Já o cidadão para Aristóteles é aquele que possui o direito de administrar a justiça e exercer as funções públicas, participar da função judicial ou da deliberativa, ou seja, de exercer a política.
Conforme Aristóteles, o conceito de cidadão varia de acordo com o tipo de governo. Isso porque o cidadão é aquele que participa ativamente da elaboração e execução das leis, sendo estas elaboradas pelo rei (monarquia), por poucos (oligarquia) ou por todos os cidadãos livres (democracia).
Para Aristóteles ser cidadão significa ter o gozo de administrar a política e exercer funções públicas e a partir disso propõe critérios de classificação da cidadania, uma vez que para ser considerado cidadão um indivíduo precisava ser filho de pais livre e de origem grega, excluindo-se os estrangeiros, (“jus sanguinis ...
Afinal, o que é ser cidadão? Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos.
O homem é uma unidade substancial de alma e de corpo, em que a primeira cumpre as funções de forma em relação à matéria, que é constituída pelo segundo. O que caracteriza a alma humana é a racionalidade, a inteligência, o pensamento, pelo que ela é espírito.
Segundo o filósofo grego Aristóteles, “há na natureza humana uma tendência de viver em sociedade, e desta forma o homem realiza o próprio bem, ou seja, viver em sociedade é a finalidade do ser humano”.
Qual o termo correto em grego para definir o cidadão?
O termo “cidadão”, empregado, não raro, no masculino singular, πολίτης, também é encontrado no feminino singular, πολίτις, em especial, quando Aristóteles explica que “em certas democracias, o cidadão (πολίτης) o é em função de sua mãe (πολίτιδος = de πολίτις)”.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Consideram cidadãos aqueles que têm responsabilidades públicas, inclusive o direito de participar das decisões políticas. Essa ambigüidade vem de longe, tendo sido já assinalada pelo filósofo francês Jean Jacques Rousseau, no seu Contrato Social, no século XVIII.
O que Aristóteles destaca como fundamental para manter a justiça entre os cidadãos?
O filósofo, na sua concepção, teria a tarefa de alcançar o Bem Comum por meio da dialética, chegando à Justiça-Ideia, que ocorrerá por meio da lei e da ordem[12]. Isso porque Platão concebe as leis da pólis como meio para se aproximar das virtudes, para que os cidadãos tenham uma vida virtuosa.
A cidadania, de acordo com Tucídides e Aristóteles, é definida pela participação ativa na política e na administração da justiça. Isso significa que um cidadão é alguém que tem o direito e a responsabilidade de participar das decisões que afetam a comunidade.
A política para Aristóteles é essencialmente associada à moral. Isto porque a finalidade última do estado é a virtude, ou seja, a formação moral das pessoas e o conjunto de meios necessários para que isso ocorra.
O estado, então, é superior ao indivíduo, porquanto a coletividade é superior ao indivíduo, o bem comum superior ao bem particular. Unicamente no estado efetua-se a satisfação de todas as necessidades, pois o homem, sendo naturalmente animal social, político, não pode realizar a sua perfeição sem a sociedade do estado.
Segundo Dalmo de Abreu Dallari: “A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo”. Colocar o bem comum em primeiro lugar e atuar sempre que possível para promovê-lo é dever de todo cidadão responsável.
Nesse sentido, a cidadania tem seu território definido nas di- mensões do Estado nacional e, assim, o cidadão é o indi- víduo que tem um vínculo jurídico com o Estado, sendo portador de direitos e deveres fixados por determinada estrutura legal (constituição e leis).
No segundo momento reconstruo algumas das características que constituem os três pilares da cidadania democrática: o pensamento crítico, a cidadania universal e a capacidade imaginativa.
A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela.
Seu legado de conhecimento obtido pela observação, método e lógica seguem desde a antiga Grécia como fundamentos indispensáveis da boa ciência. Para pensar - Aristóteles acreditava que educar para a virtude era também um modo de educar para viver bem – e isso queria dizer, entre outras coisas, viver uma vida prazerosa.