O guaraná é um fruto originário da Amazônia. Segundo a lenda folclórica da região, ele é originalmente os olhos de um indiozinho que foi mordido por uma serpente quando estava apanhando frutos na floresta.
O Guaraná, arbusto da família das Sapindáceas, muito comum no Amazonas e no Pará é também conhecido como naranazeiro, uaraná, guaranaúva e guaranaína. Foi descoberto em 1821 por Humboldt em contato com tribos indígenas que viviam na Amazônia, município hoje chamado de Maués.
Exemplo disso é a lenda do guaraná, que conta a história de como um deus bondoso criou o fruto do guaraná através dos olhos de um menino que havia sido assassinado por um deus cruel. O deus Tupã fez isso para compensar a mãe pela morte do filho. Ou seja: a lenda explica a origem do guaraná.
É da língua indígena sateré-mawé que vem a palavra guaraná, uma modificação de waraná, que significa “a fonte de sabedoria”. O fruto já era plantado no Brasil pelos indígenas Sateré-Mawé e Munduruku quando os portugueses chegaram por aqui.
Os índios obedeceram ao pedido da mãe e plantaram os olhos do menino. Nesse lugar, cresceu o guaraná, cujas sementes são negras e têm um arilo em seu redor, imitando os olhos humanos.
O fruto é colocado em um pau e fica defumando por dias até ficar pronto. Por conta disso, a concentração de guaraná é bem forte e deve ser consumida em pequenas quantidades. Quando o guaraná já vem em pó, os amazonenses o consomem misturado com água e açúcar. Mas, também, pode ser tomado só com água.
Uma das lendas indígenas mais conhecidas é a da Caipora. O ser é descrito como um índio de pele escura e que se move muito rápido. Seu corpo é coberto de pelos e aparece, geralmente, sem roupas. Diz a lenda que a Caipora é o rei dos animais da floresta e que faz acordos com caçadores sobre suas caças.
O guaraná é um fruto originário da Amazônia. Segundo a lenda folclórica da região, ele é originalmente os olhos de um indiozinho que foi mordido por uma serpente quando estava apanhando frutos na floresta.
A caipora é um ser do folclore brasileiro que atua como protetora dos animais da floresta e age enganando ou aterrorizando os caçadores que matam mais animais do que precisam. Segundo a lenda, a caipora residiria no interior das florestas brasileiras e de lá protegeria os animais de caçadores.
De lá, teria surgido uma planta símbolo da vida: o guaraná, esperta, serelepe como uma criança, querendo subir em outras árvores. Há ainda outras histórias voltadas para a característica afrodisíaca do guaraná, alimento comprovadamente energético.
Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo.
O que aconteceu quando se passaram quatro luas na lenda do guaraná?
Assim, Tupã disse: – Tirem os olhos do curumim e plantem-no na terra firme, reguem-no com lágrimas durante 4 luas e ali nascerá a “planta da vida”, ela dará força aos jovens e revigorará os velhos. Os pajés não duvidaram, arrancaram e plantaram os olhos do curumim e regaram com lágrimas durante quatro luas.
O guaraná é uma fruta típica da Amazônia, encontrada no Brasil e Venezuela. É pequena e vermelha, semelhante à pitanga, possui uma substância parecida com a cafeína (guaraína), em virtude dessa propriedade estimulante é utilizada para a fabricação de xaropes, barras, pós e refrigerantes.
O guaraná também possui ação tônica cardiovascular, diurética, auxilia no combate a cólicas e enxaquecas. O guaraná é utilizado na fabricação de xaropes, barras, pós, refrigerantes e pela indústria farmacêutica.
Deste fruto, tudo pode ser aproveitado e é matéria prima na produção de artesanato, cosméticos, farinhas e até móveis. Em época de safra do fruto, já se tornou um hábito cultural o consumo de pupunha com café preto.
Mito da Criação - Tupã, com a ajuda da deusa Araci, haveria descido à terra em um monte da região do Aregúa (Paraguai) e deste local, haveria criado tudo que existe (mares, florestas, animais, etc) e colocado as estrelas no céu.
O primeiro relato pertence ao jesuíta Pe. Felipe Bettendorf, que em 1664 descreveu como encontrou no Amazonas o Guaraná: Têm os Andirazes em seus matos uma frutinha a qual secam e depois pisam, fazendo delas umas bolas que estimam como os brancos o seu ouro. Chama-se Guaraná.
O guaraná é rico em compostos que possuem propriedades antioxidantes, que neutralizam moléculas potencialmente prejudiciais chamadas radicais livres. Essas moléculas podem interagir com partes de suas células e causar danos relacionados ao envelhecimento, doenças cardíacas, câncer e outras complicações de saúde.