É uma questão gramatical: o verbo “ir” no sentido de deslocar de um espaço para outro é transitivo direto e seguido de “a”: Ele vai a Aracaju e não em Aracaju. No caso de se ter a preposição mais artigo, ficará: Ele vai ao aeroporto.
“No” tem sentido de “dentro”, e “ao” tem sentido de “para” ou “em direção a”. Usando um exemplo semelhante ao do erro anterior: Na hora de falar, quase sempre dizemos “Vou no banheiro”. Mas na hora de escrever, o correto é “Vou ao banheiro”, pois você vai para/em direção ao banheiro.
É melhor “ir ao hospital” do que “ir para o hospital”. Também é preferível você dizer que precisa “ir à cadeia”, porque será apenas uma visita. Se você precisa “ir para a cadeia”, deve ter feito algo muito errado.
Amanhã vamos /a/ praia. Na escrita, adicionamos o acento indicador de crase, mas a pronúncia é de apenas um “a”. Amanhã vamos à praia. Na fala, usamos o recurso da crase o tempo todo, e isso não se limita à vogal A, ou seja, fundimos os dois sons vocálicos idênticos em um único som em muitas situações.
O verbo assistir será transitivo indireto quando tiver significado de presenciar, comparecer, ver, estar presente, testemunhar, caber. Portanto, a preposição “a” será obrigatória! Portanto, o correto é: Nós assistimos ao jogo! Nós comparecemos ao jogo!
Estamos viajando em direção à Roma das Sete Colinas. b) Ocorre a crase somente se os nomes femininos puderem ser substituídos por nomes masculinos, que admitam ao antes deles: Vou à praia. Vou ao campo.
Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”: Antes de IR, VOLTE. Se você volta “DA”, significa que há artigo: você vai “À”; Se você volta “DE”, significa que não há artigo: você vai “A”.
Bom, vejamos: a) “Vou à escola” passa a ideia de que o interlocutor (quem fala) irá voltar em questão de horas. Dessa forma, a noção que temos, como ouvintes, é de algo temporário, ou melhor, de curta duração. b) “Vou para a escola” já indica um período maior de tempo, praticamente definitivo.
Comumente dizemos: vou no dentista, vou no banheiro, vou na farmácia, querendo nos referir ao lugar para onde estamos indo. Mas a regência verbal anula esta convenção, pois quem vai, vai a algum lugar, e não em, na ou no algum lugar.
As expressões corretas são “falar ao telefone” ou “estar ao telefone”. Ora, não conseguimos entrar no aparelho de telefone. Portanto, não podemos estar NO TELEFONE, apenas junto a ele. O mesmo vale para “ao microfone” ou “ao celular”.
O verbo acabar tem vários significados. Um dos significados é justamente indicar processo recém-concluído. Então é perfeitamente possível dizer que 'o filme acaba de começar', 'o filme acaba de terminar'.
Há dois tipos: verbo indireto ou direto. E com eles, há a necessidade de um objeto direto ou indireto. Logo, o correto é fui "ao" (preposição + artigo) cinema, quando temos a intenção de ir à sala de cinema. Mas se utilizarmos o "no" indicamos que vamos para dentro da sala de cinema.
Explicação: Não se usa crase antes de palavra masculina. Erro: José, residente à rua Estados Unidos, era um cliente fiel. Forma correta: José, residente na rua Estados Unidos, era um cliente fiel. Explicação: Os vocábulos residir, morador, residente, situado e sito pedem o uso da preposição em.
Em geral, essa fusão acontece quando, em uma mesma frase, você precisa utilizar a preposição A (pedida depois de alguns verbos transitivos indiretos ou adjetivos) e o artigo A, que precede palavras femininas. Exemplos: Vou à (a preposição + a artigo) academia.
Portanto, nesse caso, o “a” antes de padaria é com acento grave: Estou indo à padaria. Por quê? Porque há o “a” – exigido pelo verbo ir (ir a algum lugar) + outro “a” – que acompanha “padaria” – a padaria. Então a + a = à ( usamos só uma letra” a”, e a outra representamos pelo acento.