A partir de seus pressupostos - panta rei e a guerra entre os contrários -, Heráclito definiu uma arché, um princípio que está em todas as coisas desde a sua origem: o fogo.
Segundo esse pensador, o mundo e a natureza são constantes movimentos. Tudo muda o tempo todo, e o fluxo perpétuo (movimento constante) é a principal característica da natureza. Essa afirmação condensa o significado do fluxo heraclitiano, pois o movimento constante é a marca principal da natureza.
O arché, para os pré-socráticos, era o princípio da formação do Universo, sendo que eles se baseavam na natureza, que era chamada de physis. E assim, muitos filósofos, como o grego Tales de Mileto, criam que tudo possuía um começo material, o que se denominava arché.
Para os filósofos pré-socráticos, a arché ou arqué (em grego clássico: ἀρχή), seria o elemento que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas do mundo.
Heráclito introduziu o conceito de "logos", que se refere à ordem e à razão subjacentes no cosmos. Ele acreditava que o fogo era o elemento primordial do qual todas as coisas se originavam e ao qual retornavam. Para ele, a guerra e a luta entre os opostos são a força motriz por trás do processo de mudança.
Segundo Heidegger: “Heráclito é o 'obscuro' porque ele pensa o ser enquanto o que se vela e tem que pronunciar a palavra de acordo com o que assim se pensa”18.
O primeiro foca a identidade do mesmo, acusando a ilusão do movimento e do não ser. O segundo foca a transmutação do mesmo, acusando, por sua vez, a ilusão da particularidade e da fixidez. Ambos, porém, afirmam a unidade e mesmidade no e do princípio.
Ele queria transmitir a ideia de que tudo que existe é uma manifestação da unidade da qual o homem faz parte. As transformações, segundo o filósofo, são consequências da tensão entre os opostos, da ação e reação.
ca. 540 a.C. Na vulgata filosófica, Heráclito é o pensador do "tudo flui" (em grego, πάντα ῥεῖ; transl.: panta rei, sintetizando a ideia de um mundo em movimento perpétuo, em oposição ao paradigma de Parmênides) e do fogo, que seria o elemento do qual deriva tudo o que nos circunda.
Defendiam a existência de uma realidade única, por isso ficaram conhecidos também como monistas, em oposição ao mobilismo. A realidade para eles é única, imóvel, eterna, imutável, sem princípio ou fim, contínua e indivisível.
Em cada momento histórico, os filósofos se dedicaram, portanto, a algum assunto. Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo, o pai da filosofia.
“Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou. Assim, tudo é regido pela dialética, a tensão e o revezamento dos opostos. Portanto, o real é sempre fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários”.
A natureza, objeto de estudo daqueles pensadores, era chamada pelos gregos de physis, e o princípio de tudo era chamado de arché. Os pré-socráticos que convencionaram não haver um único elemento gerador de tudo, mas vários, foram chamados de pluralistas.
O filósofo do fogo, Heráclito, defendia a ideia de que o agente transformador é o fogo. Segundo ele, seria a origem da natureza. Está sempre em movimento e tudo que é colocado em contato com o fogo não permanece como antes. Ele purifica e faz parte do espírito dos homens.
Desde a Antiguidade, o fragmento 91, que diz que “não é possível entrar duas vezes no mesmo rio”, é o mais célebre entre todos os ditos atribuídos a Heráclito.
Essa frase e tese de Heráclito nunca fizeram tanto sentido como nos tempos atuais. Para ele, o mundo está em constante movimento e mudança contínua, o universo anda em um eterno fluir, com cada coisa sendo e não sendo ao mesmo tempo. E este é o retrato perfeito do que estamos vendo - e vivendo - hoje.
Propôs o ar como princípio de todas as coisas. É considerado o primeiro filósofo. Para este, a arché seria o elemento água. A partir dele, foi possível formular a origem racional para o mundo por meio da observação empiríca da natureza e do uso da faculdade racional humana.
Para Heráclito o Arché era a constante mudança, ou seja o devir, porém este imaginou que a mudança deveria ter 1 elemento primordial foi então que escolheu o Fogo.
O arché seria aquilo de que todas as coisas seriam compostas, em que todas as coisas subsistem e para que todas as coisas tendem. Segundo a cosmologia de Tales, a arché seria a água. Todas as coisas seriam compostas por água.