TATU QUE COME CADÁVER? |O Tatu-Peba é uma espécie de mamífero que possui uma característica curiosa. Muito conhecido pelo povo nordestino, um dos nomes populares do Tatu-Peba é Papa-Defunto. O apelido vem da crença popular que a espécie consome cadáveres.
Nessa edição você vai conhecer o Tatu Cascudo, Papa-defunto ou Tatu Peba, como também é conhecido. Esse mamífero tem hábitos noturnos e pode ser encontrado na caatinga e em outros biomas brasileiros.
O tatupeba é um onívoro que se alimenta de carniça (o que permite a ele transmitir o botulismo), pequenos invertebrados, insetos, formigas, frutas (normalmente de bromélias), nozes e tubérculos.
Os tatus são carnívoros, ou seja, se alimentam de outros animais. A grande maioria das espécies se alimenta apenas de invertebrados, como insetos, minhocas e pequenos aracnídeos, no entanto, algumas espécies como o tatu-peba (Euphractus sexcinctus), podem se alimentar de pequenos vertebrados, como anfíbios e roedores.
É considerado onívoro, se alimenta de insetos como formigas e cupins, além de outros invertebrados, raízes, folhas e vegetais. Possuem uma grande importância ecológica, pois fazem o controle de formigas e cupins, mantendo o equilíbrio dessas populações.
TATU-PEBA - "O PAPA-DEFUNTO"! SERÁ MESMO QUE ELE COME ANIMAIS E ATÉ PESSOAS MORTAS?
Pode comer peba?
No Nordeste, também são caçados pela sua carne, considerada uma iguaria. A criação deste animal para abate pode ser autorizada pelo Ibama. Na lista vermelha de animais em risco da IUCN, o Euphractus sexcinctus é listado como pouco preocupante, pois sua distribuição geográfica é variada e extensa.
Qual a diferença do tatu peba para o tatu verdadeiro?
Ambos pertencem à mesma espécie, mas apresentam características distintas. Aqui estão algumas das principais diferenças entre tatu e peba: Tamanho: O tatu é geralmente maior que o peba. Pelagem: O tatu possui uma pelagem mais escura e densa, enquanto o peba tem uma pelagem mais clara e menos densa.
O predador natural do tatu é a onça e a jaguatirica, mas devido à caça indiscriminada e a destruição do habitat natural provocada pelo homem, o tatu encontra-se ameaçado de extinção.
COMPORTAMENTO: O tatu peba é um animal solitário, notívago e onívoro, a sua visão não é das melhores, porém é dono de um olfato excelente do qual este animal faz bom uso na busca por seus alimentos.
A literatura diverge quanto a expectativa de vida da espécie, com outros autores apontando que pode viver entre oito e doze anos. Foi relatado que uma fêmea criada em cativeiro viveu por mais de 22 anos, e um antigo registro indicou que a espécie pode viver até 22,3 anos nessas condições.
Tatus-canastra são mais raros e difíceis de encontrar, mas também são caçados como alimento porque os animais podem pesar o mesmo que um cão da raça labrador. “Eles podem alimentar uma família”, diz Kluyber.
A banha é utilizada para preparar alimentos e passar em ferida para melhorar e não assentar inseto. Nas primeiras chuvas das águas no final setembro para outubro e no fim das águas no mês de março, os tatus são encontrados com facilidade.
Damasceno lembra que a caça de animal silvestre é crime ambiental, e o consumo da carne destes animais não é apropriada, pois devido à variedade de microrganismos que o tatu abriga, infecções de transmissão oral podem ocorrer, principalmente as gastroenterites agudas causadas por bactérias.
O apelido vem da crença popular que a espécie consome cadáveres. Apesar de ser um pouco sinistro, esse “codinome” não está muito longe da vida real. Onívoro, o Tatu-Peba come plantas, animais e até carniça, mas suas refeições preferidas são os vegetais: folhas, frutos, sementes, raízes e tubérculos.
Poucos sabem, mas os tatus têm atribuições importantes na natureza. Este mamífero tem função ecológica de peso, pois é capaz de se alimentar de insetos, contribuindo para o equilíbrio de populações de formigas e cupins. Vale dizer que no Brasil existem oito gêneros e 21 espécies conhecidas de tatu.
De fato, o tatu-canastra é um dos mamíferos de grande porte menos conhecidos do Brasil. Estes tatus alimentam-se predominantemente de cupins e formigas, muitas vezes fazendo suas tocas próximas às colônias destes insetos.
Existem 21 espécies de tatus, e são apenas encontradas no continente americano. As mais conhecidas no Brasil são o tatu-peba, tatu-galinha e tatu-bola. Eles possuem em comum o fato de terem o corpo coberto de escamas e o dorso por uma carapaça.
A espécie possui três cintas móveis na região média do dorso, peculiaridade que possibilita a estratégia de defesa. Apesar disso, alguns carnívoros (canídeos, felinos, humanos etc) conseguem perfurar sua carapaça. O Tatu-Bola tem hábitos noturnos e alimenta-se de cupins, pequenos invertebrados e frutos.
“A carne do tatu pode ser contaminada com outros microrganismos, não só os fungos, porque o tatu pode ficar doente com a coccidioidomicose e com a paracoccidioidomicose — que é um outro fungo -, mas também pode ser infectado por Trypanosoma cruzi, o agente da doença de Chagas, e tem sido relatado o bacilo da lepra — a ...
O IBAMA faz um alerta para que a população não consuma carne de tatu, que pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas recentes nos Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de micróbio transmissor da hanseníase.
Segundo ele, pesquisas mostram que o Tatu é reservatório de inúmeras doenças, entre elasHanseníase, Leishmaniose e Doença de Chagas. E o risco não está somente em comer a carne do animal, mas também nos atos de caçar ou criar o bicho.
O tatu-canastra pesa aproximadamente 60 kg e pode chegar a 1,5 metro, sendo a maior espécie de tatu. Ele é um animal típico do Cerrado, mas também pode ser encontrado em outros biomas do continente em menor quantidade.