De acordo com uma tradição posterior, Paulo consagrou Timóteo como bispo de Éfeso no ano 65, um cargo que Timóteo teria servido por 15 anos. No ano 80 (ou 97, segundo outras fontes), Timóteo tentou impedir uma procissão pagã e, em resposta, os pagãos, furiosos, atacaram-no, arrastaram-no pelas ruas e apedrejaram-no.
Ele ensinou a Timóteo quais eram os deveres dos bispos e diáconos, e quais as qualificações necessárias para que esses cargos fossem ocupados. Além disso, Paulo falou com profunda gratidão do quanto Jesus Cristo foi misericordioso com ele por ocasião de sua conversão.
Timóteo recebeu um dom espiritual pela imposição das mãos do apóstolo Paulo (veja Atos 8:18), e precisa usá-lo sem medo e de acordo com o poder, amor e moderação de Deus (1:6-7).
208–209.) O nome Timóteo significa “honrado por Deus” e descreve muito bem esse servo devotado e fiel. Timóteo provavelmente foi convertido durante a primeira viagem missionária de Paulo. Ao crescer no evangelho, ele se destacou como um discípulo fiel e Paulo o escolheu como companheiro de missão.
De acordo com a tradição cristã, São Paulo foi decapitado no ano 64 por ordem do imperador Nero. Como ele era cidadão romano, não podia ser crucificado. É costume nas imagens religiosas que os mártires segurem o objeto com o qual foram mortos.
Conta-nos a tradição que, no ano de 95, o santo havia sido atingido por pagãos resistentes à Boa Nova do Senhor e, por isso, martirizado. São Timóteo, homem de oração, um apóstolo de entrega total a Jesus Cristo. Viveu a fé em família, mas também propagou a fé para que todos conhecessem Deus que é paz.
Foi educado dentro do judaísmo. Assim, quando o apóstolo Paulo esteve naquela cidade, tanto sua avó, mãe e ele próprio, então com vinte anos, se converteram. A partir daí, Timóteo decidiu que o seguiria e nunca mais se afastou do santo apóstolo.
O fato tem sido muito questionado, mas as pesquisas arqueológicas têm contribuido para confirmar a tradição, deixando claro que Pedro foi martirizado a mando de Nero. Conta-se que ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, para não igualar-se a Jesus.
Qual foi a última carta que Paulo escreveu antes de morrer?
Em ordem cronológica, parece que 2 Timóteo é a última epístola escrita por Paulo no Novo Testamento (ver 2 Timóteo 4:6). Ela contém algumas reflexões de Paulo quanto às bênçãos e dificuldades inerentes ao serviço como “pregador, e apóstolo, e mestre dos gentios” (2 Timóteo 1:11).
Porque Paulo mandou Timóteo tomar um pouco de vinho?
Paulo orientou Timóteo a tomar um pouco de vinho por causa de seu estômago e de suas frequentes enfermidades, porém se tratava de suco de uva não fermentado. Ele não aconselharia Timóteo a usar o que o Senhor havia proibido” (Signs of the Times, 6 de setembro de 1899, 2º parágrafo).
No texto em análise, Paulo aconselha Timóteo a não seguir bebendo somente água; mas a tomar também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes enfermidades [astheneia].
Onde Timóteo estava quando recebeu a carta de Paulo?
Paulo escreveu a epístola enquanto estava na prisão, em Roma, pela segunda vez, pouco antes de seu martírio (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Epístolas Paulinas”).
Ele era jovem, tímido e doente, mas foi cooperador de Paulo e o continuador de sua obra. A esse jovem líder, o apóstolo Paulo escreveu duas de suas espístolas. Sua mãe era judia e seu pai grego (At 6.1). Timóteo tinha bom testemunho em sua cidade e também fora de seu domicilio (At 16.2).
Seus amigos levaram-no a Damasco. Nesta cidade morava um discípulo de Jesus Cristo chamado Ananias. Numa visão, Jesus disse a Ananias que procurasse Saulo. Ananias tinha o sacerdócio e colocou as mãos sobre a cabeça de Saulo e o abençoou para que recuperasse a visão.