A "administração" do trabalho dos escravizados era feita pelo Feitor (que também podia ser conhecido como "Capataz"), que era quem "vigiava" os escravizados e decidia, geralmente, quando, quem e como deveriam ser punidos.
Os capitães do mato eram geralmente escravos libertos, o que garantia uma posição social superior a dos que permaneciam escravos e mesmo de pobres livres, já que estavam mais próximos dos senhores.
O título de "senhor" destacava o domínio e a propriedade, enquanto "amo" enfatizava a relação de posse e submissão, de modo que essas designações refletiam a estrutura social hierárquica, na qual os senhores detinham poder legal sobre os escravos, considerados propriedades.
Os feitores eram nomeados pela coroa portuguesa e trabalhavam em defesa dos interesses da metrópole. Sua função consistia no controle do comércio nas feitorias e de uma inicial ocupação litorânea.
O feitor, encarregado de receber as mercadorias vindas do Reino, servia de ligação entre a tripulação das naus e os indígenas da terra (Silva, 1992, p. 335).
Introdução. Zumbi foi o mais importante líder de um dos mais conhecidos Quilombos da história da escravidão no Brasil, o Quilombo dos Palmares, em Pernambuco. É até hoje considerado símbolo da resistência negra contra a escravidão e a opressão.
“Meia tigela”: Os negros que trabalhavam à força nas minas de ouro nem sempre conseguiam alcançar suas “metas”. Quando isso acontecia, recebiam como punição apenas metade da tigela de comida e ganhavam o apelido de “meia tigela”, que hoje significa algo sem valor e medíocre.
O feitor ou capataz era um trabalhador livre e assalariado que gerenciava o engenho e o trabalho dos escravos nas fazendas para obter sua máxima eficiência além de vigiar escravos para evitar fugas. O cargo de feitor foi criado pela Coroa portuguesa, em 1501 em defesa de seus interesses da metrópole na colônia.
A "administração" do trabalho dos escravizados era feita pelo Feitor (que também podia ser conhecido como "Capataz"), que era quem "vigiava" os escravizados e decidia, geralmente, quando, quem e como deveriam ser punidos.
Os trabalhadores escravizados permaneciam nas senzalas durante o período de descanso e, à noite, esses locais permaneciam trancados, sendo vigiados pelos feitores para que os moradores não fugissem.
Em seu “Dicionário da escravidão negra no Brasil”, Clóvis Moura falou sobre essa importante figura da era escravista: “O capitão-do-mato era o indívíduo encarregado de prender e restituir ao senhor o escravo fugido ou aquilombado.
Proprietários, donos de escravos. No Brasil colônia, e mesmo no império, ser “senhor de escravos” era expressão de riqueza e status social, uma vez que a posse de um escravo era mais valiosa do que a posse da terra.
A maior parte dos proprietários de escravos, 83,9%, era do sexo masculino. Além de constituírem maioria, os homens proprietários também concentravam a maior parte da massa cativa. Os homens possuíam 2.151 (91,1%) cativos e as mulheres 198 (8,4%).
Harriet Tubman foi uma afro-americana que nasceu escrava na década de 1820, em Maryland. Ela fugiu da escravidão e se estabeleceu na Filadélfia, em 1849, e, a partir daí, tornou-se um dos grandes nomes na luta contra o trabalho escravo na história norte-americana.
A principal pessoa que gerenciava e ditava o ritmo da produção no engenho era conhecida como feitor-mor e sua tarefa era administrar o engenho para o senhor de engenho, dono da produção. Outro ofício bastante importante era o mestre de açúcar, que controlava o trabalho de beneficiamento do açúcar.