O diagnóstico é clínico. Em alguns casos, quando há suspeita de algum envolvimento cerebral mais grosseiro, pode-se pedir ressonância magnética de crânio e, em raros casos de suspeita de outras causas orgânicas, outros exames laboratoriais. Mas, de modo geral, o diagnóstico é através da entrevista e do exame psíquico.
“Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.
Fase prodrômica: caracterizada por sinais e sintomas que antecedem as manifestações típicas do quadro psicótico agudo; são as primeiras alterações do comportamento. Podem ocorrer de forma gradual e sutil.
As alucinações auditivas são as mais frequentes; outros tipos (visuais e somáticas) são me- nos comuns e sugerem a ocorrência de quadros orgânicos. As fases iniciais das psicoses podem ser didaticamente separadas em fase prodrômica, fase aguda e fase de recu- peração.
Confusão mental; Agitação, impulsividade, agressividade ou autoagressão; Catatonia, em que a pessoa fica imóvel ou rígida, com falta de resposta verbal, parecendo estar "congelada".
Os principais sintomas da psicose são os seguintes: agitação, impulsividade e agressividade. O paciente também pode apresentar delírios, ouvir vozes, ver e sentir coisas que não são reais, ter mudanças bruscas de humor, confusão mental e dificuldade para organizar pensamentos, por exemplo.
Geralmente, o surto psicótico é causado por doenças psiquiátricas, como esquizofrenia ou transtornos psicóticos. No entanto, também pode ocorrer devido outras doenças, como infecções ou hipertireoidismo, ou uso de drogas ilícitas, por exemplo.
É possível voltar ao normal depois de um surto psicótico?
os surtos psicóticos são muito singulares, e seus tratamento deve ser acompanhado de perto pelo médico psiquiatra responsável pelo caso. A volta costuma ser gradual e irregular; ou seja o individuo vai melhorando aos poucos, mas ainda pode ter algumas recaídas. Em alguns momentos, pode se lembrar, e em outros não.
As disfunções em alguns órgãos, como o fígado, tireoide e alterações dos níveis hormonais, podem provocar um surto psicótico. Algumas doenças como o lúpus, a sífilis, a AIDS e outras infecções também podem ser as causas. Além disso, pessoas com histórico traumático, como abuso sexual na infância são propensos.
Quais os sintomas que podem se manifestar antes do primeiro surto psicótico?
Outros sintomas comuns do surto psicótico são: confusão mental, ansiedade, agressividade, dificuldade de comunicação, isolamento social, perda da noção de tempo e espaço, comportamento catatônico — ficar parado sem qualquer reação — e rápidas oscilações de emoções e de humor, como medo, euforia, pânico e raiva.
Há muitas fármacos precipitantes incluindo álcoolanfetaminas, canábis (maconha), cocaína, alucinógenos, inalantes, opioides, fenciclidina (PCP) e sedativos/hipnóticos.
São vários fatores que podem ocasionar um surto psicótico, pode estar associado a um transtorno mental, uso de drogas, acontecimento traumático ao longo da vida, que chamamos de gatilhos, entre outros. Para que você tenha uma melhor compreensão do termo, sugiro uma consulta com um profissional. Estou á sua disposição.
Por que não existem exames para diagnosticar transtornos mentais? Infelizmente, não é possível identificar transtornos mentais a partir de marcadores biológicos ainda. Isso quer dizer que não é possível identificar os transtornos mentais por exames laboratoriais ou de imagem.
O psiquiatra pode solicitar uma variedade de exames para ajudar no diagnóstico e tratamento de distúrbios mentais. Entre os exames mais comuns estão os laboratoriais, como os de sangue para verificar os níveis de hormônios, vitaminas e minerais, além de exames de urina para detectar substâncias psicoativas.
Os medicamentos antipsicóticos mais recentes (asenapina, clozapina, iloperidona, lurasidona, olanzapina, quetiapina, risperidona e ziprasidona) também bloqueiam os receptores da serotonina, que é outro neurotransmissor. Os especialistas acreditam que essa propriedade pode tornar esses medicamentos mais eficazes.
Após saírem do surto, os pacientes podem apresentar sintomas residuais, que normalmente são os sintomas negativos: isolamento social, menor interação afetiva, retraimento e falta de vontade para atividades diversas.
No caso do transtorno psicótico breve, o episódio tem duração entre 1 dia e 1 mês. Em outras palavras, a pessoa deve voltar ao normal em até um mês para ser caracterizado como transtorno psicótico breve. Caso os sintomas persistam por mais tempo, é necessário uma reavaliação.
Um surto psicótico é um conjunto de sintomas que, geralmente, estão associados a uma doença mental não tratada, ao uso de drogas ou a uma resposta excessiva a um estressor. Na maior parte dos casos, ele dura um breve período de tempo em que a pessoa experimenta ideias paranóicas ou extremamente desorganizadas.
Durante um surto psicótico, paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado. Por conta do isolamento social, em função da pandemia de Covid-19, muito tem se falado sobre a importância da saúde mental.
vigie a pessoa para que ela não se machuque ou machuque outros indivíduos; retire-a de locais barulhentos, muito cheios ou conturbados; não a confronte; entre em contato com o médico psiquiatra.
Qual a diferença entre esquizofrenia e surto psicótico?
Uma pessoa que tem esquizofrenia pode estar bem ou não. Quando está bem, está com poucos sintomas, relativamente normal. Quando ela não está bem, (tendo alucinações, delírios, ou apresentando-se descontrolada) está em um surto psicótico. Além disso, outras doenças também podem apresentar surtos.
Durante um episódio psicótico, os pensamentos e percepções de uma pessoa são perturbados e o indivíduo pode ter dificuldade em entender o que é real e o que não é. Os sintomas da psicose incluem delírios (falsas crenças) e alucinações (ver ou ouvir coisas que os outros não vêem ou ouvem).
Mas e a Psicose? Como a definiríamos? Zimerman (1999) distingue três situações: 1) - psicose propriamente dita; 2) - estado psicótico; 3) - condição psicótica.
Sim, pessoas com psicose não-orgânica não especificada podem se aposentar por incapacidade, desde que comprovem que a condição afeta significativamente sua capacidade de trabalho e realização de atividades laborais.