Em um automóvel equipado com motor a combustão, o mais perigoso de todos os gases com potencial intoxicante é o CO (Monóxido de Carbono), que resulta da queima do combustível e é expelido pelo sistema de escapamento, conforme explica o engenheiro mecânico, André De Maria.
Essa emissão é composta de gases como: monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), óxidos de enxofre (SOx), material particulado (MP), etc.
“A inalação de monóxido de carbono é extremamente perigosa. Primeiramente porque o gás não tem cheiro, o que dificulta que a pessoa perceba que está inalando. Segundo porque o monóxido de carbono se liga à hemoglobina, proteína que é a responsável pelo transporte de oxigênio no sangue.
O dióxido de carbono, também sem cheiro ou cor, está presente nas emissões do escapamento, porém ele contribui mais para o aquecimento global. O óxido de nitrogênio (NOX), que pode causar problemas respiratórios ou cardíacos. Por fim, existem os materiais particulados, que são micropartículas sólidas.
Vale ressaltar que o principal gás usado no ar-condicionado automotivo, o R-134a (1,1,1,2 Tetrafluoroetano), não é inflamável e nem reage com outros gases, ao contrário do CFC (clorofluorcarbono), um dos principais responsáveis pelo buraco na camada de ozônio no século passado.
O GNV tem maior aplicação em ser um forte aliado no abastecimento de carros. Esse tipo de gás causa menor impacto ambiental e é mais barato do que os outros combustíveis fósseis. Já o GLP, no Brasil, é amplamente usado na preparação de alimentos, todavia pode ser usado em aplicações industriais, agrícolas e comerciais.
Em geral, são liberados compostos químicos nocivos, como monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx) e hidrocarbonetos não queimados (HC), dentre outras substâncias.
O monóxido de carbono, também conhecido como CO, é um gás invisível e sem cheiro que, se inalado, pode causar problemas de saúde ou até mesmo causar a morte de forma repentina.
Alternativa à gasolina e diesel, o GNV esta novamente ganhando mais importância no cenário automotivo, mas na Europa, onde a pressão do diesel está reduzindo enormemente o consumo do óleo combustível, fazendo com que o gás fique em evidência.
Resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de 2019 também considera irregular o transporte de gás em veículos de passeio fechados. A regulamentação brasileira segue normas internacionais levando em conta risco ao motorista, aos demais usuários das vias e estradas e ao meio ambiente.
Mas ambos, tanto o álcool como a gasolina, são responsáveis pela emissão do dióxido de carbono, que contribui para o efeito estufa e o aquecimento global.
Apesar de o assunto gerar dúvidas, todos os veículos movidos a combustão conseguem ser convertidos para o sistema de abastecimento por gás natural veicular.
Tem monóxido de carbono no ar-condicionado do carro?
A relação do ar-condicionado, ligado durante a morte das vítimas, com a intoxicação também será identificada. Isso porque a falta de ventilação adequada pode resultar em altas concentrações do monóxido de carbono.
Bicos injetores sujos ou com defeito; Sensor de oxigênio com defeito; Catalisador danificado. Problemas no sistema de escapamento: Furos ou rachaduras no escapamento podem permitir que o CO vaze para o interior do veículo.
O monóxido de carbono, também conhecido como CO, é um gás invisível e sem cheiro que, se inalado, pode causar problemas de saúde ou até mesmo causar a morte de forma repentina.
Quais os males que os gases expelidos pelos veículos causam?
Os impactos mais conhecidos pela emissão de gases poluentes são o aquecimento global e o efeito estufa. Contudo, outros também são verificados, como o efeito smog, que acontece quando há diminuição significativa da visibilidade, e a chuva ácida, que provoca sérias alterações no solo, nas águas e na vegetação.
“O combustível (GNV) e o sistema são seguros”, garante. “Se houver um vazamento, o gás se dissipa no ar e não coloca em risco os ocupantes dos automóveis”.
Com valor médio de R$ 5,13, gás natural veicular teve aumento de 11,2% nos primeiros oito meses de 2022. Antes de julho deste ano, o preço do litro da gasolina só subia no Brasil e quase bateu os R$ 7,60.
Ao remover o kit GNV, o veículo precisa passar por uma nova inspeção, de retirada do sistema, que custa ainda mais caro: R$ 450. O serviço é rápido, dependendo da fila de espera na instituição técnica licenciada (ITL).