Quais as causas do aumento dos preços dos alimentos?
Depois de um período de queda busca-se os fatores que explicam este resultado. Os fenômenos climáticos têm causado um impacto significativo na agricultura, na disponibilidade de água e no desenvolvimento das lavouras, levando à diminuição da produtividade e resultando no aumento do preço dos alimentos.
No entanto, o cenário de oferta restrita global e a desvalorização da moeda brasileira contribuíram para esse avanço nos preços internos, de acordo com informações do Cepea.
O aumento dos preços pode ser resultado de fatores que impactam no custo de produção das mercadorias. Isso faz com que os produtores subam o valor de mercado dos seus produtos.
O principal está relacionado com as mudanças climáticas, que elevaram as temperaturas em diversas regiões do Brasil. As ondas de calor foram uma das principais responsáveis por prejudicar as produções agrícolas. “Uma série de fatores acabam incidindo no aumento de preços.
“O aumento nos preços dos alimentos é relacionado, principalmente, à temperatura alta e às chuvas mais intensas em diversas regiões produtoras do país”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida.
Inflação de demanda: o aumento dos preços é decorrente da procura crescente por um determinado bem ou serviço, mas essa procura não é atendida pela produção. Ou seja, a demanda é maior do que a oferta.
Economistas anteveem aumento nos preços dos alimentos em 2024 sob consequência do fenômeno climático El Niño. A alta nos preços dos alimentos afeta, principalmente, a inflação dos mais pobres, revertendo em parte os ganhos de 2023.
Como o aumento da produção de alimentos pode agravar esse quadro?
Isso inclui poluição de nutrientes pelo escoamento de fertilizantes, aumento dos riscos de propagação de doenças humanas e animais, perda de biodiversidade devido à monocultura e remoção de árvores e sebes, degradação do solo e emissões de gases de efeito estufa.
Contexto econômico. As flutuações de preço de alimentos nos primeiros meses de 2024 é uma consequência das mudanças climáticas (segundo análise do do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE), mas também da inflação (aponta levantamento do Observatório PUC-Campinas).
A dupla de alimentos indispensáveis no prato dos brasileiros deve ficar mais cara no próximo trimestre de 2024. É porque as condições climáticas impactaram de forma negativa tanto a produção de arroz quanto a de feijão no último semestre de 2023.
Crescimento da demanda mundial por alimentos e a disponibilidade de novas áreas de terra para fins agropecuários no Brasil. A terra é um fator básico para a produção de alimentos e, historicamente, a expansão agrícola veio acompanhada da incorporação de novas áreas de terra.
Entre eles, podem ser citados arroz, feijão, batata, banana prata, laranja pera e tomate, com variações de preços entre 15% e 33%, nos três primeiros meses de 2024. No caso das olerícolas (frutas, legumes e verduras), alguns desses aumentos são sazonais e podem ser revertidos nos meses restantes do ano.
O ambiente, a manipulação, a água disponível e a umidade, a temperatura, a atmosfera e a acidez são os mais importantes. De maneira geral as alterações são causadas por: mesófilos, bactérias ácido lácticas, coliformes totais e fecais, bactérias pectinolíticas, leveduras e fungos (WATADA, KO & MINOTT, 1996).
Escalada dos preços da batata pode ser atribuída à diminuição na oferta nacional, influenciada por fatores climáticos adversos. Publicado em 11 de junho de 2024 às 11h09.
A alta de preços tem como fatores o contínuo aumento da demanda por alimentos, mudanças climáticas, elevação da cotação do petróleo, além da mercantilização dos alimentos, que tornou produtos como a soja, o milho e o trigo ativos negociados nas bolsas de mercadorias e atrativos para o capital financeiro.
Com a demanda crescente, houve aumento de preço no varejo. O preço da banana aumentou em 16 das 17 capitais pesquisadas, motivado pela redução na oferta, enquanto o arroz aumentou em 14. Em alguns lugares, a demanda aquecida elevou o preço, embora em outros tenha sido registrada redução nas cotações.
E alguns motivos ajudam a explicar esse aumento do preço. O primeiro deles é o momento de entressafra da banana, que é um período de pausa na produção após a colheita final até o início da próxima safra. Geralmente, esse tempo é usado para a preparação do solo e manutenção dos equipamentos.
Além da elevada inflação, a grande quantidade de impostos sobre o consumo também acaba fazendo com que os produtos sejam mais caros do que em outros países. Cerca de 40% do valor final de um produto industrializado vai para o governo, enquanto nos Estados Unidos e China o valor é a metade (20%).
O principal motivo para os aumentos é o clima. Altas temperaturas e excesso de chuva prejudicam as plantações em algumas áreas do país. Por conta disso, a produção diminui e o preço sobe. Apesar disso, a expectativa é que os preços caiam em breve.
Está tudo tão caro por conta de uma combinação inédita de fatores econômicos, climáticos e políticos que precisamos entender mais a fundo. Confira os principais motivos para esse aumento de preços histórico: alta no preço das commodities; alta do dólar e desvalorização do real; crise hídrica.
A escalada do dólar e os efeitos climáticos estão pressionando os preços dos alimentos, levando a revisões nas projeções de inflação para este ano. A expectativa é de aumento nos valores dos alimentos da cesta básica, o que pode impactar a inflação geral e a política monetária.
A recuperação da produção e a menor oferta de importantes países exportadores, indicam que a demanda pelo grão continue crescendo ao longo do ano. Isso deverá puxar os preços para cima. Uma previsão que, ao que tudo indica, já começou a se concretizar.
Não apenas pelo excesso, mas, sim, a chuva que prejudica o processo de colheita. Considerando duas condições sazonais, isso já tem uma variação de preço. E o que aconteceu em 2024 foi que essas duas condições climáticas (temperatura e chuva) foram intensificadas pela condição do El Niño ", conta.