Já em 2023, quase 98% do volume de 1,03 milhão/t vieram do Paraguai, 674 mil/t, Uruguai, 306 mil/t e Argentina, 46 mil/t. O produto do Paraguai, pela relativa facilidade e custos logísticos, via modal rodoviário, responde em média por mais de 60% de todo o arroz importado pelo Brasil.
Senegal é o país que mais compra nosso arroz, seguido de Gâmbia e Cuba. Na lista dos principais importadores do arroz brasileiro aparecem ainda Peru (resultando em um valor FOB US$ 15,9), Estados Unidos (resultando em um valor FOB US$ 6,16) e Serra Leoa (resultando em um valor FOB US$ 5,70).
Rio Grande do Sul: O maior produtor de arroz do Brasil, responsável por cerca de 70% da produção nacional. As condições climáticas e a infraestrutura agrícola favorecem o cultivo do arroz inundado, que é predominante na região.
Depois do Rio Grande do Sul, estados como Santa Catarina, Tocantins e Mato Grosso também contribuem com uma produção significativa para o total nacional. Em Santa Catarina, os dados da Conab referentes à última safra apontam para a colheita de 1,178 milhão de toneladas de arroz.
O Estado é responsável por 70% da produção de arroz no Brasil. Os pacotes de arroz importado serão destinados às regiões metropolitanas do país, que serão definidas com base em indicadores de insegurança alimentar. Segundo a portaria, caberá à Conab “estabelecer o limite máximo de venda por comprador e por consumidor”.
De acordo com ele, a maior parte do cereal importado pelo Brasil provém do Paraguai. “Das 400 mil toneladas importadas no primeiro quadrimestre deste ano, 265 mil toneladas vieram do país vizinho, 60 mil da Tailândia, outras 57 mil do Uruguai e 7 mil da Argentina”.
É verdade que o MST é o maior produtor de arroz do Brasil?
Na ocasião, o movimento chegou a visitar a sede da Globo para entregar uma cesta de produtos aos apresentadores, com destaque para os sacos de arroz da marca Terra Livre, do MST. O MST não é apenas o maior produtor de arroz orgânico do Brasil, mas também da América Latina.
Segundo dados do Ministério da Economia, as vendas do produto ao exterior subiram 81,5%, entre janeiro e agosto deste ano, na comparação com o mesmo período de 2019. Entre os países que mais compraram o arroz brasileiro, estão vizinhos e nações da América Central, Europa e África.
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado. Mesmo com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a safra gaúcha de arroz, que atende 70% do consumo nacional, deverá ser apenas 1,24% menor do que no ano anterior, atingindo 7,15 milhões de toneladas.
“É um nicho muito específico, que atende uma fatia muito pequena da população. E para conseguirem viabilizar isso, eles têm que vender muito caro”, observa o analista.
A iniciativa busca recompor os estoques e evitar especulação financeira e estabilizar o preço do grão nos mercados brasileiros. A aquisição foi definida pela Medida Provisória 1.217/2024, editada após tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul, que responde por 68% de todo arroz produzido no Brasil.
O estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil com cerca de 70% de toda a produção atual. Sua localização geográfica, clima favorável e solo propício para o cultivo do arroz são fatores que contribuem para esse destaque.
De 80% a 98% do arroz importado pelo Brasil nos últimos cinco anos têm origem em campos da América do Sul. Das 974 mil toneladas importadas em 2020, 80% vieram do Paraguai, com 480 mil/t, Uruguai, 195 mil/t e Argentina, 97 mil/t.
Sendo comercializado acima de R$ 100 a saca, a elevação estaria acontecendo por uma soma do superaquecimento da demanda mundial provocada pela pandemia de covid-19, aliada à forte valorização do dólar frente ao real e à falta de incentivo à atividade orizícola no Brasil nos últimos 10 anos.
Após o governo federal derrubar uma liminar que suspendia o leilão de arroz marcado para as 9h desta quinta-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) comprou 263 mil toneladas do grão no mercado internacional.
As principais marcas de arroz do movimento são Terra Livre, Raízes do Campo e Campo Vivo. Martielo Webery é engenheiro agrônomo, nasceu e se criou no Assentamento Segredo Farroupilha, na cidade de Encruzilhada do Sul (RS) e trabalha na área da comercialização da Cootap.
Na quarta-feira, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o Brasil vai comprar arroz preferencialmente do Paraguai para abastecer os estoques. Segundo o ministro, também serão considerados outros países do Mercosul, dada as facilidades logísticas e tarifárias.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse no UOL News da manhã desta sexta-feira (10) que não há risco de falta de alimento nos supermercados e que a população não precisa comprar mais do que já consome.