Conhecida também como septicemia (termo que está caindo em desuso), a doença costuma ser fatal, afetando múltiplos órgãos e levando-os à exaustão em pouco tempo. Aos poucos, os cientistas têm decifrado o que acontece com o corpo quando há essa reação imunológica exagerada e desesperada.
A síndrome de Guillain-Barré, também conhecida por polirradiculoneuropatia idiopática aguda ou polirradiculopatia aguda imunomediada, é uma doença do sistema nervoso (neuropatia) adquirida, provavelmente de caráter autoimune, marcada pela perda da bainha de mielina e dos reflexos tendinosos.
A degradação gradativa dos órgãos levam a um desequilíbrio funcional que pode se tornar irreversível. Os órgãos geralmente afetados são os pulmões, rins, estômago e fígado, podendo ocorrer também lesões cardíacas, cerebrais, intestinais e glandulares, alterando os perfis de imunidade e coagulação.
Uma das causas mais comuns da síndrome da falência múltipla de órgãos é a sepse (choque séptico), mas ela também pode ser desencadeada por infecções generalizadas, traumas queimaduras, pancreatite, síndromes de aspiração, doenças autoimunes, eclampsia e envenenamento.
A fase final da doença muitas vezes é complicada, porque a pessoa tem dificuldade para falar, deglutir e respirar, mas as outras funções e a parte cognitiva permanecem íntegras. Alguns indivíduos não conseguem falar, mas conseguem manter comunicação visual e já existem programas de computador acionados pelo olhar.
A falência múltipla é um processo delicado, que geralmente coincide com o momento da morte. Em média, o quadro sistêmico leva de 24 a 48 horas, explica Atique Gabriel. É mais difícil reverter o estado de saúde quando o problema atinge os órgãos secundários.
A falência múltipla dos órgãos causa um efeito em cascata no organismo. Primeiro, há comprometimento de um órgão, que afeta as demais funções do corpo e, por consequência, leva à falência secundária e gradual de outros órgãos.
Caso o coração pare de bater, como uma parada cardíaca, órgãos como o pulmão podem se manter viáveis para transplante por até 4 horas e órgãos como o rim por até 36 horas desde que armazenados em recipientes adequados”, aponta Duarte.
As doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico ataca o próprio organismo. Ele passa a confundir algumas estruturas com agentes invasores e, dessa forma, produz anticorpos contra órgãos e tecidos saudáveis. A partir disso, podem surgir sintomas e problemas de saúde que precisam de tratamento.
Qual nome da doença que a pessoa não consegue ficar parada?
A hiperatividade, também chamada de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), é uma condição que afeta a capacidade de se concentrar e focar em determinadas atividades.
As doenças crônicas degenerativas mais frequentes na população brasileira são a doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, demência senil e outras.
Os sinais normalmente são febre elevada, tremores, náuseas, diarreias e calafrios. Também existem casos que pode não apresentar febre, principalmente em idosos. No entanto, a pessoa fica abatida, desorientada e mentalmente confusa. Em qualquer um desses casos, é importante buscar orientação médica de imediato.
A sepse surge quando a resposta do corpo a uma infecção causa danos aos seus próprios tecidos e órgãos. Pode levar ao choque, falência de múltiplos órgãos e morte – especialmente se não for reconhecida precocemente e tratada prontamente.
Não. A sepse em si não é algo que possa ser transmitido de uma pessoa para outra. A sepse é o agravamento de uma infecção previamente estabelecida. É, por exemplo, uma infecção urinária ou uma pneumonia que está evoluindo de forma perigosa e se espalhando pelo corpo.
Quando se da falência de alguns órgãos por conta do câncer?
O câncer pode causar dor, perda ponderal, fadiga ou obstrução dos órgãos viscerais. O óbito, geralmente, ocorre como resultado de inanição e falência de órgãos.
Com a intervenção de aparelhos, os órgãos continuam ativos por alguns dias, no máximo até uma semana. O quadro de morte encefálica só pode ser confirmado pelo médico após a realização de exames padronizados pela resolução 1.480/97, do Conselho Federal de Medicina.
Não há cura para ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica. Com o tempo, as pessoas com doença perdem progressivamente a capacidade funcional e de cuidar de si mesmas. O óbito, em geral, ocorre entre três e cinco anos após o diagnóstico. Cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de cinco anos depois do diagnóstico.
De todos os exames a eletroneuromiografia é o mais importante para o diagnóstico de Esclerose Lateral Amiotrófica. Ela identifica a perda dos neurônios motores e demonstra a presença de denervação ou sinais de reinervação que são os responsáveis pela fraqueza.
Alguns médicos afirmam que Hawking pode ter tido uma variante de ELA de progressão vagarosa, o que explicaria sua longevidade estendida. No entanto, o avanço da doença não parece ter sido especialmente lento em seu caso (Hawking teve de recorrer ao auxílio de uma cadeira de rodas ainda na década de 1960).