A filosofia teórica de Kant conclui pela impossibilidade de o intelecto produzir conhecimento por si mesmo. A experiência é a origem do conhecimento e o entendimento possui o papel de organizador das informações da sensibilidade.
Para Kant, existe um dever universal baseado em leis morais e esse dever está submetido ao estrito cumprimento das leis morais em qualquer situação racional. O ser humano ou qualquer outro ser racional deve cumprir aquilo que é estabelecido pela lei moral.
Conforme a proposta kantiana, o gênero humano deve tirar pouco a pouco de si mesmo, por seu próprio esforço, todas as disposições naturais da humanidade. O homem precisa retirar de si mesmo a sua condição de ser natural e se tornar livre pela sua própria vontade.
No campo da filosofia política Kant apresenta a ideia de Paz Perpétua, como sendo o resultado da história e garantida através da cooperação internacional. Kant defende a existência de Estados organizados pela lei e com a existência de governos republicanos.
“A história da natureza começa, portanto, com o bem, pois é obra de Deus. A história da liberdade começa com o mal, pois é obra do ser humano” (KANT, 2012, p. 54). Neste sentido, o ser humano se torna uma espécie moral.
Temos objetos no mundo, que só podemos conhecer como fenômenos, isto é, na medida em que aparecem para o sujeito. Fora do sujeito, como coisa-em-si, estão fora do alcance da razão. Mas, para serem fenômenos, estas coisas precisam, antes de tudo, aparecer no espaço e tempo, que são faculdades do sujeito.
A perspectiva ética de Immanuel Kant é original e diverge do contexto de sua época. A ação moral é livre e deve ser determinada apenas pela razão, por meio de uma vontade boa para que a regra escolhida como princípio da ação possa ser elevada à lei universal.
A filosofia crítica de Kant consiste, desta forma, em impor à razão os limites da experiência possível. O filósofo alemão pretende, com isso, fornecer rigor metodológico à metafísica, livrando-a de seu caráter dogmático e trazendo-a para o rumo seguro da ciência.
A filosofia teórica de Kant conclui pela impossibilidade de o intelecto produzir conhecimento por si mesmo. A experiência é a origem do conhecimento e o entendimento possui o papel de organizador das informações da sensibilidade.
Kant deixou um belo legado para a filosofia dos direitos humanos e para nossa vida prática: "O ser humano, por ser dotado de razão, é ao mesmo tempo um fim em si mesmo".
A ética kantiana é a ética do dever, autocoerção da razão, que concilia dever e liberdade. O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo de toda a moralidade. KANT, Immanuel.
Resposta: Na Crítica da Razão Pura, Kant tinha dois objetivos: mostrar os limites do conhecimento humano sobre o mundo – nossa capacidade de apreensão – e também agir como “árbitro” das especulações metafísicas a partir do seu sistema.
Segundo seu conceito na escola, Kant afirma que a Filosofia é uma "doutrina da habilidade" e que o filósofo, assim preparado, é um "técnico da razão", capaz de construir regras para empregá-las em fins quaisquer (AK 9:24).
Kant, portanto, solucionou o debate entre racionalistas e empiristas mostrando que os dados da experiência (empirismo) são “encaixados” em categorias e intuições a priori (racionalistas). Os elementos a priori e a posteriori do conhecimento são devidamente conciliados.
O criticismo kantiano é um marco de viragem não só de sua filosofia, mas da própria história do pensamento ocidental. A fundamentação sistemática de sua filosofia está presente nas suas três críticas da razão: a Crítica da Razão Pura (1781), a Crítica da Razão Prática (1788) e a Crítica do Juízo (1790).
A ética em Kant consiste em fundamentar a prática moral, não se preocupando com um fim utilitário, mas usando a racionalidade universal humana para determinar a ação moral. O homem tem uma racionalidade, uma ordem que é válida como lei para todos que não deriva da experiência, mas sim, da própria razão.
Ele defendeu o racismo científico durante grande parte de sua carreira, mas mudou seus pontos de vista sobre raça na última década de sua vida. Kant também publicou importantes obras sobre ética, religião, direito, estética, astronomia e história durante sua vida.
Kant aceita que a felicidade seja sinônimo de satisfação dos nossos desejos e inclinações. imperativo que manda incondicionalmente como se o ordenado fosse um bem em si, é categórico.
Devo, para Kant, agir sempre por dever e visando apenas o meu respeito à lei moral, mesmo que para isso venha sacrificar a minha própria felicidade. O bem agir ganha, em sua filosofia, o status de bem supremo, superior à felicidade e a qualquer outra necessidade humana – devendo ser querido sobre todas as outras.
Kant estabelece três princípios da constituição republicana que fundamentariam os regim... Liberdade para todos os membros da sociedade; construção de legislações específicas para classes sociais diferentes; igualdade, como cidadãos, perante a lei.
Kant considera a filosofia de Espinosa como o grau mais alto de misticismo, pois ela defende que existe apenas um único ser, sendo que todo o resto se constitui como uma mo- dificação dele.