Um dos sintomas mais típicos é a pneumonia, que pode provocar insuficiência respiratória e conduzir à morte. Brás Cubas morreu de pneumonia graças a uma “ideia fixa” (ASSIS, 2013. Memórias póstumas de Brás Cubas: curso breve de literatura brasileira. v.
A narrativa se volta para os desejos ocultos, o orgulho, as máscaras que os seres humanos usam para levarem a cabo seu destino, como descreve o defunto-autor: "trazia duas faces, como as medalhas, uma virada para o público, outra para mim. De um lado, filantropia e lucro; de outro lado, sede de nomeado.
VIRGÍLIA – grande amor de Brás Cubas, sobrinha de ministro, e a quem o pai do protagonista via como grande possibilidade de acesso, para o filho, ao mundo da política nacional.
“se bela por que coxa, se coxa por que bela?” Como disse o Prof. Rafael, ele não usa a “mentira estabelecida” ao falar o que realmente pensa. Brás Cubas nos coloca diante do vortex da vida. Da questão primordial do sentido da vida, de por que somos movidos, de como justificamos nossa existência.
Brás voltou a viver sozinho, escrevia versos algumas vezes e era por isso que recebia a visita de Luis Dutra. Foi por intermédio desse que recebeu a notícia da chegada de Virgília e seu marido. Talvez o momento em que os dois noivaram não era adequado, mas nesse momento era o tempo e assim os dois iniciaram um romance.
Brás Cubas nos apresenta Prudêncio pela primeira vez no capítulo XI “O Menino é Pai de Homem”. O escravo era o moleque da casa e servia como cavalo ao narrador.
"Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita?", frase citada por Brás Cubas ao conhecer Eugênia, sua pretendente à casamento, demonstra a insatisfação perante à sua deficiência física no livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis.
Descreve-se a vida adulta de Cubas, suas diversas tentativas de trabalho e de invenção (tal qual o emplasto). Por fim, o narrador descreve sua vida como um conjunto de negativas que acabam com um único saldo positivo: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.”
No final do romance, Brás Cubas resume sua vida como uma sucessão de fracassos, com exceção de um: Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto.
Na verdade, o “Emplasto Brás Cubas” era uma panacéia, destinada a aliviar nossa melancólica humanidade, e, caso fosse eficiente, iria contra o doente hipocondríaco que o usasse (ASSIS, 1962 A, 513- 516). Enfim, era apenas um engenhoso artifício, que visava a sede de nomeada do protagonista.
Eugênia, filha de D. Eusébia, segundo amor do protagonista, chamada de Eugênia, a flor da moita. Virgília, filha do Conselheiro Dutra, o grande amor de Brás Cubas, e amante dele.
Machado de Assis faleceu na madrugada de 29 de setembro de 1908, cercado por Mario de Alencar, José Veríssimo, Euclides da Cunha, Coelho Neto, Raimundo Correia e Rodrigo Otávio, seus companheiros mais chegados. Consta como causa da sua morte uma lesão neoplásica em sua língua. Foi decretado luto oficial no país.
Qual a principal crítica feita em Memórias Póstumas de Brás Cubas?
O escritor critica por meio da ironia e da volubilidade do comportamento do narrador o princípio da modernização conservadora e a continuação dos pressupostos e características coloniais na sociedade novecentista brasileira.
Marcela é prostituta de luxo, mas na obra não há, em nenhum momento, a caracterização nesses termos. Machado utiliza a ironia e o eufemismo para que o leitor capte o significado. Brás Cubas não diz, por exemplo, que Marcela só estava interessada nos caros presentes que ele lhe dava.
Sem a tão sonhada glória, Brás Cubas pega uma pneumonia e morre aos 64 anos, em 1869. "Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento.
d) Brás confessa que a invenção do “medicamento sublime” buscava puramente satisfazer sua vaidade e desejo de glória, ou seja, “o gosto de ver impressas nos jornais, mostradores, folhetos, esquinas e, enfim, nas caixinhas do remédio, estas três palavras: Emplasto Brás Cubas”.
A narração é feita em primeira pessoa e postumamente, ou seja, o narrador se autointitula um defunto-autor – um morto que resolveu escrever suas memórias.
Marcela era prostituta, “conquistada” por presentes, sendo o seu amor naturalmente proporcional ao preço dos presentes que recebia. Relembra Brás Cubas: “Foi-me preciso coligir dinheiro, multiplicá-lo, inventá-lo”.
Qual é o significado da frase de Brás Cubas "Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria"?
"Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria" é uma frase que nos revela a universalidade da miséria humana, tanto que o narrador troca o "eu" pelo "nós" e, assim, podemos verificar que Brás Cubas se revela como síntese de muitas, ou talvez, de todas as pessoas, com seus fracassos não ...
Eugênia é a jovem bonita e pobre cujo destino melhor exemplifica tal oposição. É filha de Dona Eusébia, personagem do episódio em que Brás, menino, denuncia o beijo que ela recebe de Vilaça, homem casado de 47 anos, oculto numa moita.