O melhor desempenho foi da Universidade Federal do Espírito Santo com 80,80% de aprovação, seguido pela Universidade Federal de Pernambuco (78,57) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (77,89). A média de aprovação do V Exame da OAB foi de 24,5% dos candidatos.
O 33º Exame da Ordem Unificado (EOU), promovido pelo Conselho Federal da OAB no segundo semestre de 2021, teve o maior percentual de aprovação de sua história desde a unificação da prova (que ocorreu em 2010): 31,4% dos candidatos foram aprovados.
Conquistar nota 10 em um dos exames mais difíceis do país é um feito para poucos. Mas o cearense Marcos Vinícius Melo da Cunha, de 22 anos, foi aprovado com nota máxima no 35º Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), avaliação que permite o exercício profissional na área.
O índice de reprovação no último exame da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo é o maior já registrado no país: cerca de 92% dos 19.660 candidatos inscritos.
Em 1º lugar como pior prova de todos os tempos nós temos o XXIII Exame de Ordem, cuja aprovação foi de 13,35% na primeira fase, sem anulações. Em 2º lugar temos ainda o IX Exame Unificado, com 16,67% de aprovação na 1ª fase, contando com as 3 anuladas de ofício.
Entre as edições II e XL do Exame Unificado, foram contabilizados mais de 5 milhões de inscritos. A média é de 100 mil a 150 mil inscritos por edição. Estima-se que mais de 1 milhão de candidatos tenham sido aprovados no Exame de Ordem.
Entre os exames de número II e XVII, foram registradas 1,91 milhão de inscrições e 639 mil candidatos fizeram as provas. Desse contingente, 56% (equivalente a 360 mil) foram aprovados. Para 40% das pessoas (143 mil pessoas), a aprovação foi obtida já na primeira oportunidade.
A prova é avaliada com uma pontuação máxima de 10 pontos, sendo necessário obter pelo menos 6 pontos para ser aprovado. A pontuação é dividida da seguinte forma: Peça processual: A peça processual vale 5 pontos.
Analisando os dados do relatório Exame de ordem em números (formulado pela FGV Projetos em parceria com a OAB), que engloba dados do II ao X Exames de Ordem Unificados, a área jurídica em que os candidatos mais tiveram aprovação foi Direito Constitucional.
Ao longo de sete edições, o indicador Selo OAB Recomenda assegura, juntamente ao Exame de Ordem, que teremos advogadas e advogados devidamente capacitados para o exercício da profissão.
Das 20 instituições de ensino que mais aprovaram em termos proporcionais no último Exame (veja aqui quais são elas), 19 são públicas. A que mais aprovou proporcionalmente foi a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), de Minas Gerais.
Quais são as peças mais cobradas em direito do trabalho?
Em Direito do Trabalho, as peças mais cobradas nos Exames de Ordem realizados até o momento são: Contestação: 13. Recurso ordinário: 12. Reclamação trabalhista: 6.
A justificativa dada pela organizadora é o déficit na formação, uma vez que o exame avalia o conhecimento acumulado durante a graduação. Portanto, os candidatos que estão mais preparados conseguem aprovação durante as primeiras tentativas.
Complexidade e Especialização: As matérias que geralmente têm menos questões na segunda fase do Exame de Ordem costumam ser aquelas que envolvem conceitos mais complexos e requerem um conhecimento técnico mais aprofundado.
O levantamento apontou que Direito Penal ocupa o topo entre as mais escolhidas pelos examinandos (30%). Confiram no gráfico abaixo: Em segundo lugar vem Direito do Trabalho, com 27% dos inscritos e Direito Civil com 15%. Nota-se que Direito Civil representa 22,4%, o segundo maior índice de aproveitamento.
São eles: Sergipe, com 42,8% de aprovação; Ceará, com 41,2%; Bahia, com 40,7%; Paraíba, com 37,1%; e Rio Grande do Norte, com 35,8%. O estado de São Paulo, que não participou do exame unificado, teve o pior índice de reprovação da sua prova diferenciada. Apenas 18,2% dos candidatos que fizeram a prova foram aprovados.
O motivo disso é que a prova da OAB possui questões multidisciplinares e que dependem de uma ótima interpretação. É comum encontrar questões que parecem ser de uma matéria quando na verdade está tratando de outra matéria ou que requerem conhecimento em mais de um área para serem respondidas com total certeza.
A maioria não consegue passar no exame, e a taxa de aprovação, desde que a prova foi unificada no país, não passa de 20% - uma exceção foi o 33° EOU, em 2021, quando a taxa foi de 31,4%. O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, entende que o caminho ainda é longo.