É necessário considerar que existem diferentes tipos de câncer de tireoide, como o carcinoma papilífero, folicular, medular e anaplásico. Os três primeiros tendem a ser menos agressivos e têm altas taxas de cura, enquanto o carcinoma anaplásico é muito raro, mais agressivo e tem um prognóstico mais desfavorável.
Os carcinomas bem diferenciados são os tipos mais frequentes. Dentre eles estão o papilífero (entre 50% e 80% dos casos), o folicular (de 15% a 20% dos casos) e o de células de Hürthle. Existem ainda os carcinomas pouco diferenciados (cerca de 10% dos casos) e os indiferenciados (também cerca de 10%).
As chances de cura do câncer de tireoide são altas, especialmente para os tipos papilífero e folicular, com taxas de sobrevivência de 5 anos acima de 98% quando diagnosticados precocemente. As chances de cura do câncer de tireoide variam conforme o tipo e estágio da doença, bem como fatores individuais do paciente.
Os tipos mais comuns de câncer de tireoide são o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular. O carcinoma papilífero representa mais de 80% dos casos, desenvolve-se nas células foliculares e tem crescimento lento.
O hipertireoidismo é a condição que leva a tireóide a produzir hormônios excessivamente. Esta é uma das doenças da tireoide mais graves e pode induzir a problemas no coração e nos ossos. Ele afeta, sobretudo, a mulheres de 20 a 40 anos, mas também pode se instalar em homens e idosos.
Câncer de Tireóide - Vídeo para quem acabou de descobrir! | Dr Jônatas Catunda
Qual é a tireoide perigosa?
O nódulo na tireoide é mais preocupante quando caracterizado por nódulos com bordas irregulares, pacientes com alterações na voz, pacientes com nódulos que já possuem casos de câncer na família e pacientes que já foram submetidos a sessões de radioterapia, principalmente na região da cabeça e do pescoço.
As principais doenças da tireóide acontecem quando esse hormônio está em falta (hipotireoidismo) ou em excesso (hipertireoidismo). Um problema bastante comum da tireóide é o seu aumento de tamanho, chamado de bócio. Outra doença da tireóide, bem menos comum, mas bastante grave, é o câncer de tireoide.
Cintilografia com iodo – ajuda a determinar se um caroço no pescoço pode ser câncer de tireoide. Também é usado em pessoas que já foram diagnosticadas com câncer de tireoide diferenciado (papilar, folicular ou de células de Hürthle) para verificar se ele se espalhou.
Em termos físicos, os pacientes podem apresentar sintomas mais graves, como um aumento perceptível de nódulos no pescoço, dificuldade para engolir ou respirar, e uma alteração na voz que não melhora. Estes sinais podem indicar que o câncer de tireoide está se espalhando para os tecidos e órgãos ao redor.
Em termos de mortalidade no Brasil, ocorreram, em 2020, 837 óbitos por câncer de tireoide (0,4 por 100 mil). Nos homens, foram 288 óbitos (0,28 por 100 mil), e, em mulheres, 549 (0,51 por 100 mil) (BRASIL, 2022; INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, 2020a).
O câncer na tireoide é decorrente do crescimento de nódulos malignos, ou tumores, nessa glândula. Na maioria dos casos, os nódulos que aparecem no pescoço não são cancerosos, mas é importante que sejam investigados por um médico.
Conhecer o estágio da doença ajuda na definição do tipo de tratamento e a prever o prognóstico do paciente. No câncer de tireoide os estágios variam de 1 a 4, onde o estágio 4 significa que a doença está mais disseminada. E dentro de um estágio, uma letra anterior significa um estágio inferior.
As opções de tratamento para o câncer de tireoide podem incluir cirurgia, iodoterapia, hormonioterapia, radioterapia, quimioterapia e terapia alvo. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados.
Quem já teve câncer de tireoide pode ter outro tipo de câncer?
As pessoas que tiveram câncer de tireoide ainda podem ter outros tipos de câncer. Para saber mais, consulte nosso conteúdo sobre Risco de desenvolver um segundo câncer de tireoide. Algo que ajuda muito ao paciente com câncer de tireoide a enfrentar a doença é o apoio e a força que ele recebe.
Esse câncer tende a se espalhar (passar por metástase) por meio dos vasos linfáticos aos nódulos linfáticos e por meio do sangue ao fígado, pulmões e ossos. O câncer medular de tireoide pode surgir juntamente com outros tipos de câncer endócrino, constituindo a denominada síndrome neoplásica endócrina múltipla.
Os sinais e sintomas de câncer de tireoide podem incluir caroços ou inchaço no pescoço, rouquidão, tosse constante, dificuldade para engolir, entre outras manifestações.
A cirurgia, conhecida como tireoidectomia, é um procedimento extremamente seguro. É realizado com anestesia geral, mas costuma durar no máximo duas horas. De maneira geral, o tempo de internação é de apenas um dia e o pós-operatório dura cerca de duas semanas.
A cirurgia de tireoide é feita em centro cirúrgico, sob anestesia geral. Em média, o procedimento leva duas horas. A tireoidectomia total, especificamente, consiste na retirada radical da tireoide. Trata-se da técnica mais realizada para abordar o tumor maligno na região.
Quais as chances de cura de um câncer na tireoide?
Raramente pode se espalhar para os pulmões ou ossos. Atinge as mulheres duas vezes mais frequentemente que os homens. A idade do paciente típico é de 30 a 50 anos. Se detectado enquanto o tumor é pequeno (menos de 1 cm) e confinado à glândula tireoide, a taxa de cura é muito alta, perto de 100% em pacientes jovens.
O nódulo na tireoide é perigoso quando o nódulo é maligno. Porém, o nódulo maligno assim como o benigno tem tratamento. Vale ressaltar que toda questão de saúde não deve ser encarada como um perigo, mas caso dê atenção médica.
Dor na parte anterior do pescoço, às vezes, irradiando para a região dos ouvidos. Rouquidão ou outras alterações na voz que não desaparecem. Dificuldade para engolir. Problemas respiratórios.
Estima-se uma sobrevivência global de 95% para os carcinomas papilíferos, 77% para os foliculares e 85% para os medulares (linfonodos negativos) e de 40% para aqueles que apresentam invasão ganglionar. Verificamos que existem importantes limitações para que se tenha informação real e total do número de óbitos por CT.
Carcinoma anaplásico: é o tipo de câncer de tireoide mais agressivo, e tende a responder pior ao tratamento. Ocorre em cerca de 1 a 2% dos casos, em sua grande parte em mulheres acima dos 60 anos.