: mulheres de 35 anos que se dizem preocupadas com sustentabilidade, sendo que mais da metade não pretende mudar hábitos de compra.
Um estudo da Nielsen mostrou que 60% dos consumidores da Shein são das classes A e B. A isenção de US$ 1,5 mil poderia sim ser menor. Mas estamos falando de R$ 2 bilhões em gastos com duty free contra R$ 50 bilhões.
A SHEIN possui, atualmente, nota 7 no Reclame Aqui, o que é considerado bom. Ou seja, boa parte das reclamações dos usuários são respondidas pela empresa, aumentando assim a sua reputação. Sendo assim, 100% das reclamações são respondidas pela SHEIN e mais de 66% dos consumidores voltariam a comprar novamente.
Ao contrário da produção em massa tradicional na indústria da moda, a Shein utiliza um modelo de fabricação sob demanda, o que significa que eles produzem roupas somente quando um pedido é feito, reduzindo assim os custos relacionados ao excesso de estoque.
Os produtos mais vendidos na Shein são: roupas femininas que incluem: blusas, vestidos e calças, além disso, as peças masculinas também são destaques na plataforma. Além das roupas, eletrônicos e itens para casa também são destaques no site.
A opção foi por um nome em inglês: She Inside, ou ela dentro, na tradução livre do inglês. Era uma forma de sinalizar a proposta de inclusão do público feminino "na moda", de forma acessível, diz a empresa. O que se popularizou, entretanto, foi uma versão encurtada do nome e surgiu o nome definitivo Shein.
Xu Yangtian, fundador da Shein, uma popular plataforma de fast-fashion chinesa, tem se mantido fora dos holofotes deliberadamente, de acordo com fontes, enquanto a empresa se prepara para um IPO (Oferta Pública Inicial) em Londres, com a meta de levantar R$ 312 bilhões (US$ 64 bilhões).
A Temu, do grupo Pinduoduo, divulgou em seu site que a plataforma estará disponível no Brasil “em breve” e detalhou o processo de compra dentro das normas. A companhia é uma das grandes rivais de outras gigantes chinesas, como Shein, Shopee e AliExpress, que já estão inseridos na modalidade.
Joias, óculos de sol, chapéus e cintos são itens populares entre os clientes da SHEIN. Esses acessórios podem ser vendidos como complementos para roupas ou como produtos individuais para aprimorar o estilo pessoal.
Os analistas do BTG Pactual revisaram pra cima — e bastante — a projeção do faturamento da Shein no Brasil. O banco, que estimava em janeiro que a chinesa teria vendido R$ 10 bilhões em 2023 no país, agora calcula que o número tenha sido superior a R$ 15 bilhões.
O faturamento da Shein no Brasil fechou 2023 em R$ 10 bilhões. Cresceu 42,8% na comparação com o ano anterior, quando a receita da varejista chinesa de moda on-line foi de R$ 7 bilhões. As projeções são de um relatório do banco BTG Pactual.
Nos EUA já vende 30 bilhões de dólares por ano e no Brasil faturou R$ 10 bilhões em 2023, um salto de 42,8% em relação a 2022. Com isso, a Shein já é maior que algumas das maiores redes varejistas brasileiras ocupando a 29ª posição no ranking dos 300 maiores varejistas no Brasil.
Com preços baixos, produção acelerada e a promessa de replicar as tendências momentâneas das redes sociais, a Shein tem ganhado cada vez mais destaque, atraindo consumidores em mais de 200 países ao redor do mundo.
Para conseguir oferecer produtos abaixo do preço de mercado, a Shein se beneficia do fato de vender diretamente os produtos da China para os consumidores brasileiros em vez de importar os produtos e depois revendê-los no Brasil. Os consumidores se aproveitam da isenção de impostos para peças importadas de até US$ 50.
A produção local da Shein é liderada pela executiva Fabiana Magalhães, que tem passagens pela AliExpress, Dafiti, Marisa e Riachuelo. Ela lidera uma equipe de 80 funcionários responsável pela gestão do mercado local, criação das marcas próprias e desenvolvimento de parceira com a indústria da moda local.
A Shein, muito popular entre os jovens, tem sido criticada pelo seu modelo de negócio fast fashion baseado na produção de um grande volume de peças de vestuário, com muita rotatividade e a preços muito baixos, o que gera um forte impacto ambiental.
Uma das principais armas de Shein é a política de reação rápida. Seus analistas monitoram as principais tendências da moda e, com essas informações, a empresa projeta e entrega os designs de moda mais procurados de maneira rápida e eficiente. Além disso, as técnicas de marketing também a ajudaram a se destacar.
O fato de a Shein ser confiável não torna impossível que você possa enfrentar problemas na plataforma. Transtornos com entrega, falhas na qualidade e mercadorias que não correspondem com o que é anunciado são alguns desafios que os consumidores podem sim enfrentar ao fazer compras na gigante do varejo.