A temperatura em julho de 2024 ficou 1,48ºC acima da média estimada para o mês durante o período pré-industrial de 1850-1900. O planeta teve os dois dias mais quentes já registrados, com temperatura média de 17,6ºC nos dias 22 e 23 de julho.
Dados da Agência Especial dos Estados Unidos, a Nasa (na sigla em inglês), indicam que 22 de julho de 2024 foi o dia mais quente já registrado em toda a série histórica analisada.
O domingo, 21 de julho, foi o dia mais quente já registrado globalmente, de acordo com dados preliminares do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia.
Inverno de 2024 será com temperatura acima da média em praticamente todo o país. As áreas onde a temperatura no inverno vai ficar mais acima da média estão na mancha vermelha entre Rondônia e o centro-oeste de São Paulo.
Tomando como base a média histórica (1991 - 2020) das temperaturas médias observadas nas estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em todo o Brasil, no mês de julho, a temperatura média do País seria 21,93°C (figura 2).
Hemisfério Norte enfrenta o verão mais quente e 2024 pode quebrar novos recordes de temperatura
Como será julho 2024?
Para julho de 2024, a previsão da Climatempo é que chova até um pouco menos do que o normal. Isto quer dizer que muitas áreas do Sudeste, do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte vão passar o mês sem ver chuva.
A tendência é que esta onda de calor fique em ação até o dia 12, impedindo a formação de nuvens de chuva, diz Desirée Brandt, meteorologista e sócia da Nottus Consultoria. “Agosto já termina com o tempo firme em grande parte do país e com as temperaturas bem mais altas.
O Brasil se prepara para receber o inverno de 2024, que terá início precisamente às 17h51 do dia 20 de junho, de acordo com o anúncio do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Segundo o Copernicus, a temperatura média global dos últimos 12 meses (setembro de 2023 a agosto de 2024) é a mais alta já registrada para qualquer período de 12 meses, 0,76ºC acima da média de 1991-2020 e 1,64ºC superior à média pré-industrial.
Os dados mais recentes sugerem que 2024 poderá superar 2023 como o ano mais quente desde que os registos começaram, depois das alterações climáticas causadas pelo homem e do fenômeno climático natural El Nino terem empurrado as temperaturas para máximos recordes no ano até agora, disseram alguns cientistas.
A segunda-feira, 3 de julho de 2023, foi o dia mais quente da história já registrado numa escala global, de acordo com dados dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, que são ligados à administração Oceânica e Atmosférica Nacional do país (NOAA).
No dia 21 de julho de 2024, a Terra vivenciou seu dia mais quente já registrado, de acordo com dados do Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S). A temperatura média global diária atingiu um novo recorde de 17,09°C, superando ligeiramente o recorde anterior de 17,08°C em 6 de julho de 2023.
Já a maior máxima absoluta, aquela registrada em um único local, ocorreu nos dias 9 e 10 de março de 2005, com 38,4°C em Parelheiros, zona sul da capital.
De acordo com MetSul, o inverno, caracterizado pelo clima seco, ainda pode ter aumento de chuvas. Termômetro registra baixa temperatura na avenida Paulista, região central de São Paulo. O inverno começou e, apesar das altas temperaturas registradas em grande parte do Brasil, julho será o mês mais frio de 2024.
Nesta época do ano, ainda é comum a entrada de massas de ar frio, especialmente em agosto e setembro, o que causa queda significativa da temperatura, favorecendo a formação de geada.
País terá temperaturas abaixo de zero, geadas amplas e risco de neve nos próximos dias. A onda de frio mais forte de 2024 vai despencar as temperaturas no Brasil, especialmente no Centro-Sul, com chance de geadas amplas e possíveis episódios isolados de neve e chuva congelada nas áreas de maior altitude da região Sul.
Porém, a última atualização do órgão mostra que a instalação do La Niña não deve acontecer neste inverno. Neste momento, a atmosfera está sob efeito de neutralidade e há 70% de possibilidade de o La Niña se instalar entre agosto e outubro de 2024.
Resultado do estabelecimento de um bloqueio atmosférico que, além de impedir a formação de chuvas, tem elevado substancialmente as temperaturas, configurando uma onda de calor muito atípica para essa época do ano.
Precipitações. Em relação às chuvas, a previsão é de que fiquem abaixo da média na maior parte do Centro-Oeste e Sudeste, sul da Região Norte, interior da Região Nordeste e oeste da Região Sul, segundo o Inmet. Isso é resultado da persistência de massas de ar seco, que ocasiona a diminuição da umidade relativa do ar.
No mês de julho, faz calor em várias regiões do Brasil, especialmente na Região Norte e Nordeste, mesmo sendo inverno. Nessas áreas mais próximas à Linha do Equador, as temperaturas costumam ficar entre 28 °C e 30 °C, especialmente no litoral nordestino.