O Rap desenvolveu-se entre as classes pobres dos EUA, particularmente entre os afro-americanos e os hispânicos, que ansiavam por uma sonoridade que traduzisse seu cotidiano e sua cultura, no início dos anos 70.
Segundo consta, surgiu na Jamaica durante a década de 60, e foi levado para os EUA, na década de 70. Mais propriamente para os bairros pobres de Nova Iorque, onde os jovens de origem negra e espanica, que em busca de uma sonoridade diferente, deram assim um novo impulso e um novo significa ao Rap.
Sua principal função é transmitir informação a fim de conscientizar as comunidades periféricas para a luta contra os preconceitos e as injustiças. O rap designa, assim, a voz de um grupo que se reconhece enquanto marginalizado e menosprezado pelo sistema, porém luta e tenta, de alguma, forma ser notado.
Nesse sentido, o rap pode ser visto como uma crônica da realidade da periferia. Para muitos desses jovens, o rap torna-se uma forma de intervenção social, mas em outros moldes. Por meio da linguagem poética, do corpo, do lazer propõem uma pedagogia própria, que tem como um dos instrumentos a polêmica.
O hip-hop emergiu em meados da década de 1970 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentavam diversos problemas de ordem social como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infraestrutura e de educação, entre outros.
O Hip Hop busca apropriar-se dos espaços públicos, assim como das regiões nobres e centrais da cidade, seus atores segundo Rose (1997), reinterpretam a experiência da vida urbana, apropriando-se de modo simbólico do espaço urbano, através da dança, do rap, do estilo.
O Hip Hop surge como uma voz para as comunidades marginalizadas, que muitas vezes são deixadas de lado e negligenciadas pela sociedade. Através de suas letras e poesia, os artistas de Hip Hop abordam questões como racismo, pobreza, violência e desigualdade social.
Mas, além de levantar críticas sobre a violência e a desigualdade social, as músicas do rap assumem outro importante papel: o de auxiliar o artista e o ouvinte na sua formação social, psicológica, política e econômica.
Hoje, o rap tornou-se mais empreendedor e menos engajado com questões sociais e políticas – com o gênero trap dominando o cenário musical. Embora a expansão traga transformação, também torna o gênero mais ambíguo como a voz dos desprivilegiados.
O Rap é um dos pilares do Movimento Hip Hop que se originou nos guetos de Nova Iorque por comunidades pobres jamaicanas, latinas e afro-americanas. O objetivo desse movimento era, e ainda é, o de combater a pobreza, a violência, o racismo, o tráfico de drogas, a falta de saneamento e de educação.
Nesse gênero musical, o mais importante é a letra, geralmente repleta de questões cotidianas, abordando a luta contra a opressão social, entre outros temas. Podendo ser reproduzido a capella1 ou com beatbox² (música ao fundo), o rap costuma ser uma forma de brado de pessoas pobres das grandes cidades.
A proposta é garantir a livre circulação das pessoas com problemas mentais pelos serviços, pela comunidade e pela cidade. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estabelece os pontos de atenção para o atendimento de pes- soas com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas.
Quando se fala de Funk e RAP, existe muito preconceito com os artistas, simplesmente por terem vindo de favelas ou comunidades periféricas. Ao ponto de não aceitarem que essa vertente musical possa fazer sucesso.
Rap (em inglês, também conhecido como rapped) é um discurso rítmico com rimas e poesias, que surgiu no final do século XX entre as comunidades afro-descendentes nos Estados Unidos. É um dos cinco pilares fundamentais da cultura hip hop, de modo que se chame metonimicamente (e de forma imprecisa) hip hop.
Com isso o movimento Hip Hop e o RAP se tornam inicialmente tecnologias eficientes para retratar e combater as mazelas vividas nas periferias da centralidade capitalista, abordando o dia a dia e as guerras de gangues, entre outros problemas de cunho social que se apresentam nos “guetos” e bairros periféricos até os ...
O rap, por sua vez, é a expressão que mais difundiu e difunde este movimento de resistência, inclusive na mídia. Traz à tona o preconceito racial e social, a pobreza e a violência, presentes no cotidiano das comunidades negras, sendo uma manifestação contemporânea fundamental na cena cultural brasileira.
Mas, além de levantar críticas sobre a violência e a desigualdade social, as músicas do rap assumem outro importante papel: o de auxiliar o artista e o ouvinte na sua formação social, psicológica, política e econômica.
O Rap é uma forma de expressão artística que aborda uma variedade de temas, como questões sociais, políticas, pessoais e culturais. É uma das formas mais populares de música urbana e tem influenciado a música e a cultura popular em todo o mundo.
Assim nasceu o rap, que além do reggae jamaicano, teve também influências do jazz, blues e R&B americanos. Diante disso, nasceram as batalhas de improvisação, onde os artistas competiam entre si para ver quem tinha a melhor rima.
Qual a relação entre o rap a desigualdade social e o racismo no Brasil?
O rap tido como um elemento dentro da cultura hip-hop se instalou e criou raízes no Brasil de forma a se tornar uma arma contra os diversos tipos de opressão que a população, principalmente negra, pobre e da periferia sofre buscando denunciar e combater todos os tipos de desigualdades e discriminações com seu potencial ...
A sua importância para a sociedade vem do fato que, através de suas letras conseguem se comunicar com diversas classes, principalmente as classes sociais mais baixas. Se conectando com o público em sua maioria periférica, rappers que também surgem desse contexto e cantam com propriedades sobre o que vivem.
A moda Hip Hop traz consigo a essência da subcultura que ganha novos significados ao se desenvolver, ela associa o desejo de consumo com a busca por pertencimento e representatividade, ela emancipa os negros das modas limitantes para se expressarem com mais liberdade.
O Hip Hop é visto como uma cultura marginal que pretende retratar o comportamento de um grupo social; acontece principalmente na periferia das grandes Page 8 cidades, congregando os excluídos do poder.