Qual médico faz cirurgia de diástase? Cirurgiões gerais, cirurgiões plásticos e cirurgiões do aparelho digestivo são os médicos que fazem a cirurgia de diástase.
A avaliação cuidadosa de um profissional de saúde qualificado, como um cirurgião plástico, ginecologista obstetra ou fisioterapeuta especializado em saúde abdominal, é fundamental para diagnosticar a diástase.
Nesses casos, o procedimento mais indicado é a abdominoplastia, cirurgia plástica indicada para pacientes que desejam corrigir a diástase. A abdominoplastia demora entre 2 a 4 horas e pode ser realizada com anestesia peridural.
No entanto, quando o distanciamento muscular é superior a 2,5 centímetros, em geral associado a uma perda da tonicidade e sustentação da parede abdominal, a intervenção cirúrgica é – na maioria das vezes – a forma mais indicada de tratamento e fechamento da diastase.
Dá para fazer cirurgia de fechamento de diástase pelo SUS? Sim, mas apenas em duas situações: quando a cirurgia é reparatória ou quando há o surgimento de problemas na coluna relacionados à diástase.
Saiba como é feita a cirurgia de diástase abdominal
Qual o valor de uma cirurgia para fechar a diástase?
Qual o valor de uma cirurgia de diástase? O valor de uma cirurgia de diástase varia de R$ 10.000,00 a R$ 25.000,00, dependendo da extensão da cirurgia, das técnicas aplicadas pelo cirurgião e da cidade em que você está.
Como é a barriga de quem tem diástase? A diástase abdominal pode causar “barriga flácida”, especialmente durante o esforço físico. A largura da abertura pode variar e afetar a aparência da barriga, desde uma diástase discreta até um abaulamento significativo.
Então, sem sustentação, a pele fica com uma aparência de murcha, fina e a região pode exibir uma protuberância. Esse alargamento e separação dos músculos é o que chamamos de diástase. A diástase só pode ser corrigida totalmente com cirurgia. Antigamente, a única opção era a abdominoplastia.
Como fica a barriga depois de uma cirurgia de diástase?
Com a cirurgia de diástase abdominal, a paciente terá ganhos na estética abdominal, com uma barriga mais firme e mais facilidade para trabalhar a musculatura da região, seja para fortalecimento ou estética.
Assim como ocorre em todas as intervenções cirúrgicas, a cirurgia de diástase abdominal oferece alguns riscos ao paciente, tais como chance de infecção, ruptura dos pontos, hemorragia, formação de hematomas e recidivas da diástase.
Quais cirurgias devem ser cobertas pelo convênio? Entre as cirurgias reparadoras obrigatórias, estão: Cirurgia de Abdominoplastia: obrigatória nos casos de diástase – espaçamento do músculo abdominal causado por uma ou mais gestações – com mais de três centímetros.
Qual a diferença da cirurgia de diástase e abdominoplastia?
A abdominoplastia é uma cirurgia que tem caráter estético, visto que seu objetivo é remover o excesso de gordura e pele da região abdominal, melhorando a autoestima do paciente. No entanto, no caso de diástase, essa intervenção cirúrgica também tem restaura a função da musculatura.
A proposta é realizar a aproximação da musculatura abdominal através de 3 pequenos cortes na região inferior do abdome próximo ao púbis, reconstituindo o formato da parede abdominal e melhorando o contorno corporal, vídeo 1. Vídeo 1: Animação da cirurgia de diástase abdominal com cirurgia robótica.
“Casos mais graves podem estar relacionados com a dor e até dificuldade de locomoção, mas geralmente a principal condição da diástase abdominal é a saliência da parede abdominal”, ressalta a especialista em cirurgia plástica.
Qual melhor tratamento para oferecer para os pacientes? Para tratar a diástase, especialistas recomendam fisioterapia e em muitos casos cirurgias reparadoras. Porém, hoje em dia a estética já consegue entregar resultados excelentes com procedimentos modernos e não invasivos.
Um médico cirurgião seria o mais habilitado: cirurgião plástico ou cirurgião do aparelho digestivo ou cirurgião geral. Um exame de ultrassom da parede abdominal ajuda a comprovar o achado do exame físico e é necessário para que a cirurgia de correção de diástese seja autorizada pela maior parte dos convênios médicos.
A cirurgia é uma das últimas formas de tratamento para a diástase abdominal, que é feita quando as outras formas menos invasivas não apresentam os resultados esperados. Durante este tipo de cirurgia, o médico costura os músculos abdominais usando uma linha especial que não se rompe, nem se deteriora.
Qual o tempo de recuperação de uma cirurgia de diástase?
Os pacientes devem evitar atividades de força abdominal nos primeiros 30 dias. Após este período os pacientes iniciam exercícios abdominais controlados (isométricos e hipopressivos) sob orientação. Após 60 dias os pacientes voltam as atividades físicas sem restrições.
Normalmente, diástases de até dois centímetros não precisam ser operadas por não trazer prejuízos ao paciente. Quando a diástase abdominal tem esse comprimento, normalmente o paciente vai ter um abaulamento da região que pode trazer um desconforto estético, e que pode ser resolvido com a ajuda de exercícios físicos.
Esta condição pode ser observada inicialmente no segundo trimestre de gestação, tendo uma incidência maior nos três últimos meses, em virtude do volume abdominal maior, assim como no pós-parto. A diástase é dita fisiológica, quando se apresenta com mais ou menos 3 cm.
A identificação da diástase é realizada através do exame físico da paciente durante a consulta ou com a ultrassonografia de parede abdominal, que irá mensurar o quanto de abertura a musculatura possui. A abdominoplastia é a cirurgia plástica certa para fazer a correção da diástase.
“Os principais riscos causados pela diástase é quando ultrapassa mais de 2,5cm, o que possibilta haver interferência na capacidade da musculatura abdominal de estabilizar o tronco, além de exercer e interceder em outras funções, como o controle lombo-pélvico, contenção vesical, defecação e postura”, diz o médico.