Índice de reciclagem de latas de alumínio foi de 99% em 2021 e Brasil se destaca como recordista mundial. O Brasil é líder mundial na reciclagem de latas de alumínio para bebidas. Em segundo lugar está o Japão.
O Brasil é recordista mundial no recolhimento e reciclagem de latas de alumínio. Em 2021, 98,7% das latas comercializadas em todo o país foram reutilizadas, o maior volume da história.
Por que o Brasil é o país que mais recicla alumínio?
Latinhas de alumínio tem disponibilidade de distribuição por todo o território nacional, sem interrupções sazonais e sua coleta e compactação são simples de realizar, fatores que somam pontos a favor.
Este ano, saiu a lista dos países que mais reciclam no mundo, e com mais de 60% dos resíduos sólidos urbanos sendo reciclados, a Alemanha está no topo.
O que faz com que o Brasil seja campeão na reciclagem de latas de alumínio?
"Isso é resultado do investimento da indústria do alumínio no sistema de reciclagem. Criamos pontos de coleta em todo o país e uma rede logística estruturada, que faz esse material chegar às fábricas, onde é reaproveitado. E, claro, contamos com o trabalho eficiente, dedicado e fundamental dos catadores".
Brasil é o país que mais recicla latinhas de alumínio no mundo
Qual o país líder mundial em reciclagem?
Os alemães têm a política pública de resíduos mais eficiente do mundo. Seu elevado índice de reaproveitamento permitiu que o país estipulasse a meta de alcançar os 100% até 2020. Isso significaria anular a necessidade de aterros, que hoje recebem apenas 1% do lixo produzido.
É melhor reciclar o alumínio ou produzir mais alumínio?
Diante disso, concluímos que a reciclagem do alumínio é parte importante do ciclo de vida do alumínio. Quanto mais aumenta a quantidade de reciclado, mais são minimizadas as emissões causadas pela fusão do metal usado.
O Brasil é um dos países que menos recicla no mundo ficando atrás de Yêmen e Síria e bem abaixo da média mundial que é de 9%. Dentre os maiores produtos de lixo plástico, é o que menos recicla.
O baixo índice de reciclagem pode ser explicado pela falta de conscientização da própria população, ao descartar inadequadamente o lixo e também pelas escassas ações públicas e privadas voltadas para o devido tratamento dos resíduos sólidos.
Florianópolis já é a capital que mais recicla no país e tem caminhado em ritmo acelerado em direção às metas do lixo zero. Com as ampliações em curso na seletiva, no mês de agosto, foram coletadas 938 toneladas de recicláveis, superando em 15 toneladas a quantidade recolhida em janeiro de 2022.
Um saco de náilon cheio de latinhas prensadas pesa 5 kg”, detalha. Para garantir os R$ 100, Maria precisa juntar, em média, 4.125 latinhas de alumínio.
Em São Paulo, o quilo da latinha de alumínio custa em média R$ 5, segundo levantamento feito pelo Terra. Além das latinhas, outros materiais também registraram desvalorização ainda maior, como a garrafa PET e as variações de papel.
“As latas de aço podem virar qualquer outra coisa produzida com aço, inclusive novas latas! Elas podem ser recicladas várias vezes sem perda das características originais do material, permitindo a produção de novos itens com a qualidade similar.
Quantas latinhas de alumínio são necessárias para dar 1kg?
Uma das perguntas mais comuns para quem está começando a recolher e vender latinhas de alumínio é: quantas latas são necessárias para formar um quilo da latinha? A resposta é que cerca de 67 latas de cerveja vazias correspondem a um quilograma de alumínio.
Não reciclável: Espuma, Esponja de cozinha, Tomadas, Acrílico, Bandejas de plástico, Embalagem Metalizada (Café e Salgadinho), Cabos de Panela, Isopor*. *O isopor pode sim ser reciclado, mas como a tecnologia necessária nesse processo é cara no Brasil, ele está lista de materiais não recicláveis.
Um dos principais obstáculos é a falta de infraestrutura adequada. Muitas cidades ainda não possuem sistemas eficientes de coleta seletiva, o que dificulta a separação e a destinação correta dos resíduos recicláveis.
Informações exclusivas obtidas pela CNN com a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) indicam que a economia brasileira perde R$ 14 bilhões todos os anos com o descarte incorreto do lixo reciclável.
Os Estados Unidos produzem a maior quantidade de resíduos do mundo e são um dos países desenvolvidos com menor capacidade de reciclagem. Os números previstos pelo Banco Mundial são alarmantes: se não forem tomadas medidas imediatas, até 2050 o lixo global terá aumentado 70% em comparação com os níveis actuais.
Já imaginou viver em um lugar em que quase todo o lixo produzido é reutilizado? Pois é, a Suécia, esse país de 10 milhões de habitantes, localizado no norte da Europa, recicla e reutiliza na geração de energia elétrica quase todo seu lixo. Apenas 4% do que é produzido anualmente é descartado em aterros sanitários.
De acordo com o estudo da WWF, preparado com dados do Banco Mundial, o Brasil produz anualmente 11,3 milhões de toneladas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia e à frente de países como Rússia, Indonésia e Alemanha.
O que acontece com as latinhas de alumínio descartadas?
Após a remoção das impurezas, a sucata de alumínio é prensada em fardos. Em seguida, é enviada aos centros de fundição, onde passam por um novo processo de triagem. Depois, as latas são trituradas e passam por um processo químico.
Descarte corretamente! Fabricado basicamente em areia e calcário, o vidro, além de ser infinitamente reciclável, é um dos materiais mais simples e eficientes para reciclar. É mais barato investir na reciclagem de vidro e fabricar produtos com materiais reaproveitados do que com matérias-primas virgens.