A depressão no Rio Grande do Sul não surgiu na pandemia. Historicamente, é o Estado com a maior taxa de suicídios do Brasil. Hoje, desponta na liderança deste ranking (12,4 mortes a cada 100 mil habitantes), o dobro da média nacional.
Dados da pesquisa Vigitel 2023, do Ministério da Saúde, apontam que Natal é a capital do Nordeste com maior número de adultos diagnosticados com depressão, doença que afeta mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
O país recebeu a nota 53, de um total de 110, ficando na frente apenas da África do Sul (50), Reino Unido (49) e Uzbequistão (48). O ranking The Mental State of the World mapeia a qualidade da saúde mental ao redor do globo, e ao todo são 71 países analisados pela pesquisa.
A alta incidência de depressão no Brasil pode ser explicada por uma série de fatores, incluindo: Dificuldade de acesso a tratamento de qualidade na rede pública de saúde: o Brasil ainda enfrenta um déficit de profissionais de saúde mental, o que dificulta o acesso ao tratamento adequado para a depressão.
É um problema médico grave e altamente prevalente na população em geral. De acordo com estudo epidemiológico a prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil está em torno de 15,5%.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população. Há também um enorme alerta sobre a saúde mental dos brasileiros, já que uma em cada quatro pessoas no país sofrerá com algum transtorno mental ao longo da vida.
Solidão, desigualdade social, salários baixos, falta de segurança pública, estresse no trabalho, relações tóxicas e história de vida são alguns fatores que aumentam o nível de estresse, podendo desencadear um transtorno de ansiedade.
As causas da depressão podem ser multifatoriais, incluindo componentes genéticos, bioquímicos e eventos traumáticos. Entre os fatores de risco estão transtornos psiquiátricos, estresse crônico, disfunções hormonais, alcoolismo e uso de drogas, além de doenças crônicas.
Os Estados Unidos, Colômbia, Holanda e Ucrânia tenderam a ter estimativas de prevalência mais altas na maioria das classes de transtornos mentais, enquanto que a Nigéria, Xangai e Itália foram consistentemente baixas, e a prevalência foi menor nos países asiáticos em geral.
Entre elas, médicos, fisioterapeutas, técnicos em enfermagem e socorristas. Além dos horários muitas vezes sem rotina, jornada longa e extenuante, esses profissionais lidam constantemente com cargas de sentimento muito forte, como com a dor de familiares que perdem entes queridos.
Em todo o mundo, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofram com esse transtorno. A depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma importante para a carga global de doenças. Mulheres são mais afetadas que homens.
Esse transtorno é caracterizado por sentimentos negativos e que persistem por pelo menos duas semanas, causando prejuízos. Na América Latina, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão, além de ser o segundo país com maior prevalência nas Américas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Neto - Uma cidade sombria apelidada de “a mais deprimente da Terra” é tão remota que não pode ser alcançada por estrada e, portanto, a expectativa de vida poluída é dez anos menor que a média nacional. A cidade mineira de Norilsk na Rússia é escura durante 45 dias do ano e tem um passado verdadeiramente arrepiante.
Mulheres são as mais afetadas, segundo especialistas. Brasil tem apenas 19 psicólogos para cada 100 mil habitantes no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. Dados do último mapeamento sobre a doença realizado pela OMS apontam que 5,8% da população brasileira sofre de depressão -- mais de 11 milhões de pessoas.
Um terço (31,6%) da população mais jovem, de 18 a 24 anos, é ansiosa — os maiores índices de ansiedade, líder dentre todas as faixas etárias no Brasil.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), Brasil é o segundo com maior número de depressivos nas Américas, com 5,8% da população, ficando atrás somente dos Estados Unidos, com 5,9% de depressivos.
Evangelho de Mateus, 6: 25-33-34 diz: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
Quais são as doenças mentais mais comuns no Brasil?
É sabido que os principais transtornos mentais presentes no Brasil são: ansiedade, depressão e transtornos de personalidade. Para que haja uma atuação efetiva nas esferas de prevenção, promoção, e tratamento das doenças mentais, sua caracterização em diferentes aspectos é essencial.
Dificuldade de acesso a tratamento de qualidade na rede pública de saúde; Forte estigma social ainda existente no país em relação aos transtornos mentais; Falta de um protocolo de atendimento para a depressão.
Porque o Brasil tem a população mais depressiva do mundo?
Dificuldade de acesso a tratamento de qualidade na rede pública de saúde; Forte estigma social ainda existente no país em relação aos transtornos mentais; Falta de um protocolo de atendimento para a depressão.
→ Depressões absolutas: são consideradas depressões absolutas as áreas que apresentam altitudes mais baixas que o nível do mar. Exemplo: Mar Cáspio, localizado entre os continentes europeu e asiático.