O diagnóstico da condição é confirmado por um pneumologista, clínico geral ou cirurgião torácico, por meio de um exame físico se o pneumotórax for grande.
As causas de pneumotórax são várias e a avaliação por um cirurgião torácico é fundamental para a confirmação diagnóstica e também para uma adequada análise quanto a necessidade ou não de cirurgia.
Basta manter o paciente em observação que o pneumotórax costuma regredir sozinho. Nos casos de pneumotórax volumoso, está indicada a colocação de um tubo através do tórax para aspiração do ar e expansão do pulmão. Quando a pleura cicatriza após alguns dias, o tubo é retirado.
Uma radiografia torácica indica a bolsa de ar e a parte colapsada do pulmão delineada pela fina camada pleural interna. A radiografia também pode exibir se a traqueia (uma via respiratória grande que atravessa a parte anterior do pescoço) está sendo desviada para um lado.
PNEUMOTÓRAX: O QUE É, SINTOMAS, CAUSAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Como é a dor do pneumotórax?
Os sintomas de pneumotórax podem variar conforme a gravidade, mas frequentemente incluem: Dor súbita e intensa no peito, que pode irradiar para o ombro ou dorso. Falta de ar. Aumento dos batimentos cardíacos.
Se há sintomas, uma drenagem pleural realizada por um cirurgião especialista deve ser a forma de tratamento. Usualmente, em 2 a 3 dias , há condições de alta hospitalar. O que o paciente deve saber é que , em 20% das vezes, o pneumotórax vai voltar. A recidiva pode acontecer em alguns dias ou anos.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral ou apenas sedação. É feita uma pequena incisão de 2-2,5cm, por onde se introduzem uma câmara e os instrumentos cirúrgicos apropriados. Com a câmara, o cirurgião localiza as bolhas de enfisema, normalmente apicais, que são ressecadas com suturas mecânicas.
Neste caso o paciente pode desenvolver dispnéia intensa e instabilidade hemodinâmica grave. Esta condição constitui o pneumotórax hipertensivo, uma verdadeira emergência médica que necessita de intervenção rápida para aliviar a pressão intrapleural (punção com agulha, por exemplo).
O pneumotórax é uma condição que surge quando o ar, que devia estar dentro do pulmão, consegue escapar para o espaço pleural que fica entre os pulmões e a parede torácica. Quando isso ocorre, o ar que está preso nessa região pode causar extrema pressão nos pulmões levando-o ao colapso.
O manejo inicial do pneumotórax hipertensivo consiste em realizar a descompressão torácica. Essa descompressão é feita através da inserção de uma agulha de grande calibre no segundo espaço intercostal, logo acima do bordo superior da terceira costela, na linha hemiclavicular do hemitórax afetado.
Prender o dreno de tórax na extremidade externa. Inserir o dreno de tórax, com outra pinça prendendo a ponta, através do trato e direcioná-lo de modo inferoposterior para derrames, ou apicalmente para o pneumotórax, até que os orifícios do tubo estejam dentro da parede torácica.
O pulmão pode fibrosar por inúmeras causas, a mais comum é o grupo da Doença Intersticial Pulmonar. Esse grupo inclui doenças crônicas e de evolução lenta, preferencialmente homens acima de 55 anos. Inúmeras partículas que temos contato no dia a dia podem, com o tempo, facilitar a ocorrência da fibrose pulmonar.
O pneumologista é o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças pulmonares, como a asma ou a pneumonia. Mas, quando surgem tumores, benignos ou malignos; traumas ou qualquer tipo de malformação dentro da caixa torácica é o cirurgião torácico quem entra em ação.
Mas você sabe qual médico trata doenças no pulmão? É o pneumologista. Trata-se do profissional cujo foco de atuação é diagnosticar, tratar e acompanhar pacientes que possuam alguma doença que esteja afetando o pulmão, traqueia, brônquios e bronquíolos e, consequentemente, prejudicando o processo de respiração.
O tratamento do pneumotórax hipertensivo consiste na descompressão imediata com inserção de uma agulha de grosso calibre (p. ex., calibre 14 ou 16) no 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular. O ar normalmente será expelido.
Qual o melhor exame de imagem para diagnóstico do pneumotórax?
Apesar da tomografia computadorizada ser o exame padrão-ouro para o diagnóstico de pneumotórax, a ultrassonografia tem como vantagem a portabilidade, podendo ser realizada à beira-leito, e menor tempo para a realização do exame, fatores cruciais para a boa evolução de pacientes graves.
O paciente deve ser posicionado em situações que promovam a drenagem como fowler ou decúbitos laterais onde o pulmão acometido seja o dependente, ou seja, fique para baixo. Para verificar se o pneumotórax estar perpetuando, basta pedir ao paciente para inspirar forte e depois tossir.
Um pequeno pneumotórax pode ficar resolvido sozinho, sem intervenção em algumas semanas. Um pneumotórax grande pode ser uma condição com risco de vida, especialmente em uma pessoa com uma condição médica subjacente. Com o tratamento, a maioria das pessoas se recupera bem.
O pneumotórax pode ser classificado em pneumotórax espontâneo (primário e secundário) e adquirido (traumático). O espontâneo é a forma mais comum, quando tem etiologia primária é causado pela ruptura das bolhas apicais da superfície pulmonar, já o secundário ocorre em pacientes com pneumopatias subjacentes.
Quanto tempo dura uma cirurgia de drenagem no pulmão?
O grau do espessamento pleural e a presença de doença pulmonar associada também impactarão no tempo. A técnica escolhida, se vídeo ou convencional aberta por toracotomia. Em média, um procedimento sem maiores complexidades duraria umas 2 horas e procedimentos mais complexos podem chegar a 6 horas.
A drenagem torácica deve ser considerada se o pneumotórax for de grande volume, progressivo, associado a sintomas respiratórios ou se o paciente estiver em ventilação mecânica. 2. Dor: Geralmente é leve e responde à analgesia local ou sistêmica.
Qual o curativo indicado em caso de pneumotórax aberto?
O tratamento imediato do pneumotórax aberto inclui cobrir a ferida com curativo oclusivo estéril retangular, que é fechado firmemente com fita em apenas 3 lados. Assim, o curativo impede que o ar atmosférico entre na parede torácica durante a inspiração, mas permite que o ar intrapleural saia durante a expiração.