É uma arbovirose causada pelo vírus Oropouche (OROV). O vírus é transmitido principalmente por um inseto da espécie Culicoides paraensis, conhecido como maruim, meruim, muruim ou mosquito-pólvora.
Febre oropouche: conheça a doença transmitida pelo mosquito do tipo maruim. Febre súbita, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e nas articulações.
Febre do Oropouche: CONHEÇA A NOVA DOENÇA transmitida por mosquito
Qual o horário em que o maruim ataca?
Eles não gostam muito de calor, por isso preferem as horas mais frescas do dia, mais comumente entre 7h30 e 10h da manhã e entre 16h e 19h da tarde. No período da noite eles não saem para se alimentar, mas se encontrar alguém próximo ao seu criadouro ele pode se aproveitar da situação e picar.
“Em caso de deslocamento para áreas de risco de transmissão, é recomendado evitar locais de mata e beiras de rios, principalmente nos horários de maior atividade do vetor – entre 9 horas e 16 horas – além disso, para os indivíduos suspeitos de Febre Oropouche, recomenda-se o uso de medidas de proteção individual – uso ...
Durante a fase aguda da doença, que dura de dois a sete dias após o começo dos sintomas, é possível detectar o material genético do vírus Oropouche em amostras de soro dos pacientes por meio da técnica de RT-PCR.
O tratamento da febre oropouche é feito com medicamentos para aliviar os sintomas, como antieméticos, antitérmicos e/ou analgésicos. Embora não existam medicamentos ou vacinas específicos para esta virose, a maioria das pessoas se recupera naturalmente após 2 a 7 dias do início dos sintomas.
O maruim como os outros mosquitos se reproduz em lugares alagados, como banhados, e em regiões onde existe matéria orgânica em decomposição (madeiras apodrecidas, touceiras de bananeira e fezes de animais). Onde se reproduz? Ele coloca seus ovos em locais úmidos e ricos em matéria orgânica em decomposição.
O Oropouche é uma doença causada por um vírus transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular.
A febre do Oropouche não é uma doença nova, mas o vírus, que era mais comum na região Norte, está atingindo outros estados, como o Ceará. As razões para a transmissão do vírus ter chegado em outros estados ainda estão sendo investigadas pela Vigilância em Saúde do Estado.
A transmissão do vírus é vetorial, feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis (maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o inseto pode transmitir o vírus para uma pessoa suscetível.
O vetor da febre do Oropouche é um inseto bem pequeno, de um a três milímetros, popularmente conhecido como "maruim" ou "mosquito pólvora". Sua coloração varia de cinza a castanho escuro e possui asas curtas e largas.
Já em 2024, a situação piorou – entre janeiro e meados de julho, mais de 12,3 mil casos suspeitos foram relatados e 23 províncias foram afetadas. No fim de junho, a OMS alertou para uma variante mais perigosa da mpox.
O tratamento da febre oropouche consiste no uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos graves da febre de Oropouche, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina. A Rede D'Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros.
Não existe um tratamento específico para a febre oropouche. Por isso, os cuidados envolvem o repouso, a hidratação e o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. O Ministério da Saúde também recomenda que os pacientes sejam acompanhados por médicos.
Embora a maioria dos casos de febre oropouche evolua de forma autolimitada, sem deixar sequelas, os especialistas alertam para a possibilidade de complicações neurológicas graves, como encefalite.
O Ministério da Saúde define a febre do Oropouche como doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil, em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.
A febre oropouche é uma arbovirose, ou seja, uma doença transmitida pela picada de um mosquito, o Culicoides paraense, conhecido como maruim. Os mosquitos do gênero Culex também podem ser vetores. No ciclo selvagem, os hospedeiros são animais primatas e o bicho-preguiça.
Os casos agudos de Oropouche evoluem com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
“É necessário à população ficar atenta aos sinais para todas as arboviroses, que são febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e articular. Outros sintomas como tontura, dor retro ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também podem ser apresentados”, explicou.
O vírus recebeu o nome do local onde foi identificado pela primeira vez, em 1955, na comunidade de Vega de Oropouche, em Trinidad e Tobago, América Central. A infecção viral surgiu no Brasil na década de 60. Assim como o já conhecido Aedes aegypti, o Culicoides paraensis também se reproduz em águas paradas.