Considerando o acumulado em 12 meses (até junho de 2024), o resultado primário do Governo Central foi deficitário em R$ 260,7 bilhões, equivalente a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB).
As contas públicas fecharam o mês de julho de 2024 com déficit de R$ 21, 3 bilhões, valor inferior aos R$ 35,8 bilhões registrados no mesmo mês de 2023.
Qual a diferença entre déficit primário e nominal?
Nas contas do governo, o déficit pode ser considerado déficit primário (inclui as receitas e as despesas do governo, não consideradas as financeiras) e déficit nominal (que considera também as financeiras).
Superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros. O déficit primário ocorre quando esse resultado é negativo.
Alckmin à CNN: Governo mantém compromisso de zerar déficit primário em 2024 | CNN 360°
Qual foi o superávit do governo Bolsonaro?
O Governo Central, que reúne o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, foi superavitário em abril em R$ 11,1 bilhões, ante saldo positivo de R$ 15,6 bilhões no mesmo mês do ano passado, informou, nesta terça-feira (28), o Tesouro Nacional.
Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,11 bilhões , com queda de -8,2%, e a corrente de comércio aumentou 8,1%, alcançando US$ 13,03 bilhões.
“é definido pela diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo-se da conta as receitas e despesas com juros. Caso essa diferença seja positiva, tem-se um 'superávit primário'; caso seja negativa, tem-se um 'déficit primário'.”
Pior resultado para o mês foi em 2020, quando foi registrado déficit de R$ 165,1 bilhões. Apesar do mau resultado, a União ainda está no azul neste ano. O superávit entre janeiro e maio é de R$ 29,99 bi.
Em 2024, os cancelamentos até junho totalizaram R$ 5 bilhões, ante R$ 4,2 bilhões no mesmo período de 2023. As projeções para a margem da Regra de Ouro em 2024 apontam uma suficiência (margem de R$ 15,1 bilhões), ou seja, indicam que as operações de crédito não excederão o montante das despesas de capital em 2024.
A dívida externa do Brasil corresponde ao total de débitos que o país apresenta com os credores estrangeiros, como instituições, organismos internacionais e governos. A dívida externa brasileira é de 48 bilhões de dólares atualmente.
O estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 1,28% (termos nominais) no período, encerrando julho em R$ 317,63 bilhões (US$ 56,10 bilhões). As informações constam do Relatório Mensal da Dívida (RMD) referente a julho de 2024, produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estima que a economia brasileira cresça 2,5% durante todo 2024. Haddad disse que essa estimativa deve ser revista após o resultado do trimestre. "O PIB deve superar os 2,7% ou 2,8%", disse. "Há instituições que estimam um crescimento de 3%."
A Dívida Pública Federal (DPF) é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do Governo Federal, nele incluído o refinanciamento da própria dívida, assim como para realizar operações com finalidades específicas definidas em lei.
No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$1.127,5 bilhões (10,02% do PIB), ante déficit nominal de R$1.108,0 bilhões (9,92% do PIB) acumulado até junho de 2024.
A dívida surge e aumenta sempre que o governo gasta mais do que arrecada. Assim, quando os impostos e demais receitas não são suficientes para cobrir as despesas, o governo é financiado por seus credores (pessoas físicas, empresas, bancos etc), dando origem à dívida pública.
O resultado diz respeito às contas do governo central, que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Na prática, o rombo apresentado dificulta a missão do governo em cumprir a meta fiscal para 2024, que estabelece deficit zero.
ouvir: As contas públicas fecharam o mês de fevereiro com saldo negativo, resultado principalmente do déficit do governo federal, em razão da antecipação do pagamento de precatórios em 2024.
Em abril último, a conta do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve superávit primário de R$ 8,762 bilhões ante resultado positivo de R$ 16,886 bilhões em abril de 2023.
O déficit inclui as contas do Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social. No acumulado de 2024, o déficit já chega a 77,8 bilhões de reais, 5,2% menor em termos reais que o rombo de 79,1 bilhões de reais registrado no mesmo período de 2023.
Na 4ª semana de julho de 2024, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,5 bilhão e corrente de comércio de US$ 11,8 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,7 bilhões e importações de US$ 5,2 bilhões.
O volume de vendas no varejo brasileiro registrou uma alta de 0,3% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme o Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, divulgado nesta quarta-feira (10). Na análise mensal, houve uma ligeira queda de 0,1% em junho.