Entre os árabes e descendentes que vivem no Brasil, os de religião muçulmana são os que mais dominam o idioma árabe. No grupo dos que seguem o Islã, 82% fala árabe.
O Dia da Língua Árabe celebra-se a 18 de dezembro. Este idioma pertence ao grupo semítico e é considerado sagrado para os muçulmanos, pois é nele em que está escrito o Alcorão.
O termo árabe costuma designar uma das três principais variantes do idioma: árabe clássico, árabe moderno padrão, e árabe coloquial ou dialetal. O árabe clássico (فصحى fuṣḥā) é a língua usada no Corão, e utilizada a partir do período da Arábia pré-islâmica até o Califado Abássida.
Embora seja um equívoco recorrente, muçulmanos e árabes não são sinônimos! Ser árabe significa pertencer ao grupo étnico que habita principalmente o Oriente Médio e a África setentrional, enquanto ser muçulmano significa apenas ter fé no islamismo.
Árabe, Turco, Libanês? Qual é a diferença? Entenda!
Quais são os países muçulmanos?
Eles são a maioria da população no Irã, Iraque, Bahrein, Azerbaijão e, segundo algumas estimativas, também do Iêmen. Mas também existem comunidades xiitas importantes no Afeganistão, Índia, Kuwait, Líbano, Paquistão, Catar, Síria, Turquia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Os palestinos são os árabes levantinos de religião cristã e muçulmana cujas famílias habitavam o atual território de Israel, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza antes de 1948. Seus antepassados foram parte do Império Otomano até a Primeira Guerra Mundial e do Mandato Britânico nas décadas posteriores.
Para os muçulmanos, só existe um Deus cujo nome é Alá. E o último profeta de Alá foi Maomé. Maomé não é deus, mas um homem por intermédio de quem Alá revelou sua vontade ao mundo.
O judaísmo é a religião mais antiga, ela acredita em um único Deus Yahweh. O Cristianismo se basear nos encinametos de Jesus Cristo e a Bíblia Sagrada. O Islamismo acredita em Alá como o único Deus e seguem os encinametos de Alcorão, livro sagrado do Islamismo.
Crença em Allah, jejum e oração guiam ensinamentos disseminados pelo profeta Muhammad. Sheik e professores de cultura islâmica também falam sobre uso do hijab, casamento e fé. Oração, jejum e a crença em um único deus formam a base do Islã, uma das religiões que mais crescem no mundo em número de fiéis.
1. Árabe. E o topo desta lista ficou com esse idioma da família semítica, com mais de 310 milhões de falantes nativos que nem sempre se entendem. Pois é, o árabe tem tantos dialetos e subdialetos que, em alguns casos, é difícil até mesmo para quem usa a língua desde pequeno compreender alguém de outro país árabe.
Em Israel, o árabe e o hebraico são línguas oficiais6, mas o hebraico ganhou status privilegiado também entre os cidadãos árabes israelenses, que o tem como segunda língua.
Muçulmano é todo o indivíduo que pratica o Islã, uma religião monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de profeta Maomé, que teria recebido revelações do arcanjo Gabriel (Jibril).
O árabe pertence à família de línguas afro-asiáticas, composta de mais de 300 idiomas com suas escrituras, vocabulário e dialetos. A primeira evidência escrita da língua árabe é uma inscrição encontrada no deserto da Síria, datada do século IV dC.
O islamismo é uma religião monoteísta que advoga a crença unicamente em Allah. Os muçulmanos acreditam na onipotência e onisciência desse Deus, além de crerem que ele é o criador do Universo. Esses fiéis referem-se constantemente a Allah como “o Clemente, o Misericordioso”.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
O termo veio a ser usado na tradição judaica para se referir ao rei que vem restabelecer o reino de David e, assim, realizar a redenção. No judaísmo rabínico, o messias é concebido como o rei de Israel que reina durante a Era Messiânica, imaginada como um tempo futuro de paz e plenitude para toda a humanidade.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias. Nós, cristãos, vemos Jesus como esse Messias. O cristão de hoje só defende Israel porque acredita que os judeus gostam de Jesus.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus. De outra parte, todas as religiões, exceto o cristianismo, também consideram escandalosa tal equiparação.
Os dois livros têm algumas diferenças entre si. Primeiramente, a Bíblia é um livro escrito por homens que foram inspirados por Deus na crença cristã. Isso se difere do Alcorão, que se estabeleceu pelas revelações de Allah a Muhammad, sendo, portanto, as próprias palavras de Allah.
O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.
Israel nasceu como um Estado em 1948 após o fim do mandato britânico na antiga Palestina. Mas suas fronteiras hoje são muito diferentes daquelas de 75 anos atrás, quando David Ben-Gurion se tornou o primeiro líder do então nascente país.