O enfermeiro, após capacitados e cumprindo o disposto na Resolução COFEN nº 358/2009, está apto a realizar consulta clínica, prescrever e inserir o DIU.
“Evidências científicas mostram que médicos e enfermeiros são profissionais que, quando capacitados, podem realizar de forma segura a inserção e retirada do DIU.
O Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre é um método contraceptivo não-hormonal ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para qualificar ainda mais o serviço, o Ministério da Saúde recomenda que a inserção do DIU seja feita apenas por médicos capacitados para o procedimento, e não por enfermeiros.
Os ginecologistas são os profissionais que realizam a inserção do DIU com mais frequência, mas alguns médicos da família também recebem a preparação necessária para o procedimento. “Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), dependendo de quem for o médico assistindo a paciente, ele mesmo já pode fazer a colocação.
O acesso ao DIU de cobre no SUS por mulheres deve disponibilizado pelos estados e municípios às Unidades Básicas de Saúde e também às maternidades integrantes do SUS, possibilitando que a mulher implante o dispositivo após o parto, porém, nem todas as cidades brasileiras oferecem a implantação do DIU.
Para fazer o procedimento, é necessário que a beneficiária realize uma consulta com o ginecologista. Deste modo, após avaliação médica, havendo a indicação para tal método contraceptivo, o médico cooperado solicita o Dispositivo Intrauterino.
A rede municipal já oferece o DIU de cobre, fornecido pelo Ministério da Saúde a todas as cidades brasileiras. Agora, a SMS está adquirindo 5 mil unidades do DIU hormonal, quantidade estimada para uso durante seis meses.
A retirada do DIU pode ser feita durante a consulta ginecológica. Geralmente é um procedimento fácil, desde que o fio do DIU esteja visível, e o DIU não esteja há muito tempo no útero, pois nestes casos, é necessário o uso de uma pinça especial, para encontrar o fio dentro do útero, ou mesmo de uma histeroscopia.
- Realizar abstinência sexual por 72h (3 dias sem relação sexual) - Estar no final do período menstrual (do 3º ao 8º dia de menstruação) - Tomar 1 comprimido de Escopolamina ou Piroxican 30 minutos antes do procedimento, prescrito pelo seu médico - Apresentar exame de colpocitologia oncótica (Papanicolau) recente (até ...
O DIU é um método contraceptivo que apresenta 99% de eficácia. É um objeto pequeno, que é introduzido no útero por um ginecologista. O procedimento pode ser realizado em ambiente hospitalar, com sedação, ou seja, a paciente não sente nenhum desconforto e já sai de lá com ele.
Quem não pode usar DIU? O DIU não deve ser colocado em mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez. Também não podem usar DIU as mulheres com úteros malformados, com doenças inflamatórias pélvicas, com infecções genitais, com câncer de colo do útero, com câncer de endométrio.
Os planos de saúde, assim como o SUS, para que a mulher coloque um DIU, exigem que ela tenha a autorização do marido, ou seja, no século 21, a mulher não consegue ser responsável pelo seu próprio corpo. O DIU é mais uma forma de se preservar e prevenir uma gravidez.
A inserção e remoção do DIU é privativa do enfermeiro no que diz respeito a equipe de Enfermagem e deve ser fomentada pela Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) com aplicação do processo de Enfermagem por meio de consultas de Enfermagem conforme previsto na Resolução COFEN 358/2009.
O preço para colocar o DIU depende do tipo de DIU (Mirena, Cobre ou Prata) e do valor médico para a realização do procedimento. O valor do DIU de cobre e DIU de prata variam de acordo com o tempo de duração e modelo, indo de R$ 150 a 450 reais. O preço do DIU Mirena e do DIU Kyleena varia de R$ 900 a 1200 reais.
Não é regra, mas é preferível que seja colocado durante o período menstrual porque é quando o colo do útero está mais dilatado e quando há menor probabilidade de engravidar.
A médica da família, Rafaela Freitas, explica que para inserção do DIU são necessários exames ginecológicos específicos para garantir a integridade física da paciente.
Além disso, por se tratar de um objeto diferente em nosso corpo, o organismo pode rejeitar o aparelho. Quando isso ocorre, o corpo passa a tentar expulsar o dispositivo e ele sai do lugar ou pode ser até mesmo eliminado pela vagina.
Confira reportagem do Metrópoles. O Ministério da Saúde emitiu nota técnica recomendando a inserção do Dispositivo Intrauterino (DIU) por enfermeiros e médicos como parte do planejamento familiar e reprodutivo.
O procedimento para se colocar o DIU é bem simples e leva apenas alguns minutos, podendo ser com ou sem anestesia. Apesar de ser fácil e realizado somente após alguns exames importantes, não é qualquer profissional da saúde que pode fazê-lo, mas apenas um médico ginecologista.
O DIU de Cobre não engorda, pois não possui hormônios e seu efeito se restringe ao útero. É isso mesmo, o DIU de Cobre não engorda! O DIU de cobre é um método contraceptivo de longa duração e livre de hormônios, que é inserido no útero para prevenir a gravidez.
Existem basicamente dois tipos de DIUs: o DIU mais antigo (de cobre), e o DIU hormonal (Mirena). A principal diferença entre eles está no efeito sobre a menstruação. Enquanto o DIU de cobre aumenta o fluxo menstrual (podendo causar ou piorar a cólica menstrual), o DIU hormonal (Mirena) deixa a mulher sem menstruar.