Um tremor de terra de baixa magnitude (2,4 mR) foi registrado na tarde desta segunda-feira (29) na cidade de Barueri, na Grande São Paulo. O abalo sísmico foi registrado pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e analisado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo.
A maioria dos registros ocorreu no estado de São Paulo e em cidades vizinhas ao território paulista, mas também foram descritos tremores no Maranhão, Distrito Federal e Santa Catarina.
Em 8 de outubro de 2010 a terra tremeu como jamais se havia visto em Mara Rosa, cidade com 10 mil moradores no norte de Goiás. Passava um pouco das 5 da tarde daquela sexta-feira e as pessoas se preparavam para o fim de semana quando o chão balançou tão intensamente a ponto de se tornar difícil ficar em pé.
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É possível ter terremoto no Brasil?
Embora o Brasil não esteja situado sobre uma zona de alta atividade sísmica, o país não é completamente imune a terremotos. A presença de falhas geológicas e a possibilidade de sismos induzidos por atividades humanas são fatores que podem contribuir para a ocorrência de tremores no território brasileiro.
As chances de um tsunami atingir o Brasil futuramente são muito pequenas, praticamente nulas. Pensando em potenciais acontecimentos como uma forte erupção do Cumbre Vieja, as cidades do Norte e Nordeste do Brasil seriam as principais atingidas, com danos que se estenderiam do Amapá.
As regiões mais sujeitas a terremotos são aquelas próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se formam novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo.
O sismólogo do Centro de Sismologia da USP, professor Bruno Collaço, responsável pela implantação da Rede de Sismográfica Brasileira, explica que os tremores não têm ligação com o Brasil, mas com a Cordilheira dos Andes, e que são chamados de “sismos andinos”.
Vários prédios em São Paulo e Brasília tiveram de ser evacuados, causando preocupação nos brasileiros, já que não estamos acostumados com os tremores. No Brasil, os terremotos não ocorrem com intensidade, no entanto, ao contrário do que muitos pensam, o país não está totalmente isento desse fenômeno.
Registramos um pequeno tremor hoje na região de Barueri/Santana de Parnaíba/SP, às 13h41 no horário local, com magnitude 2.4. Não podemos descartar ainda a atividade de mineração de pedreiras ou indústrias de cimento na região, mas o registro indica mesmo se tratar de um sismo natural.
DETONAÇÃO É REGISTRADA NO ESTADO DA BAHIA (09/10/2024) No último sábado, 09 de outubro, um tremor de terra foi registrado pelo LabSis/UFRN no município de Jaguarari/BA.
Segundo o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), foram sentidos tremores principalmente na região metropolitana de São Paulo, em Campinas, Franca, Ribeirão Preto, São Carlos, Araraquara, São José dos Campos, Taubaté e em Santos, no litoral.
A última vez que isso aconteceu foi em outubro 1971 e desde então ele é monitorado por pesquisadores de universidades locais e dos Estados Unidos. “Pode acontecer a qualquer momento”, afirmou Novaes.
Essas ondas se deslocam em alta velocidade e têm comprimento entre 100 km e 500 km. À medida que se aproximam da costa, perdem velocidade e ganham altura, que fica de 30 m a 40 m. Os tsunamis possuem elevado potencial de destruição, como observado na Indonésia, em 2004, e no Japão, em 2011.
No início deste século, mais precisamente em 26 de dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na escala Richter atingiu a costa da ilha indonésia de Sumatra, no Oceano Índico. O forte tremor gerou um tsunami tão devastador que é considerado até agora como o mais mortal da história.
Segundo o geólogo, o Brasil já se afastou 65 metros da África desde o ano 1500. Esse movimento está sendo responsável por elevar a Cordilheira Andina e por formar uma fenda no Oceano Atlântico, que é preenchida por lava não explosiva das camadas mais centrais da Terra.
Placa do Pacífico – É a maior placa oceânica, presente na maior parte do oceano Pacífico e apresentando uma extensão de 70 milhões de quilômetros quadrados. Forma uma zona de convergência com a placa Norte-Americana, responsável pela falha de San Andreas.
Samambaia é a maior falha geológica do Brasil. Tem 38 km de comprimento por cerca de 4 km de largura e atravessa os municípios de Parazinho, João Câmara, Poço Branco e Bento Fernandes. Sua profundidade varia entre 1 e 9 km.
“Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas. O Chile está ao longo do limite entre a placa oceânica de Nazca (parte do fundo oceânico do Pacífico) e a placa da América do Sul. Já o Brasil está no meio da placa Sul-Americana, longe das suas bordas”, explica Assumpção.