O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão. Essa data simboliza a conquista da liberdade para inúmeras pessoas que foram oprimidas por séculos. O fim da escravidão destaca a importância da busca contínua por igualdade e justiça social.
A escravidão foi presente nas sociedades do Egito Antigo por mais de dois milênios. Desde o Império Antigo (c. 2700–2200 a.C.), prisioneiros de guerra eram escravizados e um grande contingente da população realizava trabalho compulsório.
Dez países aglutinam dois terços das vítimas: Índia, China, Coreia do Norte, Paquistão, Rússia, Indonésia, Nigéria, Turquia, Bangladesh e Estados Unidos. Os países com mais prevalência, tendo em vista a população, são a Coreia do Norte, Eritreia, Mauritânia, Arábia Saudita e Turquia.
Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.
Além de Portugal e Inglaterra, outros países também traficaram escravos da África para as Américas, como Holanda e França. Nenhum navio negreiro tinha a bandeira de uma nação africana.
Por 388 anos o Brasil teve sua economia ligada ao trabalho escravo: extração de ouro e pedras preciosas, cana-de-açúcar, criação de gado e plantação de café. A mão de obra escrava era a força motriz dessas atividades econômicas. E os fazendeiros tornaram-se o grande sustentáculo econômico do regime imperial.
Os negros escravizados chegaram principalmente pelos portos de Montevidéu e Buenos Aires. De lá, alguns foram enviados para as províncias do interior da atual Argentina ou para Santiago e Valparaíso, de onde foram transferidos por mar para o norte.
Depois de 400 anos de escravidão, os israelitas foram libertados por Moisés, que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por Deus para tirar seu povo do Egito e levá-los novamente à Terra de Israel, prometida a seus antepassados (cerca dos séculos XIII e XII AEC).
Os escravos negros e seus descendentes foram relativamente numerosos até o final do século XVII. Todavia, não se aclimataram em nenhuma região do país e terminaram por desaparecer quase completamente devido à tuberculose e outras enfermidades.
A escravidão no Brasil iniciou-se por volta da década de 1530, quando os portugueses implantaram as bases para a colonização da América portuguesa, para atender, mais especificamente, à demanda dos portugueses por mão de obra para o trabalho na lavoura.
A região era dividida em reinos e impérios. Na África Oriental, havia o Império de Gana, que durou do século 8 ao 11 e era baseado no comércio de ouro; e o do Mali, que durou do século 13 ao 18 e tinha como força o comércio de sal, ouro, especiarias e couro.
Qual foi o primeiro país a acabar com a escravidão?
A lei assinada pela princesa - e apelidada de Lei Áurea - vinha tarde. Todos os países da América já tinham abolido a escravidão. O primeiro, foi o Haiti, 95 anos antes, em 1793.
Em termos absolutos, os países com mais escravos são Índia (13.956.010), seguida de China (2.949.243), Paquistão (2.127.132), Nigéria (701.032), Etiópia (651.110) e Rússia (516.217). Entre os 20 países com a pior posição, 14 são africanos, embora 75% dos escravos vivam na Ásia.
Foi a Dinamarca, em 1792 – mas a lei criada nessa data só entrou em vigor em 1803. É importante lembrar que a escravidão – nascida junto com as primeiras civilizações – já havia sido adotada e abandonada diversas vezes por vários povos antigos, como egípcios, gregos e romanos.
Uma dessas razões, por exemplo, foi por ser a mão-de-obra negra mais qualificada do que a indígena. Outra forte razão, foram os altos lucros que o tráfico de escravos africanos rendia para os comerciantes. O tráfico era, sem dúvida, uma das atividades mais lucrativas do sistema colonial.