O grau superlativo é uma das flexões do adjetivo, usado para expressar um grau acentuado, máximo de uma qualidade. O superlativo dos adjetivos pode ser relativo ou absoluto. O grau superlativo pode expressar superioridade ou inferioridade, indicando o maior ou o menor entre os demais, por exemplo.
O grau superlativo está relacionado à intensidade atribuída a um adjetivo ou advérbio. O grau superlativo pode ser dos tipos: relativo ou absoluto. O grau superlativo relativo pode ser de inferioridade ou de superioridade. O grau superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico.
As duas formas são corretas: paupérrimo e pobríssimo. De uso mais formal, paupérrimo é a forma erudita do superlativo de pobre, com origem no superlativo latino pauperrimus.
Do mesmo modo, fala-se de ótimo como o superlativo absoluto sintético de bom, e não de melhor, embora se trate sempre do mesmo adjetivo. Por outras palavras, melhor diz respeito ao adjetivo bom e ao advérbio bem, no grau comparativo de superioridade.
"Calorzão" ou "calorão"? A resposta é simples: a forma correta é "calorão". O sufixo "ão" é o aumentativo regular da palavra "calor", e é o que está presente nos dicionários.
De facto, dicionários como o lexico.pt, em linha, atestam a forma dificilíssimo como uma das hipóteses do superlativo absoluto sintético do verbo difícil. Contudo, dicionários como Aulete, Michaelis, Dicionário da Língua Portuguesa, etc., não atestam esta forma, mas somente dificílimo.
Os adjectivos velho, esperto, forte e mau flexionam no grau superlativo absoluto sintético como velhíssimo, espertíssimo, fortíssimo e malíssimo/péssimo, respectivamente.