Ora, a antiguidade clássica é permeada pela retórica e esse tema é comum em grandes autores e filósofos tais como Aristóteles, Cícero e Quintiliano; e é de Platão que se extrai a pura influência do pensamento desses grandes filósofos clássicos.
A Retórica foi popularizada a partir do século V a.C. por mestres peripatéticos (itinerantes) conhecidos como sofistas. Os mais conhecidos destes foram Protágoras (481–420 a.C.), Górgias (483–376 a.C.), e Isócrates (436–338 a.C.).
Sócrates critica a retórica ao sinalizar para duas condições necessárias (a aquisição da verdade para falar e a retórica como necessária à arte de persuadir), embora nenhuma delas seja suficiente.
Para Aristóteles a função da retórica não era a de “somente persuadir, mas ver o que cada caso comporta de persuasivo” (Retórica, I, 2, 135 a-b)14. Nesse sentido a retórica é a arte de procurar, em qualquer situação, o meio de persuasão disponível.
Desse modo, no entendimento platônico, a retórica filosófica é aquela que usa da capacidade de pensar e argumentar do orador para atingir a alma dos ouvintes a fim de convence-los para o interesse de todos.
No Brasil, a retórica é frequentemente utilizada pelos políticos, principalmente em períodos eleitorais. Segundo Hannah Arendt, o discurso político tem por finalidade a persuasão do outro, quer para que a sua opinião se imponha, quer para que os outros o admirem.
A retórica é a arte de falar bem. Ela é fundamental para constituir-se um discurso convincente e para estabelecer qualquer base filosófica racional. A retórica pode ser utilizada como instrumento de manipulação da opinião. A retórica é, basicamente, a arte de falar bem.
Enquanto retórica consiste na pura e simples arte de falar bem, oratória é a fala em público, para o público. Portanto, a oratória, enquanto tentativa de informar e convencer o público, tem relação íntima com a retórica.
Górgias, por ser o sofista com o maior número de fragmentos preservados, talvez seja também o mais in- quietante de todos eles com as suas três famosas teses (“nada existe”, “se algo existe não pode ser conhecido” e “se algo existe e pode ser conhecido não pode ser comunicado”).
Isócrates (em grego: Ἰσοκράτης; 436 a.C. – 338 a.C. ou 336 a.C.) foi um orador e retórico ateniense. Isócrates, chamado de o Pai da Oratória, porque foi o primeiro a escrever discursos, que serviam de modelo a seus discípulos. Foi ele quem implantou a Retórica no currículo escolar de Atenas.
Ainda de acordo com essa tradição, abalizada pela historiografia, a retórica chegou a Atenas com os mestres sofistas Protágoras (c. 490-420 a.C.) e Górgias (c. 485-380 a.C.).
A Retórica (em grego clássico: Τέχνη ῥητορική; romaniz.: Téchnē rhētorikḗ) é um tratado do Século IV a.C. escrito por de Aristóteles sobre a arte da retórica. É amplamente considerada como "a mais importante obra sobre persuasão já escrita".
A retórica é a contrapartida da dialética; pois ambas dizem respeito a questões que, de certo modo, fazem parte do conhecimento de todos os homens, não estando confinadas a nenhuma ciência em particular.
Assim, por Retórica, compreende-se o uso de técnicas argumentativas que visam persuadir; por discurso teológico, entende-se o uso de textos extraídos de livros considerados sagrados que falem sobre Deus.
Sim, Sócrates defendia a busca pelo conhecimento através do método de questionamento e reflexão, conhecido como maiêutica. Ele acreditava que a verdade deveria ser descoberta por meio do diálogo e da investigação racional, em vez de simplesmente aceitar as crenças tradicionais ou populares.
157-162), em sua seção final, os substitui por seu próprio modelo. Resumidamente, a retórica refere-se a argumentos em discursos, a dialética diz respeito a argumentos em conversações e a lógica relaciona-se ao bom raciocínio tanto em discursos quanto em conversação.
Nesse sentido, o filósofo definiu a Retórica como “a capacidade de descobrir o que é adequado a cada caso com o fim de persuadir” (Aristóteles [384-322 a.C.], 2005, Retórica, livro I, cap. 2, 1356a).