"De volta" à F1 sem nunca ter de fato saído, a Honda retorna oficialmente como fornecedora de motores em 2026, mas trocando a Red Bull pela Aston Martin, uma parceria vista por muitos como inusitada, mas que pode ter um grande potencial.
Em um esforço para tornar a Fórmula 1 mais sustentável, os motores híbridos serão ainda mais eficientes a partir de 2026. A nova geração de motores terá uma maior dependência de energia elétrica, reduzindo significativamente as emissões de carbono.
A Red Bull já trabalha para entrar uma nova era na F1 a partir de 2026, com a introdução do novo regulamento de motores da categoria e a própria fábrica para produzir as unidades de potência em parceria com a Ford.
O motor é um V10 aspirado de 4,5 litros com assistência de motor elétrico, e gira até 15.000 rpm. Pesa apenas 900 kg, e com isso, a Red Bull promete “desempenho de fórmula 1”.
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e a Fórmula 1 anunciaram mudanças no regulamento da categoria, que devem vigorar a partir de 2025. A principal delas é uma mudança no sistema de pontuação: a volta mais rápida deixará a valer um ponto.
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O que muda no regulamento da F1 2026?
Algumas mudanças consideráveis nos regulamentos a partir de 2026: Os monolugares serão mais curtos: de 3,6 metros entre eixos para 3,4 metros. Peso mínimo mais baixo: dos atuais 798 kg dos monolugares para 768 kg. Asa dianteira 100 mm mais estreita.
As escuderias já fechadas para 2025 são a Ferrari (Lewis Hamilton e Charles Leclerc), McLaren (Lando Norris e Oscar Piastri), Red Bull (Max Verstappen e Sergio Perez), Haas (Ollie Bearman e Esteban Ocon) e Williams (Alex Albon e Carlos Sainz Jr.).
A Haas utiliza motores da Ferrari desde que estreou na F1, em 2016, e inaugurou uma nova fase nas parcerias técnicas entre equipes do Mundial ao passar a adquirir diversas partes do conjunto da Ferrari, além dos motores. Nos últimos anos, passou a Sauber como equipe mais próxima aos italianos no grid.
O Oracle Red Bull Racing RB20 para a temporada de 2024 da Fórmula 1 é equipado com unidade de potência Honda RBPTH002. A transmissão de oito velocidades, montada longitudinalmente, com operação de troca de marchas e embreagem hidráulica.
As equipes foram autorizadas a usar quatro motores de combustão interna, além de turbo, MGU-H e MGU-K. Antes, o limite era de até três para cada um dos componentes — ou seja, duas trocas permitidas — por temporada.
A Aston Martin agora está resolvendo a falta de ritmo com o modelo da nova geração, que recebe um enorme aumento na potência de 155 cv para um total de 665 cv. Poderemos vê-lo no próximo fim de semana no Grande Prêmio da Arábia Saudita de 2024, onde será acompanhado pelo DBX707 F1 Medical Car.
F1: As equipes são responsáveis por seus próprios motores 2.4 V8 de 750 cv e por seus próprios chassis – porém, usam os mesmos pneus Bridgestone. Cada carro tem cerca de 4,80 m de comprimento e 1,80 m de largura, pesando invariavelmente 620 kg com o piloto.
Depois do término oficial da parceria entre a Honda e a Red Bull no final de 2025, o fabricante japonês se aliará à Aston Martin a partir de 2026, e caberá à Red Bull Powertrains e Ford, desenvolver uma unidade de potência competitiva.
Verstappen já utilizou quatro motores de combustão interna (ICE), turbocompressores, unidades MGU-Hs e MGU-K, bem como dois controles eletrônicos e armazenamentos de energia na temporada 2024.
O motor mais potente de todos foi o BMW M12/13, um motor de quatro cilindros em linha de 1.5 litros turbo equipado com turbocompressor KKK e um sistema de gerenciamento eletrônico digital Bosch.
Uma das fabricantes cotadas para entrar no grid da F1 em 2026, quando entra em vigor um novo regulamento de motores, a Porsche desistiu da empreitada e encerrou negociações com a RBR - que terá a Ford como parceira - ainda em 2022.
A Ford se associou à Red Bull para trabalhar na nova era de motores da Fórmula 1, em 2026, que está sendo preparado pela Red Bull Powetrains, mas essa parceria tem como objetivo ir muito além das pistas de corrida. Leia também: Fórmula 1F1: Mercedes diz que W15 corrige traseira problemática do carro de 2023.
Com isso, seis fabricantes têm cerca de dois anos para se preparar e adotar as novas regras. Cabe dizer que, no ano passado, a FIA anunciou quais marcas iriam participar das temporadas de 2026 a 2030. São elas: Ferrari, Alpine, Mercedes, Audi, Red Bull Ford e Honda.
O piloto brasileiro está na boca do povo depois da vitória espetacular em Monza na F2. O mercado de pilotos e equipes da F1 reserva um presente de Natal para os brasileiros. A última vaga disponível para o mundial de 2025 pode acabar nas mãos de Gabriel Bortoleto.