Segundo a plataforma de dados Our World in Data, no início dos anos 1800, nenhum país do mundo tinha uma expectativa de vida superior a 40 anos. Dali em diante, melhorias nos níveis de higiene, a chegada do saneamento básico e os avanços da medicina começaram a alterar o tempo médio de vida das populações.
No final do século 17, os nobres ingleses que chegaram aos 25 anos passaram a viver mais do que os não-nobres - mesmo que permanecessem em cidades. Durante a era vitoriana, por exemplo, uma menina de cinco anos tinha expectativa de vida média de 73 anos; um menino, de 75.
Em 1850, a idade média de vida era de 45 anos. Hoje a expectativa é quase o dobro. Mas a medicina está se preparando para um salto ainda maior. Em 1850, a idade média de vida era de 45 anos.
"Em 1900, a expectativa de vida era de 29 anos no Brasil e 49 anos nos Estados Unidos (70% mais alta). Em 2019, os números se aproximaram bastante, com 75,9 anos no Brasil e 78,9 anos nos EUA (apenas 4% mais alta)", escreve Diniz Alves no livro.
Se hoje se pode esperar viver até aos 66 anos, em média, no ano 1000 dificilmente se passaria dos 24 anos, um terço dos recém-nascidos morreria no seu primeiro ano de vida e mais uma grande parte dos sobreviventes sucumbiria às doenças, pestes, fomes e epidemias.
De acordo com os registros da Família Real Britânica, a melhor e mais abonada da sociedade, a expectativa de vida média em 1276 era de 35,28 anos. Entre 1301 e 1325, durante a Grande Fome, era de 29,84 anos, enquanto que durante a Peste Negra ela caiu para 17,33 anos.
Folha de S. Paulo - Drauzio Varella: Longevidade - 07/04/2001. Jesus Cristo morreu aos 33 anos. Apesar da morte trágica, não viveu muito menos do que seus contemporâneos; no Império Romano, poucos chegavam aos 40 anos de idade.
O espanto que esse número pode causar ao leitor de hoje só não é maior quando se sabe que a expectativa de vida de um brasileiro não escravo era de apenas 27 anos em 1879.
Realizado pela Diretoria Geral de Estatísticas - vinculada ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio -, o recenseamento mostrou que a população brasileira à época era de 30.635.605 habitantes, dos quais 50,4% eram homens e 49,6% mulheres. A expectativa de vida era de 34,5 anos.
Qual era a expectativa de vida dos escravos africanos?
Se forem transformadas em estimativas de lon- gevidade de escravos recem-nascidos (ou esperanga de vida ao nascerj^20), podemos estima-la aproximadamente como variando entre 16 e 44 anos para as estimativas de mortalidade anteriores a 1871.
No antigo Império Romano, a expectativa de vida era de cerca de 30 anos de idade, assim como era curta a expectativa de vida dos chineses com sua medicina milenar, e mesmo os europeus no século 18 1,2,3,4,5.
Na ocasião, os pesquisadores descobriram que o máximo que podemos chegar ainda é bem longe dos 200, mas bem mais do que a média de vida humana atual. De acordo com o estudo, com a saúde em perfeito estado, pessoas podem viver entre 120 e 150 anos.
Tudo isso quer dizer uma coisa relativamente simples: o ser humano no ano 1000 d.C. era muito parecido com o de hoje. Tinha basicamente os mesmos defeitos e desejos; só não tinha a tecnologia para obtê-los. E, assim como hoje, praticamente tudo dependia da classe social do sujeito, e do país onde ele nascera.
No Brasil, durante a vigência da escravidão, a expectativa de vida dessa população era cinco a 10 anos menor do que a de negros norte-americanos, por exemplo, que viviam, em média, 33 anos.
Dados estatísticos do IBGE mostram que, pouco tempo atrás, no Brasil, era muito incomum um ser humano passar dos 35 anos: até 1910 a expectativa de vida dos homens era de 33,4 anos e das mulheres, no mesmo ano, de 34,6 anos.
Foi um personagem bíblico do Antigo Testando que, segundo o livro, teria vivido 969 anos. Ele era filho de Enoch, que teria morrido aos 365 anos. Matusalém foi pai pela primeira vez aos 187 anos.
Resumo: O tempo de vida do homem bíblico é, idealmente, um conjunto de três ciclos completos de quarenta anos cada, totalizando cento e vinte anos. O cento e vinte é um número idealmente paradigmático, matematicamente versátil e com um grande conteúdo simbólico – convencionalmente perfeito.
O título de pessoa mais velha da história é atribuído à francesa Jeanne Calment, que morreu em 4 de agosto de 1997, aos 122 anos e 164 dias. Atualmente, a pessoa mais velha do mundo é a espanhola Maria Branyas, com 117 anos e 167 dias.
A expectativa de vida dos homens passou de 72,8 anos em 2018 para 73,1 anos em 2019 e a das mulheres foi de 79,9 anos para 80,1 anos. Desde 1940, a esperança de vida do brasileiro aumentou em 31,1 anos. Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos.
Ao analisar tumbas de três cemitérios anglo-saxônicos do Reino Unido, os arqueólogos Christine Cave e Marc Oxenham concluíram que, entre 475 e 625 d.C., homens e mulheres comumente ultrapassavam os 75 anos de idade, e as mulheres já apresentavam maior expectativa de vida.