No campo moral, Kant formulou uma teoria chamada Metafísica dos costumes, baseada no imperativo categórico, que tenta desfazer qualquer relativismo moral empregando forças para descobrir as máximas ou leis morais universais.
Assim, uma das principais ideias de Kant é que temos duas faculdades de conhecimento. A razão e a sensibilidade. A razão dá a forma do conhecimento, enquanto a sensibilidade dá o conteúdo. Basicamente, os olhos captam os fenômenos e a racionalidade os encaixa em categorias.
Resposta: Na Crítica da Razão Pura, Kant tinha dois objetivos: mostrar os limites do conhecimento humano sobre o mundo – nossa capacidade de apreensão – e também agir como “árbitro” das especulações metafísicas a partir do seu sistema.
A filosofia teórica de Kant conclui pela impossibilidade de o intelecto produzir conhecimento por si mesmo. A experiência é a origem do conhecimento e o entendimento possui o papel de organizador das informações da sensibilidade.
Para Kant, existe um dever universal baseado em leis morais e esse dever está submetido ao estrito cumprimento das leis morais em qualquer situação racional. O ser humano ou qualquer outro ser racional deve cumprir aquilo que é estabelecido pela lei moral.
A Teoria do Conhecimento de Kant ou Idealismo Transcendental tem como objeto justificar a possibilidade do conhecimento, partindo da hipótese que nem somente o Empirismo, nem somente o Racionalismo explicam a ciência.
Kant, com sua revolução na forma de conhecer, divide o mundo em fenômeno e númeno, estabelecendo que o conhecimento esteja limitado dentro do mundo sensível, ou seja, só se podem conhecer os fenômenos, aquilo que está dentro do espaço e do tempo, categorias estas que possibilitam toda e qualquer experiência.
A prática moral é expressa por meio do imperativo categórico: “age só, segundo uma máxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.” Desse imperativo, decorrem três máximas morais, que podem ser resumidas em “Vontade, liberdade e autonomia e dever”.
A perspectiva ética de Immanuel Kant é original e diverge do contexto de sua época. A ação moral é livre e deve ser determinada apenas pela razão, por meio de uma vontade boa para que a regra escolhida como princípio da ação possa ser elevada à lei universal.
Kant não atribuiu a si mesmo o papel de um pioneiro filosófico defensor do protestantismo; sua inclinação pela Igreja territorial protestante, à qual pertencia exteriormente, não era grande; em geral ele não considerava sua posição histórica desde o ponto de vista da vida eclesial.
Segundo seu conceito na escola, Kant afirma que a Filosofia é uma "doutrina da habilidade" e que o filósofo, assim preparado, é um "técnico da razão", capaz de construir regras para empregá-las em fins quaisquer (AK 9:24).
Kant estabelece três princípios da constituição republicana que fundamentariam os regim... Liberdade para todos os membros da sociedade; construção de legislações específicas para classes sociais diferentes; igualdade, como cidadãos, perante a lei.
A filosofia crítica de Kant consiste, desta forma, em impor à razão os limites da experiência possível. O filósofo alemão pretende, com isso, fornecer rigor metodológico à metafísica, livrando-a de seu caráter dogmático e trazendo-a para o rumo seguro da ciência.
No campo da filosofia política Kant apresenta a ideia de Paz Perpétua, como sendo o resultado da história e garantida através da cooperação internacional. Kant defende a existência de Estados organizados pela lei e com a existência de governos republicanos.
A Lei Moral, segundo Immanuel Kant, é uma lei que manda agir de acordo com o que a vontade quer que se torne uma lei válida para todos. Em outras palavras, Kant diz que cada indivíduo, portador de uma boa vontade, saberia escolher, dentre suas regras particulares, aquela que pudesse valer para todos os demais.
Kant deixou um belo legado para a filosofia dos direitos humanos e para nossa vida prática: "O ser humano, por ser dotado de razão, é ao mesmo tempo um fim em si mesmo".
Em Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito: A sensibilidade, por meio da qual os objetos são dados na intuição. O entendimento, por meio do qual os objetos são pensados nos conceitos.
De acordo com o filósofo alemão, o conhecimento tem origem em juízos universais, mas também possui influência da sensibilidade. A partir da teoria de Kant, os objetos são alvo de sensações que geram impressões.
Kant valoriza o esforço do sujeito humano para sair da menoridade. Nesse contexto, o esclarecimento propõe ao homem a libertação de vários estados de coisas, alerta que a princípio ele deve libertar-se do jugo que impôs a si mesmo.
“A história da natureza começa, portanto, com o bem, pois é obra de Deus. A história da liberdade começa com o mal, pois é obra do ser humano” (KANT, 2012, p. 54). Neste sentido, o ser humano se torna uma espécie moral.
De acordo com este artigo, em Kant, há três modos de sentimento de vida: o animal, o humano e o espiritual. Os três modos de se sentir vivo estão relacionados com os casos do agradável, dos juízos estéticos e do bom. O sentimento de vida está relacionado com o prazer e o desprazer.