Qual era a imagem que o idoso tinha na publicidade dos anos 1990?
Resposta: Ver um idoso como protagonista era algo raro. Quando apareciam, apenas tratavam de reforçar estereótipos. Idosos fragilizados, avós perfeitos ou, no máximo, o tiozão Sukita, um verdadeiro clássico dos anos 1990.
Ao se analisar a história, verifica-se que em algumas sociedades antigas, os velhos eram valorizados, em virtude de sua experiência, auxiliando os mais jovens em suas atividades diárias, transmitindo seus conhecimentos adquiridos no transcorrer da vida. Já na Grécia, o envelhecimento era visto conforme a classe social.
As pessoas idosas desempenhavam papel ativo na estrutura familiar, não só como conselheiros, mas na educação e formação das crianças e jovens. Abrigos ou casas de repouso eram incomuns, pois cabia à família o apoio e o cuidado aos mais velhos.
Nas sociedades primitivas, os velhos eram objetos de veneração. Os jovens a eles recorriam em busca de seus conselhos, eram respeitados e lhes confiavam negócios. Na antiga China, o filósofo Confúcio pregava que todos os elementos de uma família deveriam obedecer os mais velhos.
📷✨Viagem no Tempo: Propagandas Antigas que Fizeram História
Como os idosos são vistos em nossa sociedade?
Muitos idosos enfrentam discriminação e estereótipos negativos, o que pode resultar em exclusão social e falta de oportunidades. Além disso, o acesso a serviços de saúde de qualidade e o envelhecimento saudável são questões que demandam atenção contínua.
Em 2001, os idosos representavam apenas 9% do total de brasileiros. Estudo da ONU mostra que, em 2050, o planeta terá 2 bilhões de idosos. Em 1950, eles eram 200 milhões.
Qual a principal diferença entre ser velho e ser idoso?
O idoso tem planos; o velho tem saudades. O idoso curte o que lhe resta da vida; o velho sofre o que o aproxima da morte. O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e prenhe de esperança.
Direito ao respeito: inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral do idoso; Direito à moradia digna: com sua família ou em instituição pública ou privada; Direito à gratuidade de medicamentos, próteses e quaisquer recursos relativos a tratamento, habilitação ou reabilitação do idoso, em esferas públicas.
Como o idoso era visto pelas sociedades africanas?
Na cultura africana, principalmente antes dos projetos de modernização, o velho tinha um lugar de destaque no que diz respeito ser ele o guardador das tradições, ou mesmo o griot, como assim era denominado.
A velhice, na maioria das vezes, era tratada com repúdio e sendo bastante temida, pois envelhecer para a maioria dos gregos era sinônimo da perda dos prazeres físicos proporcionado pelo corpo jovem.
Através dos tempos e em diferentes culturas, o processo em si é objeto de estudos e reflexões. Nas sociedades primitivas, os velhos eram objetos de veneração. Os jovens a eles recorriam em busca de seus conselhos, eram respeitados e lhes confiavam negócios.
A velhice é vista como uma fase da vida em que se pode explorar novas oportunidades e realizar projetos pessoais adiados. A valorização da autonomia dos idosos promove um senso de dignidade e respeito, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva.
Ele não pode ser visto como um estorvo, um problema, um ser que tem que ser alijado da sociedade. Os idosos vão ocupar um papel maior e vão ter um maior protagonismo na sociedade pelo simples fato de, proporcionalmente, serem em maior número.
Já Sócrates pregava que, para indivíduos prudentes e bem preparados, a velhice não constituiria peso algum. Aristóteles a via como a decadência de um homem, condicionava a visão a propósito dela com o corpo saudável, dizendo ser uma bela velhice aquela que tinha a lentidão da idade, sem deficiências.
Qual a principal diferença entre ser velho e ser idoso?
O idoso tem planos; o velho tem saudades. O idoso curte o que lhe resta da vida; o velho sofre o que o aproxima da morte. O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e prenhe de esperança.
Na civilização Ocidental, Sócrates afirmou que a velhice não apresentava peso aos prudentes; Platão direcionou a velhice à paz e a libertação e Aristóteles afirmou serem os idosos não confiáveis. Cícero aconselhou encontrar o prazer na velhice e Sêneca defendeu a velhice enquanto processo natural.
Por se tratar de uma religião calcada nos princípios de senioridade e ancestralidade, a idade é considerada um fator preponderante na aquisição de conhecimento, tornando-se sinônimo de autoridade e força. De acordo com o que se diz nos terreiros mais tradicionais, “idade é posto”.
Na tradição africana, os “griots" (dizemos griôs) e “griottes” (mulheres) são contadores de histórias, muito sábios e respeitados nas comunidades onde vivem.
Os africanos eram tratados como se fossem um único povo, cuja cultura era considerada "inferior". Por isso eram obrigados a trabalhar em situações degradantes, vivendo de forma precária, sendo punidos com violência caso não cumprissem as ordens que lhes eram dadas.
Idoso é quem tem um pouco mais de idade; Velho é quem perdeu a capacidade de sonhar e se divertir. Idoso é quem ainda se renova a cada dia que começa; Velho é quem se acaba a cada noite que termina…
Segundo Paulo Paim, assim como outros termos masculinos, a palavra idoso é usada para designar genericamente todas as pessoas idosas, sejam homens ou mulheres — embora mulheres sejam maioria na população de mais de 60 anos.