Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar. O nome científico da doença é "Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)".
A principal causa de morte associada ao lúpus, doença autoimune que causa dores e pode afetar órgãos vitais, foi infecção, seguida de complicações cardiovasculares e renais, de acordo com um novo estudo que analisou o panorama da doença na população brasileira entre os anos de 2000 e 2019.
Outro complicador é que a atividade da doença (e o seu tratamento) aumentam o risco de infecções oportunistas. Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.
Evitar fatores que podem levar ao desencadeamento da atividade do lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta; tratar as infecções; evitar o uso de estrógenos e de outras drogas; evitar a gravidez em fase ativa da doença e evitar o estresse são algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida ...
As pessoas com lúpus eritematoso sistêmico apresentam 1,15 % mais chances de desenvolver câncer e mais de 2,5% de chances de desenvolver doenças hematológicas malignas, como o linfoma e a leucemia.
Infecção: tanto a doença quanto o tratamento do Lúpus atacam o sistema imunológico da pessoa, o que abre espaço para entrada de infecções. As mais comuns são no trato urinário e respiratório. Câncer: o lúpus também pode provocar o surgimento de tumores ou agravar os que a pessoa tiver.
O Projeto de Lei 1456/23 equipara pessoas com lúpus à pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. O texto garante aos portadores da doença os direitos previstos em lei para pessoas com deficiência, como o direito a não discriminação e a atendimento prioritário.
Nesse quadro clínico, surgem erupções cutâneas vermelhas, redondas e salientes que, às vezes, podem evoluir para alguma perda da pele com formação de cicatrizes e perda de cabelos ou pelos nas áreas afetadas. As erupções se acumulam em áreas da pele expostas à luz, como o rosto, o couro cabeludo e as orelhas.
O lúpus, geralmente, faz a pessoa desenvolver tendência a engordar, então é preciso cuidado redobrado. Com uma dieta disciplinada, sem sal e açúcar, Ana Geórgia conseguiu perder 14 quilos. Se em abril de 2013, ela pasava 76 quilos, em maio deste ano a balança passou a registrar 62 quilos.
– O lúpus é uma doença autoimune cujo tratamento pode incluir medicamentos imunossupressores que também são usados na quimioterapia; – O lúpus não é parecido ou relacionado ao HIV (vírus da imunodeficiência humana) ou AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida).
O tratamento do Lúpus, assim como para outras doenças crônicas como câncer, hipertensão e diabetes, é mais paliativo e tem por objetivo controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa. Isso porque, até o momento, Lúpus não tem cura.
– a pessoa com lúpus deve engravidar com a doença em remissão, ou seja, inativa por pelo menos seis meses; – antes da gravidez, o uso de algumas medicações, como os imunossupressores, deve ser interrompido, para a segurança da saúde do bebê.
A forma mais comum de lúpus cutâneo crônico é chamado de lúpus discoide. Esse lúpus aparece como lesões circulares, em forma de disco, geralmente no couro cabeludo, o face e, às vezes, em outras partes do corpo. As lesões do lúpus discoide podem ser vermelhas, escamosas e profundas.
Tanto o lúpus quanto a epilepsia podem ser incapacitantes e ser causa de aposentadoria por invalidez quando a inspeção médico-pericial detectar um grau de disfunção social e laboral que inviabilize os serviços. O projeto ainda será analisado pelas comissões do Senado.
Até agora, uma quantidade crescente de pesquisas tentou revelar a incidência de câncer em pacientes com LES, e vários estudos demonstraram com sucesso que o LES está significativamente associado a riscos aumentados de câncer de tireoide, câncer de colo do útero e câncer hematológico.
Restrinja os cereais processados e açucarados. Proteínas: somente um quarto do seu prato deve ser de proteínas. Escolha carnes brancas (peixe, frango sem pele nem gordura), legumes (feijão, lentilha) nozes e avelãs como as principais fontes de proteínas.
Autocuidado: manter a alimentação saudável, repouso adequado e higiene para evitar infecções e não forçar alterações no sistema imunológico. Autoconhecimento: evitar situações de estresse emocional que podem reativar a doença e reconhecer os sinais do corpo de que é preciso antecipar a consulta ao médico.
Utilize grupos de apoio. São importantes para a pessoa com lúpus, seus familiares, amigos e para aqueles que ajudam com os cuidados. Você aprenderá sobre a diversidade de sintomas e formas de cuidado, incluindo massagens e exercícios moderados, bem como boas práticas médicas.
Os distúrbios do sistema musculoesquelético e do tecido conjuntivo foram mencionados como a causa subjacente de morte em 77,5% dos casos; também foram observadas doenças do sistema circulatório e infecciosas e parasitárias, embora em menor frequência.
PROGNÓSTICO: Com o avanço das opções terapêuticas nas últimas décadas, a expectativa de vida dos pacientes aumentou significativamente. Atualmente, 80% das pessoas com Lúpus permanecem vivas após 15 anos de doença.
A comunicação permanente entre o cérebro e o sistema imune leva a que, por um lado, as emoções negativas e o estresse possam ativar o lúpus; e, por outro lado, a que o lúpus ativo também possa provocar mudanças nos estados de ânimo e emoções negativas.