Atabaque (do árabe "al-Tabaq": "prato") é um instrumento musical de percussão africano da família dos membranofones percutidos. É usualmente tocado em rituais religiosos afro-brasileiros como o candomblé e umbanda, empregado para convocar as entidades (orixás, inquices e voduns).
O Caxambu é o tambor cerimonial maior ou principal utilizado na manifestação cultural afro-brasileira denominada Jongo. O Candomblé de caboclo que é uma mistura de candomblé e umbanda, tanto toca cantigas de várias nações como pontos e rezas.
Mas, no Brasil, a maioria dos terreiros de candomblé adotou nomes específicos dos atabaques que provêm do Fon (Fòngbè), língua dos Jeje e do Ewe, que são Hun (o atabaque maior), Hunpí (o atabaque médio) e Lé (o atabaque pequeno).
O alujá de Xangô é vigoroso e se caracteriza pelo constante dobrar do rum, o maior dos tambores, como a simbolizar os trovões que o grande orixá comanda.
Instrumento é considerado sagrado nos rituais de cultos afrobrasileiros. O tambor é tido como instrumento sagrado nos rituais da Umbanda e dos cultos afrobrasileiros. É por meio do seu toque que se estabelece a comunicação com os orixás, caboclos e pretos velhos.
Aula 1 de tambor Umbanda e Quimbanda Como tocar tambor facil, aula de toque de tambor parte 1
Qual é o nome do espírito que mora dentro do atabaque?
Em algumas tradições religiosas afro-brasileiras, o termo "Ayangalu" pode ser utilizado para descrever o espírito que é invocado durante a cerimônia de toque do atabaque. Em outras palavras, é uma entidade espiritual que é chamada para habitar dentro do atabaque durante a cerimônia religiosa.
O ogã tem que gostar do que faz, pois não é só pegar um atabaque e repicar o couro, pois ao tocar, o ogã entra em contato direto com a entidade, invocando-a no corpo do medium ao cantar.
No candomblé, acredita-se que a mulher não pode ser ogã e não deve tocar atabaque. Entendem que a energia masculina é a mais apropriada para a invocação dos orixás e entidades, utilizando uma justificativa essencialmente energética.
Quando se diz “vai ter tambor”, “ser do tambor” ou “bater tambor” significa que vai ter ritual, festa e pertencer a uma religião afro-brasileira. As orquestras rituais Mina-Nagô, como é conhecida a Mina Paraense, são comandadas pelos Abatazeiros, Tamboreiros ou Alagbês.
Já nos atabaques, além de saudar o chão pedindo seu axé, tocamos três vezes com as costas das mãos na beirada de cada um dos atabaques pedindo saúde, paz e prosperidade, para em seguida tocarmos nossa testa também três vezes com a ponta dos dedos das duas mãos, dizendo: por Olorum, por Oxalá e por Ifá.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje) que é o responsável pelo rum (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no rum que o Orixá vai ...
Atualmente, vários tipos de tambores fazem parte das potentes baterias das escolas de samba tradicionais do carnaval carioca. Dentre eles estão os chamados surdos, repiques, caixas, tamborins e cuícas.
Existem vários tipos de tambor, dentre eles o djembe, conga, surdo, bateria e a caixa. Trata-se de um instrumento muito importante para diversas culturas e estilos musicais.
O adarrum ou adahum é um toque de atabaque no candomblé. É o ritmo característico de Ogum e tem como característica a rapidez e os toques contínuos. O toque, que também reverencia Oiá, é também utilizado em afoxés no Brasil.
Atabaque (do árabe "al-Tabaq": "prato") é um instrumento musical de percussão africano da família dos membranofones percutidos. É usualmente tocado em rituais religiosos afro-brasileiros como o candomblé e umbanda, empregado para convocar as entidades (orixás, inquices e voduns).
Alabê ou Ogã: iniciados no Candomblé, Batuque de Nação e Umbanda, preparados para tocar os tambores e atabaques. Babalorixás e Yalorixás: são pessoas que ao realizarem os ritos, obrigações e sacrifícios durante sua caminhada religiosa e espiritual são im-poderadas por outros Pai e Mãe de Santo como Sacerdote.
A repetição constante do ato de 'bater tambor' reforça a ideia de que a música e a dança são formas essenciais de expressão espiritual e cultural. Na Umbanda, o tambor é mais do que um instrumento musical; é um meio de conexão com o divino e com a ancestralidade.
O cargo de Ogã, aquele que toca o atabaque — instrumento tradicional afro-brasileiro das giras de umbanda — , é notadamente masculino devido à energia envolvida para o toque e ao formato fálico do instrumento, segundo a musicista Christiane Nascimento, de 35 anos.
✊🏾 Ser suspenso como Ogã é uma grande responsabilidade, que precisa depois ser confirmada pelo orixá. Após essa confirmação, o escolhido passa a ser uma autoridade na religião do candomblé. ✊🏾 Diferente de outros cargos da religião da matriz africana, o Ogã não incorpora as entidades.
Ogã ( também ogan) na Umbanda esta relacionado a curimba, na dedicação ao toque e canto nos dias de gira. Na Umbanda, esses médiuns são considerados de sustentação e firmeza durante os rituais do terreno, precisando manter a vibração adequada atraves dos diferentes tipos de toques no atabaque e pontos cantados.
Porque mulher não pode tocar atabaque no candomblé?
A gente sabe que hoje tem mulher que toca atabaque, e é normal, ela gosta, aprende e vai. Porém, quando começar o ritual, a mulher não vai tocar, porque não faz parte da função dela. Não existe. Orixá reconhece que se alguém manifestar, quem vai cuidar é a ekedji.
Nos ritos de religiões afro-brasileiras, os atabaques são geralmente tocados em grupos de três, cada um com um tamanho diferente. Nos rituais do candomblé baiano e em outras partes do Nordeste, eles são conhecidos como rum (maior), rumpi, e lê (menor; ver ilustração).