A inalação de solventes como éter, clorofórmio ou metanol poderia provocar entorpecimento e desmaio em poucos segundos. Produtos químicos borrifados no ar podem provocar tontura, visão embaçada e até desmaios com perda dos sentidos.
O monóxido de carbono pode ser prejudicial, pois impede o oxigênio no sangue de chegar às células. Pessoas que inalam excesso de monóxido de carbono podem morrer.
O monóxido de carbono, também conhecido como CO, é um gás invisível e sem cheiro que, se inalado, pode causar problemas de saúde ou até mesmo causar a morte de forma repentina.
O H₂S é conhecido como o gás da morte por ser extremamente tóxico em altas concentrações, causando perda de consciência imediata e a morte. O gás sulfídrico é considerado Imediatamente Perigoso à Vida e Saúde (IPVS ou IDLH) pela NIOSH a 100 ppm.
As exposições a gases irritantes afetam predominantemente as vias respiratórias, causando traqueíte, bronquite e bronquiolite manifestadas por tosse, hemoptise, sibilos, vômito e dispneia. Alguns gases menos solúveis são absorvidos e têm efeitos sistêmicos.
“Quando a gente fala em vazamento de gás, são dois grandes riscos, principalmente intoxicação e explosão. Caso o gás seja tóxico, como é o monóxido de carbono (CO), acontece um tipo de asfixia. Ele combina na corrente sanguínea e rouba oxigênio do organismo.
A intoxicação leve pode provocar falta de ar leve, dores de cabeça, sonolência, enjoos e vômitos. Contudo, a exposição intensa gera confusão mental, falta de ar severa, dor no peito, convulsões, perda da consciência e, por fim, coma e morte, caso não haja socorro.
“A inalação de monóxido de carbono é extremamente perigosa. Primeiramente porque o gás não tem cheiro, o que dificulta que a pessoa perceba que está inalando. Segundo porque o monóxido de carbono se liga à hemoglobina, proteína que é a responsável pelo transporte de oxigênio no sangue.
A meia-vida de eliminação do monóxido de carbono (CO) é cerca de 4,5 horas ao respirar ar ambiente, 1,5 horas com oxigênio a 100% e 20 minutos com 3 atmosferas (pressão) de oxigênio a 100% (como em uma câmara hiperbárica).
O monóxido de carbono inalado se liga à hemoglobina, a proteína dos glóbulos vermelhos que confere ao sangue sua cor vermelha e permite que ele transporte oxigênio. O monóxido de carbono impede que o sangue transporte oxigênio e, como resultado, os tecidos do corpo não recebem oxigênio suficiente.
A maior fonte de preocupação é o dióxido de nitrogênio (NO2), produzido em grande quantidade durante processos de incineração, por exemplo em fábricas, usinas, aparelhos de calefação e, acima de tudo, no trânsito. E no processo de cozimento, seus efeitos nocivos não se restringem à cozinha.
O monóxido de carbono, um gás invisível e sem odor, pode ser letal em ambientes fechados e sem ventilação adequada. Considerado um dos principais poluentes do ar, sua emissão está regulamentada em várias partes do mundo.
Éter e clorofórmio são muito potentes, são depressores do sistema nervoso central. [A pessoa] vai ficar lenta, com a visão turva e pode gerar o desmaio", afirma.
O óxido nitroso tem sido utilizado por mais de 160 anos para a indução e manutenção da anestesia. Também é usado como agente único mas é geralmente empregado como parte da técnica anestésica com outros gases anestésicos, agentes intravenosos ou ambos.
O monóxido de carbono possui cerca de 200 vezes mais afinidade com a hemoglobina que o gás oxigênio e, ao ligar-se a ela, diminui a quantidade de hemoglobina disponível para o transporte de O2 pelo corpo humano. Essa competição com o oxigênio pode levar à morte por asfixia.
O GLP não é venenoso, mas é asfixiante. Por ser mais pesado que o ar, quando há vazamento de GLP, num local fechado, este vai se acumulando ao nível do chão e expulsa gradualmente o oxigênio do ambiente, causando asfixia em quem permanecer ali. Logo, botijão com vazamento precisa ser removido para um local aberto.
O que é monóxido de carbono? O monóxido de carbono é um gás altamente venenoso para as pessoas e animais, pois se une totalmente com o ar e é difícil de se detectar. Não tem cor (incolor) Não tem odor (inodoro) Não tem sabor (insípido) Não irrita os olhos, nem o nariz.
Já as análises de presença de monóxido de carbono constataram saturação acima de 50% em três das vítimas e entre 49% e 50% na quarta vítima. Em outra frente, foi investigada a origem desse monóxido de carbono, gás bastante presente no ar, gerado pela queima de material orgânico.
O laudo da causa da morte dos jovens ainda não saiu, mas a suspeita é que as vítimas tenham morrido por uma intoxicação por monóxido de carbono, que é um dos gases eliminados pelos escapamentos de carros que funcionam com gasolina, diesel ou álcool. Essa substância não tem cheiro ou cor e pode causar asfixia.
A morte por inalação de CO ocorre em minutos, principalmente se a pessoa estiver dormindo, embriagada ou em outra condição que dificulte a percepção. "O monóxido de carbono inalado se liga à hemoglobina, que impede o transporte de oxigênio. Se você inala uma quantidade pequena, tem sintomas leves.
O monóxido de carbono é liberado no ambiente por fontes naturais, como atividade vulcânica, descargas elétricas e emissão de gás natural; e antropogênicas, como produto da combustão incompleta de combustíveis fósseis, sistemas de aquecimento, usinas termelétricas a carvão, queima de biomassa e tabaco.
A inalação de gases tóxicos pode lesar diretamente o epitélio pulmonar em vários níveis do trato respiratório, levando a uma ampla possibilidade de distúrbios, desde uma simples traqueíte e bronquiolite até edema pulmonar com síndrome do desconforto respiratório (SDRA).