Ao traçar a linhagem imperial até a era dos deuses, esses livros ensinam como os kami Izanagi e Izanami formaram as ilhas japonesas e os deuses principais Amaterasu Omikami (deusa do sol), Tsukuyomi no Mikoto (deus da lua), e Susano no Mikoto (deus das tempestades).
Entre eles, Amaterasu (sol), Tsukuyomi (lua) e Susanoo (mar). A partir destas primeiras divindades mitológicas, é contada a história da criação do mundo, do Japão e dos demais elementos da natureza.
Kami (神 em japonês) ser sobrenatural com poderes que um ser humano comum não tem como: espíritos da natureza, protetores ancestrais, divindades relacionadas à prática religiosa do Xintoísmo. Note-se, todavia, que esta palavra não corresponde exactamente ao que nas religiões monoteístas se entende por “deus”.
O xintoísmo e o budismo são duas das principais religiões do Japão, cada uma com suas próprias crenças e práticas distintas. Enquanto o xintoísmo se concentra na adoração de divindades conhecidas como kami e na harmonia com a natureza, o budismo segue os ensinamentos de Buda e busca a iluminação espiritual.
Shangti. Shangti era o deus supremo da lei, ordem, justiça e Criação. É conhecido como o Imperador de Jade, Imperador Amarelo ou Yu Huang Shang-Ti, embora haja algumas distinções entre esses nomes, e o título de Imperador de Jade surge associado a uma outra divindade.
Mitologia Japonesa: O Essencial - Amaterasu, Susanoo, Tsukuyomi, Izanagi e Izanami
Qual é a religião do Japão?
Principais Correntes do Xintoísmo e do Budismo
Ainda assim, muitas pessoas se consideram tanto xintoístas como budistas. A estatística da Agência de Assuntos Culturais para 2011 mostra a membresia combinada de ambas as religiões em 187,4 milhões, cerca de 53% a mais do que o total da população do Japão.
Hoje, há 1 a 3 milhões de cristãos no Japão, a maioria deles vivendo na parte ocidental do país, onde as atividades missionárias eram maiores durante o século XVI. A Prefeitura de Nagasaki tem a maior porcentagem de cristãos: cerca de 5,1% em 1996. Em 2007, havia 32.036 padres e pastores cristãos no Japão.
O hinduísmo é visto como a mais complexa de todas as religiões históricas vivas do mundo, porém a despeito desta complexidade é não apenas numericamente a maior delas, como também a mais antiga tradição em existência na Terra, com raízes que se estendem até a pré-história.
Para os japoneses, o 7 é um número cheio de mistérios, como podemos verificar nos 7 pecados capitais, nas 7 maravilhas do Mundo, nas 7 reencarnações da alma para alcançar a iluminação (de acordo com o budismo japonês), por exemplo.
No xintoísmo, a palavra kami (神) é utilizada tanto para se referir a um deus como a uma infinidade de deuses que estão presentes na natureza de diversas formas.
Amaterasu é uma deusa shinto do sol; ela é a ancestral mítica da família real do Japão. Seu nome completo é Amaterasu-o-mi-kami, que significa "Gloriosa Deusa que Brilha no Céu”. Amaterasu também é considerada a criadora do cultivo de arroz e da farinha, do uso do bicho-da-seda e de tecer com um tear.
Na China dois são os sistemas religiosos que lhe acompanham a história: o Confucionismo e o Taoísmo. Ambos podem ser considerados religiões filosóficas e religiões do livro. O Japão, por sua vez, tem toda a sua história influenciada pelo Xintoísmo, religião que se desenvolveu intimamente ligada ao Estado.
Enquanto o japonês padrão, baseado na fala dos habitantes de Tóquio, foi se expandindo gradativamente pelo país devido a influência das mídia como o rádio, a televisão e o cinema, os dialetos falados em Kyoto e Osaka, em particular, continuam se desenvolvendo e mantêm o seu prestígio.
A história do catolicismo no Japão começou com a chegada dos jesuítas em meados do século 16. Enfrentaram quase 300 anos de rígidas proibições, perseguições e execuções que levaram muitos a renunciarem sua fé ou então a praticarem a religião como kakure kirishitan, na clandestinidade.
O cristianismo foi introduzido no Japão no século XVI por São Francisco Xavier, que chegou ao arquipélago em 15 de agosto de 1549 proveniente de Malaca, acompanhado por outros jesuítas.
A culinária tradicional japonesa consiste em pratos preparados de arroz, sopa de misso (pasta de soja), peixe ou carne acompanhados de tsukemono (picles).