Adenomiose uterina é a presença de glândulas endometriais e estroma na musculatura uterina. Os sintomas são sangramento menstrual intenso, dismenorreia e dor pélvica. O diagnóstico é por exame ginecológico, que detecta um útero difusamente aumentado e ultrassonografia transvaginal ou RM.
A USTV é o exame de imagem indicado como primeira linha para o diagnóstico da adenomiose, apresentando sensibilidade de 82% e especificidade de até 84%. No entanto, a experiência do examinador e a qualidade do equipamento podem interferir na performance do exame.
A ultrassonografia e a ressonância magnética são os principais exames de imagem para essa avaliação. Nos dois exames, quando há adenomiose, são observadas alterações no tecido uterino que está em volta do endométrio/cavidade uterina.
O médico pode suspeitar da presença de adenomiose quando realiza um exame pélvico e descobre que o útero está aumentado, redondo e mais macio que o normal. Os médicos costumam diagnosticar a adenomiose com base nos resultados de uma ultrassonografia ou ressonância magnética (RM) da pelve.
Endometriose e adenomise têm características semelhantes e, portanto, podem ser confundidas. Entenda mais sobre as duas doenças ginecológicas na coluna de Mariana Varella. Endometriose e adenomiose são doenças frequentes e semelhantes, mas guardam diferenças importantes.
O EXAME QUE APONTOU A ADENOMIOSE | Tratamento | Infertilidade
Como fica a barriga de quem tem adenomiose?
Às vezes, o intestino fica mais lento, mais constipado, e acumula alimentos, fezes e gases, o que distende o abdome. A inflamação por si só deixa o abdome inchado. Então, a condição não causa aumento de peso, mas pode acontecer a dilatação abdominal".
A adenomiose é uma doença que ocorre quando o endométrio, que reveste a cavidade interna do útero, se espessa anormalmente sobre o miométrio, a camada muscular uterina. O espessamento inadequado do endométrio causa inflamação e sintomas desconfortáveis, principalmente durante o período menstrual.
Cerca de um terço das mulheres com adenomiose não apresenta sintomas. Quando eles aparecem, os principais são cólicas menstruais e aumento do fluxo menstrual que, em casos mais severos, pode gerar até anemia. A dificuldade para engravidar também é um indício importante da presença da doença.
A adenomiose pode causar pressão sobre a bexiga, resultando em dor ou desconforto ao urinar. Principalmente nos casos em que ocorre um aumento expressivo do volume do útero.
1/3 das portadoras de adenomiose não apresentam nenhum sintoma. Dor pélvica crônica, inchaço abdominal, dor nas pernas e lombar, alteração do hábito intestinal e miccional principalmente durante a menstruação. Deficiência de ferro, anemia e até abortamentos também podem acontecer nas portadoras que engravidam.
Os sintomas são sangramento menstrual intenso, dismenorreia e dor pélvica. O diagnóstico é por exame ginecológico, que detecta um útero difusamente aumentado e ultrassonografia transvaginal ou RM. O tratamento consiste em medicamentos hormonais ou histerectomia.
Como diagnosticar a adenomiose? O diagnóstico pode ser feito pela ultrassonografia de pelve ou pela ressonância magnética de pelve, sendo esta mais precisa para mostrar as lesões.
Ambas são doenças dependentes do hormônio estrogênio e caracterizam-se pela existência de endométrio ectópico (fora do local original), além de serem doenças frequentes na idade reprodutiva e que geralmente regridem na menopausa, podendo aparecer isoladas ou associadas uma à outra.
Cólicas, menstruação prolongada, eliminação de coágulos, fluxo intenso e dor na lombar são sintomas associados à adenomiose. A maior parte das mulheres com a doença, porém, é assintomática, o que dificulta o diagnóstico precoce.
O tratamento hormonal para a adenomiose, pode ser através do uso de pílulas combinadas ou contendo apenas progesterona, com o objetivo de impedir ou diminuir a menstruação. Outros métodos hormonais como o uso de anéis vaginais, implantes sou DIUs também podem ser indicado.
Quem tem adenomiose perde a vontade de ter relação?
Disfunção sexual: a dor crônica associada à adenomiose pode levar à diminuição do desejo sexual e à dificuldade em ter orgasmos. Além disso, mulheres com adenomiose podem experimentar dor durante o ato sexual.
“A adenomiose pode levar a anemia, devido ao aumento do sangramento menstrual, além da possibilidade de causar infertilidade, por alterar a estrutura do miométrio e a função do endométrio, ambas camadas do útero”, explica Thais Farias Koch, ginecologista do Hospital Nove de Julho.
A adenomiose é uma patologia uterina bastante comum. Ocorre mais frequentemente na fase reprodutiva das mulheres e tende a desaparecer após a menopausa.
A adenomiose pode ser confundida com mioma ao ultrassom. A adenomiose é uma alteração uterina benigna que cursa com sangramento uterino anormal e cólicas menstruais. O tratamento não necessariamente é cirúrgico. O tratamento visa controle dos sintomas mas não fará o seu útero voltar ao normal.
O mioma e a adenomiose são patologias benignas do útero e com risco de malignidade muito baixo. Elas podem provocar sintomas como irregularidade menstrual, cólicas menstruais, dor pélvica, dor na relação sexual e infertilidade. Ter mioma e adenomiose não significa realizar cirurgia.
O uso de medicamentos anti-inflamatórios, como Ibuprofeno ou o Cetoprofeno, pode ser recomendado pelo ginecologista com o objetivo de reduzir a inflamação do útero e aliviar as cólicas abdominais, sendo normalmente indicado pelo ginecologista o uso 3 dias antes do período menstrual e mantido até o fim do ciclo.
A Adenomiose não engorda, mas pode causar inchaço na barriga, pois é uma doença caracterizada pela modificação dos tecidos uterinos, o que pode causar um aumento do tamanho e do peso do útero.
A sensação de inchaço abdominal e os sintomas gastrointestinais são outros sinais comuns da adenomiose, devido a proximidade do útero com a bexiga e o intestino, pode ocorrer dor ao urinar e evacuar, além de ardência.