Pedagogia do Oprimido é um dos mais conhecidos trabalhos do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire. O livro propõe uma pedagogia com uma nova forma de relacionamento entre professor, estudante, e sociedade. O livro continua popular entre educadores no mundo inteiro e é um dos fundamentos da pedagogia crítica.
“Pedagogia do Oprimido” livro lançado em 1968, traduzido para mais de 25 idiomas, é uma das principais obras de Paulo Freire que aborda a teoria transformadora da educação, um grande referencial para a educação popular no mundo.
É reconhecido principalmente pelo desenvolvimento de uma pedagogia crítica, baseada no diálogo como ferramenta de reflexão sobre o mundo e a própria experiência nele, sempre em busca da emancipação individual e social.
Em 1967, durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação Como Prática da Liberdade, baseado fundamentalmente na tese Educação e Atualidade Brasileira, com a qual concorrera, em 1959, à cadeira de História e Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade do Recife.
Quem foi Paulo Freire. E seu trabalho como professor
Qual frase famosa foi dita por Paulo Freire?
"Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor." "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção."
Nesse sentido, além de um homem de fé, cristão praticante, Paulo pode ser entendido no grupo social de cristãos engajados na ação sócio-política a partir de alguns princípios.
Pedagogia da Autonomia - última obra de Paulo Freire em vida: um convite apaixonado e intenso a todo profissional que pretende ser um educador crítico e autor de sua práxis.
Ele defende uma educação que incentive a criticidade do aluno, indo além do português e da matemática. Suas ideias também possuem ligações com o pensamento marxista e críticas ao capitalismo.
O filósofo grego Platão (427-347 a.C.) é considerado o primeiro pedagogo da Humanidade, por ter concebido um sistema educacional e ter fundado a primeira instituição de educação superior.
Em parceria com os movimentos populares, Paulo Freire criou o Mova-SP (Movimento de Alfabetização da Cidade de São Paulo), destinado a jovens e adultos. Era a fórmula para fortalecer os movimentos sociais populares e estabelecer novas alianças entre sociedade civil e Estado.
1. Paulo Freire. Paulo Freire é considerado um dos maiores educadores que já existiram. Com seu método de alfabetização de adultos, acreditava que a função dos professores era conscientizar seus alunos acerca da sua própria condição de vida, para assim libertá-los da opressão.
Nesta obra, que é considerada a principal de Paulo Freire, o autor propõe um método, pelo qual a palavra, ou seja, a educação, ajuda o homem a tornar-se homem.
Uma das principais contribuições de Paulo Freire é a sua crítica à educação tradicional, conceituada na obra “Pedagogia do Oprimido” como educação bancária.
Por seu trabalho na educação e sua visão de que a consciência crítica e ativa precisa ser despertada, Paulo Freire foi também defensor dos professores. Ele acreditava que o papel do professor ia além do ensinar, pois para ele o ato de ensinar está diretamente relacionado ao de aprender.
Paulo Reglus Neves Freire, nordestino, brasileiro, de classe média, filho de Joaquim Temistocles Freire e Edeltrudes Neves Freire, nasceu na cidade de Recife, no Estado de Pernambuco em 19 de setembro de 1921.
A influência de Frantz Fanon no pensamento de Paulo Freire é bem conhecida, mas o patrono da educação brasileira também se inspirou muito em Amílcar Cabral, o intelectual revolucionário de Guiné-Bissau.
Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar e de Edeltrudes Neves Freire morou na cidade do Recife até 1931, quando foi morar no município vizinho de Jaboatão dos Guararapes, onde permaneceu durante dez anos.
Pedagogia do Oprimido é um dos mais conhecidos trabalhos do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire. O livro propõe uma pedagogia com uma nova forma de relacionamento entre professor, estudante, e sociedade. O livro continua popular entre educadores no mundo inteiro e é um dos fundamentos da pedagogia crítica.
A crítica de Paulo Freire é contra qualquer religião (não só a Igreja Católica) que separa a transcendência da mundanidade, coloca Deus fora da realidade, condenando esta última a ser o resultado da vontade Dele e, por consequência, como essencialmente correta e contra a qual é pecado se insurgir (Freire, 2005, p. 55).
Paulo Freire defendia a tese de que a educação deve valorizar a cultura do aluno, reconhecendo que, estando alfabetizado ou não, o aluno leva à escola uma cultura própria, que não é pior nem melhor que a do professor e, portanto, há um aprendizado mútuo.
Gosto de pensar na resposta do camponês quando disse, ser Deus o Pai de todos. Gosto, por que creio na verdade bíblica, inspirada pelo apóstolo Paulo: “[…] há um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Efésios 4:6). E de volta a Freire (1997 p.
“Paulo Freire defende o respeito aos indivíduos, a responsabilidade com o outro ser humano e com a natureza, e o estímulo ao pensamento crítico. Isso confronta o período em que vivemos, permeado por um discurso de ódio e de estímulo à violência. De apoio à militarização e à destruição ambiental.
Suas obras são referência no mundo todo para projetos de educação e saúde; existem institutos com seu nome e dedicados a estudar sua trajetória em países como Finlândia, Suécia, Estados Unidos, Áustria, Alemanha e África do Sul.