4 O universo do divino infantil é povoado por ibejadas, erês, Cosme e Damião, Doum e Ibeji. Esses são orixás, dois irmãos gêmeos, que nos mitos aparecem como crianças que gostam de brincar - e de tanto que troçam, até com a morte eles brincam (Prandi 2001).
Crianças ou Ibejada são espíritos que incorporam em médiuns da Umbanda e de outras religiões afro-brasileiras, trazendo nomes infantis. Caracterizam uma criança na forma de falar, nos gestos, na inocência das brincadeiras, transmitindo muita alegria na maioria das vezes.
Sob tal aspecto, os erês aparecem como divindades infantis responsáveis pela ligação entre o adorador e seu orixá. Com sua leveza de espírito e espontaneidade, o erê possibilita comunicação indireta entre o orixá e o seu seguidor. Exerce, assim, a função de representante do orixá a ser consultado.
Aqui no Brasil o Erê (não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente, logo após a primeira incorporação do Orixá. O Erê é o intermediário entre o iniciado e o Orixá.
Sinais de que seu Erê está por perto, 1º sentir repentinamente cheiro de doces, pipocas, guaraná e bolo OU vontade de comer alguns desses. elementos, 2º objeto sumindo do nada e. aparecendo em lugares diferentes.
Exu Mirim possui sincretismo com São Longuinho. Afinal, ambos são baixinhos e muito bons em nos ajudar a encontrar coisas - principalmente a nós mesmos quando nos perdemos de nossa essência e desviamos do caminho de nosso coração.
É por isso que Iemanjá é conhecida como a Mãe dos Orixás. Outra variação dos mitos envolvendo-a aponta que ela era filha de Obatalá e Oduduá, sendo posteriormente desposada pelo irmão, Aganju, e, com ele, ela foi obrigada a ter 10 filhos orixás.
Na Umbanda, acredita-se que erês são espíritos de crianças evoluídas que não chegaram a encarnar e que estão muito próximas dos Orixás, transmitindo suas sabedorias.
Contudo, existe o sincretismo com São Cosme e Damião que, assim como os irmãos Ibeji, são gêmeos e estão ligados à proteção das crianças. Mas, é importante lembrar que o dia de santos católicos foi inicialmente comemorado em 27 de Setembro.
Geralmente, na Umbanda, a criança que nasce em uma família umbandista recebe o nome do seu protetor ou protetora em uma cerimônia celebrada pela mãe ou pai de santo do terreiro, durante uma sessão ou gira para pretos-velhos ou caboclos.
Na Umbanda, acredita-se que Erês são espíritos de crianças evoluídas que não chegaram a encarnar e que estão muito próximas dos Orixás, transmitindo suas sabedorias. Já no Candomblé, eles são vistos como entidades intermediárias que conectam o Orixá ao seu filho ou filha, em rituais de iniciação.
Exumirim, ou apenas Mirim, é, de acordo com a umbanda, uma linha de trabalho, ou classe de espíritos, com diversas denominações de falanges. Ainda dentro do ritual da religião, exus-mirins incorporam nos terreiros.
O Erê (não confundir com criança que em iorubá é Omo kekere) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá.
primeiro você pode começar a se conectar com o seu Erê, acendendo uma vela, colocando um copo de água com açúcar ou um guaraná. e pedindo que ele se aproxime de você, que você está preparado pra receber essa energia.
Sinais que seu Erê está por perto, 1 sentir repentinamente cheiro de doces, guaraná, pipoca, bolos, entre outras coisas. OU ter 1 vontade consumir 1 desses itens. 2 objetos sumindo e aparecendo do nada. em locais inesperados, sem sentido.
Para incorporar é preciso passar primeiro por um processo de aprendizagem, onde os(as) médiuns aprendem a sentir a energia dos guias e se conectar a eles durante as chamadas “giras de desenvolvimento”, que são restritas às pessoas que trabalham no terreiro.
Dentro dos terreiros, os Erês costumam trabalhar após a linha dos caboclos ou dos pretos-velhos. Também existem os trabalhos comandados por eles mesmos. Eles gostam de ambientes coloridos, músicas alegres e, claro, doces e brinquedos.