Qual era o significado do sal nos tempos bíblicos?
O sal no tempo de Jesus (como também nos nossos tempos) era usado no alimento para dar-lhe sabor e usado como adubo na terra para produzir fertilidade. O “sal” tornou-se um símbolo da “sabedoria bíblica”, que justamente era a arte de “dar sabor e fertilizar” a criação.
O Antigo Testamento narra, por exemplo, o caso da mulher de Lot, transformada em estátua de sal porque olhou para trás ao fugir de Sodoma e Gomorra, destruídas pela ira divina. Para os hebreus, o sal era um elemento purificador, símbolo da perenidade da aliança entre Deus e o povo de Israel.
De facto, o sal dá saúde, mantém a vida e dá-lhe durabilidade, sendo, por essa razão, uma necessidade vital do homem (Jb. 6,69). Todavia, o sal também significava a secura, a esterilidade, como sinais da ira divina.
Também para os hebreus o sal era elemento de purificação, assim como os cristãos, que no batismo colocavam sal nos lábios de recém-nascidos. Na Idade Média o sal era usado para afastar os maus espíritos, os demônios e as bruxas das casas, jogando sal nas portas, janelas e chaminés.
O sal é usado como tempero desde a Pré-História, cerca 2,5 milhões de anos antes de Cristo. Primeiro, era aplicado na conservação de alimentos, pois não existia geladeira (criada apenas em 1856). O homem pré-histórico mergulhava a carne caçada na água do mar.
Quais Eram as Utilidades do Sal Nos Tempos Bíblicos? | Estudo Sobre o Sal da Terra
Qual era a função do sal na época de Jesus?
O sal no tempo de Jesus (como também nos nossos tempos) era usado no alimento para dar-lhe sabor e usado como adubo na terra para produzir fertilidade.
O sal dá sabor aos alimentos, torna-os agradáveis, preserva da corrupção e era, no passado, um símbolo da sabedoria divina. No Antigo Testamento, prescrevia-se que tudo que se oferecesse a Deus devia estar condimentado com sal (cf. Lv 2, 13), para significar o desejo de que a oferenda fosse agradável.
“Eu vos concedo serdes o sal da terra; mas se o sal perder o sabor, com que será a terra salgada? O sal então para nada mais prestará, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens” (3 Néfi 12:13; grifo nosso).
Jesus não tinha a intenção de falar dos conceitos físicos do sal e da luz, mas de usar estes elementos para comparar os seus efeitos à vida das pessoas. No sentido que Jesus usou, podemos dizer que o sal significa graça, vivacidade e luz significa brilho, fulgor.
Do hebraico a palavra sal é: “melach”, procedente de: “malach”, que significa: “rasgar, dissipar, ser dispersado, ser dissipado, salgar, temperar”. A palavra sal aparece pela primeira vez em Gênesis 14.3, e até chegar ao profeta Sofonias (Sf 2.9) surge aproximadamente trinta vezes no Antigo Testamento (GOMES, 2022, pp.
Seu uso culinário é normalmente o de reforçador dos sabores dos diversos alimentos. O sal extraiu-se principalmente da evaporação da água marinha e da extração mineira de rochas com cloro sódico (halita). Hoje em dia o sal é um ingrediente comum mais na comida.
Eliseu foi usado por Deus para tornar saudáveis as águas amargas de Jericó. O profeta foi procurado por homens da cidade que informaram que, apesar de ser ela bem situada, as águas eram más e a terra estéril (2Rs 2.19). Esse é um diag nóstico atual, quando o que é interno difere do que é externo.
Séculos antes do uso industrial, quando era produto caro e raro, o sal era uma valiosa moeda. O Império Romano pagava seu exército com o produto – daí o salário (salarium, em latim). O produto chegou a ser alvo da política de pão e circo dos césares, que subsidiavam o item para que ele não faltasse às mesas.
De acordo com uma crença popular, derramar sal traz azar. No entanto, acredita-se que jogar uma pitada de sal sobre o ombro esquerdo pode anular o efeito negativo e afastar energias desfavoráveis.
Ser discípulo de Jesus é ser sal no mundo. Na antiguidade, o sal era uma especiaria com certo valor econômico, e “comer sal com alguém” era o significado de ter comunhão e compartilhar hospitalidade. O sal também era usado para preservação – a comida não dura para sempre; ela se deteriora e apodrece.
Em suma, o sal protege da deterioração. É claro, então, que Jesus está convidando seus discípulos a preservar a boa vontade que “tempera” as relações positivas entre as pessoas e que “protege” a comunidade de ser corrompida, “preservando” em bom estado.
Na quantidade recomendada (2,4g por dia), o sódio: Regula o volume sanguíneo; Tem papel importante nos impulsos nervosos; e. Auxilia na contração muscular.
Como podemos ser sal segundo pedido que Jesus nos faz?
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.
Antigamente sacerdotes usavam o sal para afastar os demônios. No Egito antigo, o sal foi considerado um produto sagrado e era oferecido aos deuses. Os romanos consideravam o sal um símbolo de sabedoria, e por isso usavam-no num ritual aos recém-nascidos, derramavam sal sobre eles para que nunca faltasse a sabedoria.
O sal faz parte da vida do homem desde tempos longínquos. Sua descoberta abriu um leque de novas possibilidades para os agrupamentos humanos primitivos. Bem, se você não sabe, eles não tinham geladeiras algumas centenas de anos atrás. No tempo de Jesus, o sal era a substância que conservava os alimentos.
O sal significa, aqui, a estabilidade, a conservação da aliança entre Deus e o seu povo: «aliança de sal, eterna diante do Senhor, para ti e para a tua descendência» (Nm 18,19). Também é símbolo de purificação.
Levítico 2:11-13 fornece mais instruções sobre o que deveria ser excluído da oferta de cereais e introduz um elemento essencial que deveria estar presente: o sal.