Além desses quadros causados especificamente pelo calor, as altas temperaturas agravam doenças pré-existentes. O calor pode impactar gravemente sete órgãos: cérebro, coração, intestinos, fígado, rins, pulmões e pâncreas.
Resultado do estabelecimento de um bloqueio atmosférico que, além de impedir a formação de chuvas, tem elevado substancialmente as temperaturas, configurando uma onda de calor muito atípica para essa época do ano.
As ondas de calor provocam um aumento de mediadores inflamatórios no organismo humano, afetando, principalmente, os extremos de idade, gestantes, obesos e pessoas com doenças crônicas, agravando as doenças alérgicas, prioritariamente as alergias respiratórias, como asma e rinite, e de pele, como dermatite atópica.
A exposição ao calor excessivo apresenta riscos diretos à saúde e pode causar diversos problemas. Entre eles estão desidratação, náuseas, tontura, confusão mental e convulsões. Em casos extremos, as altas temperaturas podem levar o indivíduo à morte.
Estar exposto ao calor extremo associado ao tempo seco sem cuidados básicos pode causar alterações no organismo que trazem riscos à saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com a saúde mais fragilizada. Por isso, todo cuidado é pouco. O nosso corpo mantém uma temperatura interna em torno de 36 graus.
Onda de calor: por que quem tem problemas cardíacos corre mais perigo
O que o calor forte pode causar?
Altas temperaturas podem causar doenças cardiovasculares e respiratórias. As altas temperaturas trazem inúmeros problemas de saúde, desde desconforto pelo suor liberado, desidratação excessiva e até problemas cardíacos como a arritmia.
Isso pode ocasionar quadros de cansaço, dificuldade para respirar e alteração na frequência e volume de urina. O calor, inclusive, pode levar à morte em virtude de ataques cardíacos e derrames causados pelo esforço de tentar manter a temperatura corporal estável.
A maior temperatura registrada oficialmente até hoje no Brasil foi de 44,8°C em Nova Maringá, Mato Grosso, em 4 e 5 de novembro de 2020, na grande onda de calor daquele ano que teve uma primavera excepcionalmente quente como a de 2023, superando o recorde também oficial de Bom Jesus, Piauí, de 2005, de 44,7°C.
Desde o último dia 22 de abril, o Brasil enfrenta uma onda de calor fora do comum, e as previsões indicam que essa condição se estenderá até pelo menos o dia 10 de maio de 2024.
De acordo com o Alerta Rio, serviço de meteorologia da Prefeitura, a sensação térmica chegou a 52,7 graus Celsius (°C) às 8h da manhã em Guaratiba, na zona oeste da cidade.
Conforme a Climatempo, essa situação climática é decorrente de uma grande massa de ar seco e quente que ganhou força sobre o País no decorrer desta semana, atuando sobre praticamente todas as regiões.
O que está provocando essa onda de calor no Brasil?
A causa imediata para a onda de calor é a presença de uma grade massa de ar seco que cobre grande parte do pais. Os termômetros nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Rondônia chegar perto dos 40ºC, ou mesmo acima.
Quando vai fazer frio em 2024? O tempo seco e aberto que predomina neste momento na região central do Brasil favorece tanto a queda de temperatura durante a madrugada quanto a sua rápida elevação durante as tardes. Madrugadas geladas e tardes mais quentes que o normal devem ser o padrão do inverno no Brasil.
O mês de maio de 2024 termina com destaque para a primeira onda de frio no país e uma queda mais brusca de temperaturas em vários estados do centro-sul brasileiro. Várias capitais, registram, desde terça, recordes seguidos de temperaturas mínimas!
“Agora estimo que há uma probabilidade de aproximadamente 95% de que 2024 supere 2023 como o ano mais quente desde que os registros de temperatura da superfície global começaram, em meados de 1800”, disse Zeke Hausfather, cientista investigador da organização sem fins lucrativos norte-americana Berkeley Earth.
A estação mais fria do ano tem data e horário para iniciar em 2024: será no dia 21 junho, às 17h51 (de Brasília), conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Quando a temperatura está muito alta, os vasos sanguíneos periféricos se dilatam para aumentar a circulação sanguínea e, assim, aumentar também a troca de calor corporal com o ambiente. É uma tentativa de resfriar o organismo. No entanto, isso faz com que o coração trabalhe mais, aumentando o risco para infartos.
Para amenizar os efeitos negativos das altas temperaturas, alguns cuidados são fundamentais. O principal deles é beber bastante água, mesmo antes de sentir sede, para manter o corpo hidratado. Além disso, a água também ajuda a manter a temperatura do corpo mais resfriada, reduzindo os riscos de uma insolação.
São necessários dois principais fatores climáticos para que ela se desenvolva: massas de ar quente e seco e bloqueios atmosféricos. No ano passado, Brasil viveu 9 ondas de calor e, neste ano, enfrenta a terceira.
Colocar uma garrafa de água gelada para resfriar áreas de dobras do corpo, como as axilas; Se possível, priorizar horários de trabalho no início da manhã, evitando os horários de maiores altas na temperatura; Deixar a casa mais ventilada durante o período noturno e mais fechada durante o dia.
O que fazer para aliviar o calor na hora de dormir?
Se manter hidratado e beber água fria antes de se deitar para aumentar a sensação de frescor. Manter as janelas abertas para facilitar a ventilação e usar o ar-condicionado ou ventilador para diminuir o calor no ambiente. Não fazer exercícios físicos durante à noite.
Ao perceber sintomas como mal estar, fraqueza ou sensação de desmaio, ações como procurar um local mais fresco e arejado, deitar imediatamente e afrouxar as roupas podem ajudar, mas é preciso também procurar imediatamente um posto de assistência médica para ser atendido.