Além da memória, a nicotina incrementa a atenção e a velocidade psicomotora. Entre jovens, já foi demonstrado que a nicotina pode incrementar de forma muito discreta a memória e a atenção `[4]. A nicotina estimula receptores nicotínicos do neurotransmissor acetilcolina no cérebro.
“Alguns estudos mostraram que a nicotina pura tem fator neuroprotetivo, ou seja, melhora a atenção e a memória . O foco da pesquisa é observar se a nicotina, separadamente, pode servir como fator protetivo; se há diferença em quantidades diversificadas, que podem variar entre 2mg e 4mg.
A nicotina também ativa áreas do cérebro que são encarre- gadas da produção de sensações de prazer e recompensa. Recentemente, os cientistas descobriram que a nicotina faz elevar os níveis de um neurotransmissor chamado dopamina, nas partes do cérebro que produzem sensações de prazer e recompensa.
Por ser uma substância psicoativa, a nicotina produz alterações no Sistema Nervoso Central que modificam o estado emocional e comportamental do fumante.
É o córtex frontal que realiza esse controle sobre as regiões que comandam o comportamento. Ocorre que o cérebro dos fumantes apresenta menor conectividade do córtex frontal com as demais regiões, e isso é acompanhado por uma maior impulsividade no comportamento (menor controle executivo).
O que acontece com o cérebro quando paramos de fumar?
Sem a nicotina, o cérebro do dependente recebe menos dopamina. Para compensar, o organismo produz mais noradrenalina. Por isso, quando alguém pára de fumar, fica nervoso ou irritado.
O que acontece se um fumante parar de fumar do nada?
Entre 2 a 12 semanas, a circulação melhora e a função pulmonar aumenta. Entre 1-9 meses, a tosse e a falta de ar diminuem. Dentro de 5 a 15 anos, o risco de AVC é reduzido ao de um não fumante. Em 10 anos, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão é cerca de metade da de um fumante.
Segundo estudos, o contato precoce com a nicotina pode modificar as estruturas cerebrais e deixar os adultos mais propensos a desenvolver ansiedade, transtornos de pânico, depressão e, ainda, pensamentos suicidas.
Os índios acreditavam que a fumaça tinha poderes mágicos e terapêuticos, além de dar ao líder espiritual da tribo, o poder de adivinhar o futuro. Com o período dos grandes descobrimentos e a colonização européia na África e na Ásia, o tabaco se difundiu por todos os continentes.
Quando uma pessoa fica 48 horas sem fumar a nicotina já não está mais presente em seu organismo, mas os efeitos do tabagismo ainda ficam presentes por muito tempo. Parar de fumar não é fácil. É uma tarefa que exige, antes de tudo, muita força de vontade.
A nicotina tem efeito estimulante discreto. No início do consumo, ela pode mesmo causar tontura, formigamentos e pequenas alterações do humor. Em geral, essas sensações passam à medida que a pessoa começa a consumir cigarros com maior freqüência.
Dessa forma, algumas pessoas podem dizer que fumar dá prazer e é relaxante, outras podem justificar falando que o cigarro lhes anima e, assim, fica mais fácil se relacionar com os outros. Algumas pessoas podem argumentar que usam o tabaco para manter-se alerta ou para se esquecer das obrigações e preocupações.
A intoxicação por nicotina grave provoca toxíndrome colinérgica com náuseas, vômitos, sialorreia, lacrimejamento, diarreia, poliúria, miofasciculações e fraqueza muscular.
Quanto tempo leva para não ter mais vontade de fumar?
Segundo a especialista do INCA, a intensidade dos sintomas de ficar sem o cigarro variam de pessoa para pessoa, considerando também o nível de dependência. Contudo, todas as reações são passageiras e tendem a desaparecer em uma ou duas semanas – no máximo um mês.
O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e necessidade de consumir a droga.
Os resultados só poderão ser o melhor – libertação do vício. O Espiritismo analisa o tabagismo como um “inimigo” do ser humano que precisa ser “eliminado”. Sendo um gerador de doenças e de dependências, merece do Espiritismo uma batalha sem trégua.
Maria Padilha é uma entidade que adora o preto e o vermelho, de fala alta e risada estridente, com seu jeito faceiro joga charme aos homens, dança muito com sua saia rodada, bebe champanhe e, sim, gosta de cigarro e fuma muitos. Espíritos que pedem bebida e cigarros.
Outro problema muito preocupante é que a nicotina pode causar alterações nas estruturas cerebrais. Com isso, ela favorece a ansiedade patológica, a depressão e os transtornos do pânico. Tudo isso porque, o ato de fumar acontece na intenção de lidar com as situações desconfortáveis.
A sensação imediata de relaxamento após fumar é causada pela nicotina. Ela ativa a dopamina, que atua nos centros de prazer do cérebro. Em compensação, a nicotina também atrapalha a liberação da melatonina – hormônio fundamental para o sono – e favorece a adrenalina, que é estimulante.
O que acontece com o cérebro quando parar de fumar?
Você pode sentir tonturas assim que parar de fumar. Pode também achar difícil se concentrar. Esses sintomas estão relacionados ao aumento da quantidade de oxigênio que seu cérebro está recebendo agora, uma vez que não há mais a inalação do monóxido de carbono presente no cigarro.
Scholz aponta que o tratamento convencional do tabagismo tem como carro-chefe um medicamento chamado vareniclina. Em linhas gerais, esse remédio se liga a receptores de nicotina localizados nas células do cérebro. Com isso, ele consegue reduzir aquela sensação de abstinência que a pessoa sente quando deixa de fumar.