Andorra. Andorra é o país mais seguro contra desastres naturais devido à sua localização montanhosa e isolada, que o protege de muitos eventos climáticos extremos.
Vanuatu, um pequeno arquipélago do Pacífico sul distante 1.700 quilômetros a leste da Austrália, com 250 mil habitantes, é o país mais arriscado do mundo, o número 1 do índice. Está sujeito a terremotos, ciclones e pode ser coberto pelas águas se o nível do mar aumentar.
O levantamento ainda identificou os desastres ambientais no Brasil entre 1991 e 2022, quando foram registrados 23.611 eventos, 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados decorrentes de inundações, enxurradas e deslizamentos de terra.
Fora da rota dos grandes furacões, sem vulcões ativos e desprovido de zonas habitadas sujeitas a fortes terremotos, o Brasil não figura entre os países mais suscetíveis a desastres naturais.
“Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas. O Chile está ao longo do limite entre a placa oceânica de Nazca (parte do fundo oceânico do Pacífico) e a placa da América do Sul. Já o Brasil está no meio da placa Sul-Americana, longe das suas bordas”, explica Assumpção.
O Atlântico Sul não apresenta temperaturas maiores que 26ºC próximo à costa brasileira, o que impede a ocorrência de furacão. No Brasil, as massas de água oceânicas não apresentam temperaturas maiores que 26ºC, sendo essas registradas especialmente na Região Nordeste do país.
O maior incêndio brasileiro aconteceu no Gran Circo Americano, em 17 de dezembro de 1961, que deixou 503 mortos em Niterói (RJ). A tragédia foi provocada por um trapezista que disparou chamas contra a lona do circo, que pegou fogo.
A tragédia desta semana é a segunda pior catástrofe climática do País - também em 1967, uma enchente no Rio matou 785 pessoas. No topo da lista está uma epidemia de meningite de 1974 em São Paulo, ainda contabilizada pela ONU como o maior desastre natural do País.
Qual o lugar mais seguro do mundo contra desastres naturais?
Andorra é o país mais seguro contra desastres naturais devido à sua localização montanhosa e isolada, que o protege de muitos eventos climáticos extremos.
De acordo com a base de dados da PREVOTS, há 321 registros de danos por tornados (incluindo tromba-d'águas) em todo território brasileiro entre junho de 2018 até junho de 2023.
As chances de um tsunami atingir o Brasil futuramente são muito pequenas, praticamente nulas. Pensando em potenciais acontecimentos como uma forte erupção do Cumbre Vieja, as cidades do Norte e Nordeste do Brasil seriam as principais atingidas, com danos que se estenderiam do Amapá.
Era manhã do dia 26 de dezembro de 2004, e o mundo se preparava para mais uma virada de ano, quando a terra tremeu de forma violenta debaixo do Oceano Índico, 160 quilômetros a oeste da ilha de Sumatra, na Indonésia, no Sudeste Asiático.
Em 2023, o Canadá viveu a pior temporada de incêndios da sua História. As chamas, que varreram o país de Leste a Oeste, queimaram mais de 15 milhões de hectares, custaram a vida de oito bombeiros e obrigaram as autoridades a evacuar 230 mil pessoas.
Porto Alegre: enchente de 1941 durou 22 dias e deixou 70 mil desabrigados. As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul afetaram 425 cidades e mudaram a vida de quase 1,5 milhão de pessoas no estado.
A chamada tempestade eterna é um fenômeno natural raro que ocorre apenas na Venezuela. Elas ocorrem, em média, 150 dias a cada ano e duram até 10 horas em cada ocorrência. A região também carrega a fama de possuir a maior concentração de relâmpagos de todo o planeta.
A Grande Inundação do Rio Amarelo (Huang Ho) 1931 é considerada um dos piores desastres naturais já ocorridos em todos os tempos, em número de vítimas fatais.
Qual foi o ano mais violento da história do Brasil?
Foram 39,5 mil mortes violentas em 2023, o que representa a terceira queda consecutiva e, novamente, a menor da série histórica. Em 2022, foram registradas 41,1 mil mortes e, em 2021, 42,2 mil. O levantamento começou em 2007 e o maior número já registrado foi em 2017, com 59,1 mil mortes violentas.
Um estudo feito por pesquisadores americanos concluiu que os terremotos têm mais impacto na saúde humana que outros desastres naturais, como enchentes e furacões.
O Brasil encontra-se sobre a Placa Sul-Americana, bem como todo o subcontinente América do Sul. Essa placa possui mais de 43 milhões de km2 e cerca de 200 quilômetros de largura. A localização central do país sobre a placa faz com que aqui não haja tantas incidências de abalos sísmicos.
Somente 8% dos tsunamis ocorreram no Atlântico e nenhum deles foi no Brasil. Sorte a nossa, que vivemos bem no meio de uma placa tectônica, onde os abalos sísmicos são raros! Por outro lado, existem alguns registros históricos de pequenos tsunamis no nosso litoral, principalmente associados a ressacas marinhas.