É este que estimula o processamento de substâncias como a noradrenalina e a serotonina que levam o sistema nervoso autónomo (responsável por ações motoras, como o piscar de olhos) a contrair a glândula lacrimal que verte a lágrima.
Ele descobriu que o funcionamento das glândulas lacrimais, responsáveis pelo choro, depen-de do hormônio prolactina, que existe em quantidade muito maior nas mulheres.
De acordo com ele, as lágrimas apresentam hormônios como prolactina, andrenocorticotrófico, leucina e encefalina – este último funciona como um analgésico natural. Eles são produzidos pelo corpo humano quando se está sob um monte de estresse.
Há uma série de hormônios que, quando bem alterados, podem desencadear a tristeza sem fim. É o caso da corticotrofina, do cortisol, do estrogênio, da progesterona e do T4. Alguns dificultam a comunicação cerebral. Outros interferem na ação da serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar.
De acordo com as pesquisas, o choro produz uma espécie de analgésico natural quando é formado e libera uma série de hormônios no nosso organismo. Essas substâncias, como a ocitocina e a endorfina, trazem uma sensação de bem-estar e ajudam a apaziguar a dor física e emocional.
Através das lágrimas expulsamos o manganésio (mineral que afeta o humor) do organismo e outros químicos que ajudam a reduzir o stresse (a hormona adrenocorticotrófica) ou a dor (a leucina-encefalina). E como quando choramos respiramos fundo, reduzimos o nível de cortisol (conhecido por hormona do stresse).
Através do sistema nervoso independente (responsável por ações como piscar dos olhos) causarão a contração da glândula lacrimal, liberando a lágrima. Esses fenômenos neurológicos e endocrinológicos são relacionados ao instinto de defesa do ser humano.
Serotonina - conhecida como "hormônio da satisfação e bem-estar", é a substância que torna sua vida mais positiva, pois é responsável pela troca de sinais entre os neurônios, propiciando sentimentos de prazer e bem-estar.
Endorfina. A endorfina é um neuro-hormônio produzido pelo organismo e é liberada pela glândula hipófise. O termo vem da junção das palavras “endo” (interno) e “morfina” (analgésico opiáceo). Em outras palavras, ela recebe esse nome porque é um analgésico natural.
O estresse e a má alimentação também podem alterar os níveis dos hormônios cortisol, serotonina e dopamina, contribuindo para o aparecimento de depressão.
De acordo com Dr. Fábio, vários hormônios podem causar esse sintomas como os da tireoide, a testosterona, o estradiol, a prolactina, o cortisol e a insulina.
Estudos indicam que chorar faz bem, e que reprimir o choro, especialmente em momentos de raiva ou tristeza, pode ser prejudicial à saúde, aumentando o risco de desenvolver doenças físicas e mentais. Por isso vários especialistas apontam que ao sentir vontade de chorar, devemos fazê-lo.
O choro excessivo pode ser um sintoma de depressão, ansiedade ou estresse emocional. Além disso, outras condições médicas ou hormonais podem afetar as emoções, como alterações da tireoide ou a menopausa.
A crise de choro acontece justamente para aliviar a ansiedade e outras emoções inoportunas. Você não precisa se envergonhar ou se assustar com a vontade repentina de chorar.
O choro, mesmo sem motivo, é a forma que o seu corpo usa para se comunicar. Entretanto, se você percebe que as crises de choro não tem um motivo claro e acha que chorar sem motivo atrapalha a sua rotina, é preciso ouvir com atenção o que o seu corpo está querendo dizer.
Chorar ajuda o corpo a descansar, pois ativa o sistema nervoso parassimpático. Nos torna humanos e mais empáticos, afinal, todos nós, em qualquer lugar do mundo, sabemos reconhecer o choro do outro.
Os principais neurotransmissores envolvidos na depressão são a serotonina e a noradrenalina. Quando há um desequilíbrio na produção delas, a doença se instala.
A serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade, é o neurotransmissor que modula praticamente todos os processos comportamentais humanos. Ou seja, é a substância química que faz com que os neurônios passem sinais entre si.
A raiva pode ser projetada ou interiorizada. O médico ressalta que, a cada episódio de raiva, o organismo libera carga extra de adrenalina - hormônio produzido por glândulas situadas acima do rim - no sangue, estimulando o coração. “O estresse exacerbado é traduzido como uma situação de alarme para o organismo.
A serotonina, em específico, tem um trabalho relacionado aos sentimentos de satisfação e bem-estar. Suas principais funções incluem a regulação de: humor, sono, libido, ansiedade, apetite, temperatura corporal, ritmo cardíaco e sensibilidade.
Chorar nos faz liberar adrenalina, um hormônio que segregamos em situações de estresse, e noradrenalina, que atua como neurotransmissor e tem um efeito contrário ao da adrenalina. . Quando choramos, eliminamos estes hormônios, o que produz uma sensação de desafogo e tranqüilidade. .
É só respirar fundo e praticar as dicas a seguir. Para começar, ainda durante o chororô, evite esfregar a região de forma exagerada, o que força ainda mais os músculos locais, piorando a situação – prefira enxugar as lágrimas com um lenço de papel ou um tecido delicado, como indica a dermatologista Patrícia Mafra.