O feminino de ateu é ateia em Portugal e atéia no Brasil. (A diferença deve durar até entrar em vigor o Acordo Ortográfico, após o qual a forma actualmente utilizada em Portugal vai prevalecer.) Não confundir com ateía, que significa ateísmo.
O feminino de juiz é juíza. Os substantivos terminados em –z são, em geral, comuns de dois, à excepção de palavras como andaluz, aprendiz, juiz e petiz, que têm forma feminina: andaluz – andaluza; aprendiz – aprendiza; juiz – juíza; petiz – petiza.
No sentido de “pessoa exímia”, a palavra fera – originalmente um subst. fem. – tornou-se um adjetivo ou substantivo de dois gêneros, isto é, que pode ser masculino ou feminino: ela é uma fera, ele é um fera.
Farsa é um gênero teatral cômico que surgiu na Grécia Antiga e atingiu seu auge em meados do século XIV quando se espalhou pela Europa. De poucas personagens e geralmente breve, a farsa é caracterizada por satirizar as situações da vida cotidiana, através de personagens caricatas e extremamente exageradas.
Conde, do latim comes, comitis, que significa companheiro, (feminino: condessa) é um título nobiliárquico existente em muitas monarquias, sendo imediatamente superior a visconde e inferior a marquês.
No dicionário só consta que o feminino de cônsul é consulesa. O uso que já se generalizou no Brasil é atribuir este feminino - consulesa - somente à esposa do cônsul.
Vale dizer: feminino de mestre, em tais casos, é mestra, ou o substantivo é comum de dois gêneros, de modo que apresenta uma só forma para o masculino e para o feminino, e a distinção do gênero se faz apenas pelo artigo que o precede, do mesmo modo como se dá com artista e selvagem?
Enquanto na síndrome do impostor a pessoa passa a se descredibilizar e minimizar os seus méritos, na síndrome de Ripley o indivíduo inventa uma mentira a ponto de vivê-la. Basicamente essa desordem psíquica leva a acreditar num faz de contas.