Qual é o significado da palavra fariseu na bíblia?
Fariseus (do hebraico פרושים) são um grupo de judeus devotos ao Torá (5 primeiros livros da bíblia), surgidos no século II a.C. Opositores dos saduceus, criam numa Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga.
Os fariseus foram uma seita judaica que emergiu em 150 a.C. e promoveu a ideia de pureza sacerdotal para todos os judeus, a crença na providência ou destino, e o conceito da ressureição dos mortos. Ainda, ensinavam que, além dos mandamentos, a Lei Oral também havia sido transmitida por Moisés.
Os fariseus do século XXI. Se, como ensina Jesus, os fariseus são aqueles que abandonaram “o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”, nossa época está cheia deles. E nem é preciso procurar muito.
Qual o significado da palavra evangelho de fariseu?
O evangelho Segundo Fariseu traz a história de um homem que, convencido de que, se estivesse nos tempos de Jesus, seria o seu melhor seguidor e nunca permitiria que fosse crucificado, foi transladado para Jerusalém no ano 30 D.C. na pele de um fariseu.
Os fariseus ou separados eram um partido leigo muito próximo ao povo. Eram admirados pelo povo mesmo que o desprezassem. Distinguiam-se pela intransigência e rígida observação da Lei, além de elevado nível moral. Acreditavam na Ressurreição, nos anjos e aguardavam o Messias.
O termo fariseus designava aqueles que se separavam. Sendo assim, suas práticas os diferenciavam do restante dos judeus, fazendo-os alcançar um elevado status na sociedade. Além disso, regiam escolas de interpretações da lei mosaica que norteavam sua atuação no cotidiano.
Jesus é duro em suas advertências chegando a chamar os fariseus de cegos e de hipócritas que limpam o exterior dos seus corpos enquanto por dentro continuava sujo de pecados.
Os escribas e fariseus em tudo criticavam Jesus, pois o julgavam liberal demais, inclusive durante um banquete na casa de Mateus, apóstolo de Jesus que antes era um cobrador de impostos, questionaram o motivo de Jesus sentar-se e comer com cobradores de impostos e pecadores, ao que Jesus prontamente lhes respondeu: “ ...
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias. Nós, cristãos, vemos Jesus como esse Messias. O cristão de hoje só defende Israel porque acredita que os judeus gostam de Jesus.
Os fariseus procuram a Jesus, não para segui-lo, mas para colocá-lo à prova. Mesmo que adotem uma prática religiosa, têm o coração duro. Não aceitam mudar de atitude, mas querem desautorizar a prática de Jesus. É por belzebu que expulsa demônios, dizem eles (Mt 12,24).
Mais algumas provas de que Jesus era um Rabi Fariseu: Ele era frequentador das sinagogas e ensinava e pregava aos sábados; em Lc 4.16-31 está registrado que Ele fez uma leitura da Lei em público. Só um fariseu poderia fazer isto. Se Ele não fosse jamais permitiriam seu ingresso ao local para ler o trecho do profeta.
Membros de uma das principais seitas do início do século, os fariseus eram extremamente religiosos. Eles se dedicavam a cumprir a Lei Judaica, pela tradição escrita, o que hoje conhecemos pelo Antigo Testamento, e seguiam a tradição oral.
Historicamente, Jesus Cristo foi um profeta judeu que viveu na Palestina no século I d.C. Durante sua vida, ele trouxe uma mensagem de libertação a Israel, prometendo a formação de um reino de Deus na Terra. Essa mensagem teria o levado a ser crucificado pelos romanos, os dominadores da Palestina na época.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
Durante a vida de Jesus, a Palestina foi governada, principalmente, pela Dinastia Herodiana. Devido a sua posição geográfica estratégica, a Palestina era região de passagem. Por ela circulavam soldados, comerciantes, mensageiros, diplomatas, (FERREIRA; CELESTE, 2006).
Resumo: o judaísmo oficial da época de Jesus era marcado por muitas separações, como puro - impuro; judeu - estrangeiro; homem - mulher; escravo - livre. Muitas dessas separações eram fruto das tradições que foram desenvolvidas no período pós-exílico e prejudicavam, sobretudo, os pobres e marginalizados.